Escrito por Matheus Ponciano
Iniciante:
Desconsiderando o efeito da resistência do ar no corpo durante seu movimento, o sistema se torna conservativo. Podemos então conservar energia mecânica durante o seu movimento, e utilizá-la para descobrir a altura do prédio.
Tratando como o sistema sendo conservativo (desconsiderando o efeito de resistência do ar), podemos conservar a energia mecânica do sistema. Conservando então a energia entre o instante que ele foi lançado do prédio até o instante que ele é parado pela mola, pondo o nível de referência no solo e considerando que o corpo é parado pela mola nas proximidades do chão, temos que:
Substituindo os valores e convertendo a deformação da mola pro S.I.:
Intermediário:
A onda do microondas ao incidir no prato se dividirá em 2 partes, uma parte que reflete e outra parte que entra no prato, reflete na face oposta e sai do prato. Estes percursos apresentam diferentes caminhos ópticos, tendo então uma diferença de fase entre as ondas.
As microondas são ondas eletromagnéticas, se movendo então na velocidade . Desta forma podemos descobrir o comprimento de onda desta onda utilizando a relação:
A onda ao incidir em uma das faces do prato, terá uma parte refletida e a outra parte irá entrar no prato, refletindo então depois na face oposta do prato e saindo dele. Considerando a incidência normal, a porção da onda que atravessa a primeira face do prato percorrerá uma distância de , onde é a espessura do prato. Por fazer isto em um meio de índice de refração , o caminho óptico feito por esta onda é:
A parte da onda que não entrou no prato por refletir em um meio menos refringente que o do outro lado do dioptro inverte sua fase, somando a sua fase atual. Ocorrerá então a interferência entre as duas ondas. Suas fases logo após saírem do prato é:
P/ porção que reflete:
P/ porção que entra no prato:
Onde , que é o número de onda.
Para que ocorra o máximo de reflexão, a interferência entre elas deve ser construtiva. A diferença de fase entre elas deve ser então:
Onde é um natural. Temos então:
O caso mínimo é quando , tendo então:
Avançado:
Uma onda eletromagnética ao incidir numa superfície exerce nesta uma pressão chamada pressão de radiação. Esta pressão é devido a luz possuir momento linear e energia.
Suponhamos que em um intervalo de tempo , fótons colidam com a superfície. Há então 2 possibilidades para a colisão do fóton com esta superfície: ou ao colidir o fóton é absorvido por ela, ou ele é refletido. Vejamos ambos os casos:
Caso : Fóton absorvido:
O fóton possui momento e irá colidir com o plano sendo absorvido. A imagem acima está virada apenas para efeito de visualização. Como o fóton é absorvido ao colidir com o plano, temos que a variação de momento no eixo x é:
Caso : Fóton refletido:
Neste caso o fóton possui momento e irá colidir com o plano sendo refletido. Ao ser refletido, seu momento no eixo x é invertido, tendo então que a variação de momento neste caso é:
Dos fótons que colidem apenas uma parte reflete, sendo esta parte:
Então a parte absorvida corresponde a fótons. Desta forma, neste tempo a variação total de momento é:
Isto pegando apenas o módulo.
Tendo que a força resultante é definida por:
Temos que a força resultante exercida na superfície é:
Todos os termos na parte do numerador são constantes independentes do tempo, sendo características ou do feixe ou da superfície, exceto o número de fótons incidentes, que depende do tempo. Devemos achar então quanto vale . Para isto, vejamos como fica a imagem com o feixe incidindo na superfície:
Tendo que o feixe de luz possui uma área transversal , nós temos que no intervalo , o feixe se movimenta de uma distância . O número de fótons pode ser descoberto a partir do volume deslocado do feixe. Temos que:
Podemos tirar também da imagem que a área que o feixe incide na superfície vai ser:
Dessa forma, a força exercida na superfície é:
E a pressão exercida na área de incidência na superfície é:
Para ficar em função de :
Logo: