INICIANTE
De acordo com as dicas dadas, temos que max + zal = thu + huth = ci + sa = 7.
Também é dito que o número 3 possui um significado mágico e que o número “ci” aparece muitas vezes no Livro da Múmia, que é um livro religioso. Logo, ci=3 e sa=4
Os pares de palavras dados nós podemos dividir em três grupos:
ci clenar; ci atr; ci mesur; ci vinacr; ci thuscur;
thu clan; thu at; thu mezu; thu vinac; thu thuscu;
zal clenar; zal atr; zal mesur; zal vinacr; zal thuscur
É fácil ver que as palavras depois dos números são as mesmas nos dois grupos, mas elas são diferentes (como se tivessem sofrido alguma declinação) no grupo do número “thu”. Sabemos que “ci” é 3, então as palavras depois dele estariam concordando com ele, ou seja, estariam no plural, assim como no número “zal”. Logo, zal=2 e thu=1. Então, max=5 e huth= 6.
Organizando a resposta: 1=thu | 2= zal | 3= ci | 4=sa | 5= max | 6= huth
Agora podemos ir para a segunda parte da questão. Precisamos achar uma forma de relacionar as palavras do provérbio com os números nos dados.
Para isso, teremos duas maneiras: a ordem das palavras no provérbio ou o número de letras que cada palavra tem (podemos ver que a menor palavra possui apenas 1 letra e a maior 6.
Para a primeira maneira, nós vamos ter a seguinte resposta:
Volote = 1 (thu) | i=2 (zal) | va=3 (ci) | est=4 (sa)| caius=5 (max) | urti=6 (huth)
Para a segunda:
1=i (thu)| 2= va (zal) | 3= est (ci) | 4= urti (sa) | 5= caius (max) | 6= volote (huth)
INTERMEDIÁRIO
Podemos ter certeza de que, em práctico, se escreve da esquerda para a direita por causa da palavra “ye” que é a penúltima: teríamos duas opções, uma com apenas um símbolo (lendo da esquerda a para a direita) e outra com quatro símbolos (lendo da direita para a esquerda).
Podemos escrever cada sílaba em cima de um símbolo e descobrir as demais:
Comparando as sílabas, podemos ver que elas seguem um padrão: as sílabas com a letra ṁ sempre possuem um ponto do lado direito e há uma mudança padrão de alguns traços que variam de acordo com a vogal.
Quando a vogal é “a”, o símbolo não muda, quando é “e”, há um traço (no topo do símbolo) para a esquerda, o mesmo para a vogal “i”, mas o traço é para a direita e pra cima (exemplos “ti” e “pi”). E para o “ā” podemos ver que o traço no topo do símbolo é para a direita.
Com isso, podemos descobrir mais palavras no texto:
Ainda precisamos descobrir alguns símbolos. Vamos analisar as palavras que a questão dá (etaṁ, pari, nocujane, ca, esame, ichisu, dhaṁmavaḍhiyā).
- “etaṁ” pode ser a segunda palavra da penúltima linha.
- “ca” pode ser terceira palavra da última linha, já que é a única palavra de uma sílaba que ainda não descobrimos o símbolo.
- “ichisu” pode ser a quinta da segunda linha (é a mesma da sexta da última linha), já que é a única palavra de três sílabas que ainda não decobrimos nenhum símbolo (não seria a última da penúltima linha porque se considerarmos “etaṁ” sendo a palavra que dissemos, essa palavra iria começar com “e” e não com “i”)
- “esame” pode ser a última da penúltima linha já que, seguindo como consideramos nos itens anteriores, começa com “esa”.
- “dhaṁmavaḍhiyā” pode ser a primeira da terceira linha.
- “nocujane” pode ser a terceira palavra da terceira linha, já que começa com a consoante “n” (ainda não sabemos que marcação de vogal é essa) e termina com “ne”
Ficaria sobrando a palavra “pari”, ou seja, essa é a resposta do item A.
Agora, organizaremos os dados. As consoantes são:
As marcações das vogais (Não há marcação quando a vogal é “a”):
Algumas também aparecem sozinhas:
A marca de nasalização é feita com um ponto do lado direito do símbolo.
Agora, vamos para o item C. Com os dados organizados, fica bem mais simples de responder: evamapipacatesu, dhaṁmā e samādiyāmi.
AVANÇADO
Podemos dividir os números da seguinte forma:
22 meji lel ogun
31 mokan lel ogbon
35 marun dil ogoji
50 adota
58 meji dil ogota
64 merin lel ogota
70 adorin
78 meji dil ogorin
93 meta lel adorun
99 mokan dil ogorun
Os números que possuem unidade de 5 para cima utilizam a partícula “dil”, e os outros a “lil”: podemos dizer que essas partículas representam algum tipo de operação matemática, pois se repetem várias vezes.
Vemos que o número “58” tem partes em comum com dois outros números: 22 (meji – lembrando que esse é menor que 10, por causa da dica dada) e 64 (ogota). Parando para pensar o que seria cada um desses números, iremos chegar à seguinte conclusão: “ogota” é 60 e “meji” é 2, pois 60-2=58. Dessa forma, “merin” é 4 (60+4=64) e “ogun” é 20 (20+2=22).
Veremos que o mesmo funciona para os outros números, e podemos concluir que a estrutura de formação dos números em ioruba é:
Unidade + dil/lel + dezena
“lel” é usado quando a unidade é menor que 5 e significa adição. “Dil” é usado para unidades maiores ou iguais a 5 e significa subtração. No caso do “dil”, o que ficará no espaço “dezena” será a dezena seguinte.
Podemos ver também que um fenômeno diferente acontece com as dezenas a partir de 50: aparece “ad” no início de algumas, no lugar de “og”. Precisamos descobrir o que é isso.
Sabemos que “ogota” é 60 (seguindo a estrutura montada anteriormente) e “adota” 50. Assim como, também seguindo a estrutura, “adorun” é 90 e “ogorun” 100. Então, podemos dizer que a partir de 50, as dezenas são montadas de uma forma diferente:
Ad + (próxima dezena – og)
Importante lembrar que essa estrutura só é válida para os números acima de 50 que tem unidade menor do que 5.
Organizando os dados:
Mokan= 1
Meji= 2
Meta= 3
Merin= 4
Marun= 5
Ogun= 20
Ogbon= 30
Ogoji= 40
Adota=50
Ogota=60
Adorin= 70
Ogorin= 80
Adorun= 90
Agorun= 100
Lel= +
Dil= -
Indo para os itens. O primeiro item é rápido, já que temos todos os dados anotados:
Merin=4, meji=2, marun=5, meta=3
Item B:
Ogbon=30
Mokandiladota = 50 – 1 = 49
Merinleladorin= 4 + 70 = 74
Mokanlelogorin= 1 + 80 = 81
Item C=
16 = 20 – 4 = merindilogun
40 = ogoji
53= 3 + 50 = metaleladota
100= ogorun