INICIANTE
Pela Lei do Deslocamento de Wien temos:
INTERMEDIÁRIO
Se o universo é plano e feito somente de matéria, pode-se partir da gravitação de Newton:
Mas, :
Mas, , onde é a distância comóvel:
(Equação da aceleração na formulação newtoniana)
Substituindo na equação do parâmetro de desaceleração:
Para encontrar a densidade crítica, partiremos da equação da aceleração na formulação newtoniana. A densidade crítica é, por definição, a densidade de um universo descrito por geometria euclideana, isto é, com curvatura zero.
Multiplicando a equação por
Notando-se que e que , temos:
Para um universo plano, ;
logo:
mas,
Resolvendo para
O parâmetro de densidade será:
Dividindo por :
AVANÇADO
a) Primeiramente, devemos converter para coordenadas eclípticas:
Figura 1: esfera para conversão de coordenadas equatoriais (2019) em coordenadas eclípticas, a distância angular entre os pontos e é .
Pela lei dos cossenos, obtemos a latitude eclíptica:
Pela lei dos senos, obtemos a longitude eclíptica:
Agora, convertamos as coordenadas de 2019 para as da data. Para isso, calculemos a variação na longitude eclíptica:
Logo:
Figura 2: esfera de precessão.
Calculemos o ângulo :
Aplicando a lei dos cossenos no triângulo Estrela - PCN2019 - PNE:
Calculemos a declinação de Sírius na data:
Aplicando a lei dos cossenos no triângulo Estrela - PCN Data - PNE:
Agora, calculemos a ascensão reta na data:
Figura 3: esfera para conversão de coordenadas eclípticas em equatoriais da data, a distância angular entre os pontos e é .
Pela lei dos senos:
b) De agora em diante, não serão mais usados os códigos 2019 e Data, pois todos os ângulos serão trabalhados na data.
Para calcular o tempo sideral, lembremos a sua definição:
Calculemos , o ângulo horário:
No nascer, o ângulo horário será:
Logo, t será:
c) Para obter a longitude eclíptica do Sol, primeiro deveremos conhecer sua ascensão reta. Como não podemos assumir que o Sol esteja na mesma declinação de Sírius, necessariamente, não podemos dizer que seu ângulo horário é o mesmo. Temos a equação , com duas incógnitas. Para resolver o problema, precisamos de outra equação também com essas duas incógnitas.
Similar ao que fizemos para Sírius, temos:
No entanto, podemos encontrar em função de
Figura 4, conversão de coordenadas eclípticas em equatoriais do Sol. Créditos: BOCZKO, Roberto - Conceitos de Astronomia.
Pela lei do cosseno-cosseno:
Substituindo:
Temos a nossa segunda equação!
sejam
Logo:
Pelo seno da soma, temos:
Seja e
Resolvendo para v:
Elevando a equação ao quadrado:
Da figura 4 e da lei do cosseno-cosseno, tiramos que:
d) Os equinócios ocorrem quando a longitude eclíptica do Sol é ou .
, onde N é o número de dias.
Resolvendo para N:
Onde
Resolvendo:
; ou o dia 44 da Colheita
; ou o dia 107 da Cheia
e)Os solstícios ocorrem quando o Sol tem longitude eclíptica e .
Utilizando a mesma equação do item D:
; ou o dia 15 da Cheia.
; ou o dia 78 da Emergência.