A Olimpíada Iberoamericana de Química (OIAQ) é uma competição anual para estudantes do ensino médio, escolhidos previamente por processos seletivos nacionais. Cada delegação é composta por até quatro alunos (menores de 19 anos) e mentores - no caso do Brasil, os quatro alunos são os mesmos que representaram o Brasil na IChO (Olimpíada Internacional de Química), exceto no caso em que um aluno não obteve medalha na IChO (nesse caso, é chamado o quinto da seleção brasileira para substituí-lo).
A primeira OIAQ ocorreu na Argentina, em 1995 e vem acontecendo anualmente desde então. O Brasil é o país que mais vezes organizou o evento, tendo sido sede quatro vezes: duas no Rio de Janeiro (1997 e 2007) e duas em Teresina (2011 e 2015).
Na 23ª OIAQ, sediada em El Salvador, tomaram parte 14 países da América Latina, além de Portugal e Espanha, totalizando 16 países participantes.
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Preparação
Diferentemente da IChO, a OIAQ não disponibiliza previamente um conjunto de problemas preparatórios. Assim, qualquer assunto dentro de seu programa pode ser abordado, porém não há temas avançados ou muito específicos. Os livros indicados são os mesmos que aqueles indicados para a IChO, uma vez que seus programas são muito parecidos.
Além do Curso de Aprofundamento e Excelência em Química (Fase V da OBQ), há um curso laboratorial para os cinco primeiros colocados na fase VI da OBQ.
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Programação
Durante uma semana, os estudantes ficam no país-sede sob responsabilidade da organização do evento. As provas ocorrem em dias consecutivos, sendo a prática realizada no dia seguinte à cerimônia de abertura e a teórica, no dia seguinte. Nos outros dias, há passeios e festas para os participantes.
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Prova
A prova teórica vale 60% da nota final e a prática, os outros 40%. Cada prova é traduzida para o português pelos mentores na véspera da sua realização; caso haja algum problema na tradução, o aluno pode pedir e analisar a prova original, em espanhol.
Cada prova apresenta meia hora de tempo de leitura e depois desse tempo o aluno dispõe de 4 horas e meia para realizar o exame.
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Premiação
São distribuídas medalhas de ouro, prata e bronze. Além disso, estudantes que não obtiveram medalha, mas resolveram de forma totalmente correta pelo menos um dos problemas, ganham menção honrosa.
Na edição da competição em 2018, o Brasil obteve os dois primeiros lugares individuais da competição (primeiro e segundo ouros), além de uma prata e um bronze - melhor resultado conjunto de todos os países da competição.
Para mais informações, acesse o site:
Site da OIAQ 2018