Iniciante
A análise dimensional nos permite achar essa área só com alguns simples argumentos, a área tem dimensão de comprimento ao quadrado, logo nossas grandezas devem se combinar tal que a dimensão no final seja a mesma dimensão de área.
Precisamos ter conhecimento que:
Nossa área é do tipo:
Aplicando dimensão nos dois lados:
Igualando os termos de M, L e T:
(Proporcional ao quadrado da massa)
Intermediário
A partícula n está do lado da mola n e n+1, esse fato não se aplica aos extremos, o que acarretaria problemas com a nossa solução, mas podemos pensar em algo pra resolver isso. Vamos corrigir esse fato tirando a primeira mola e a mola N da oscilação, se elas ficarem fixas não precisamos nos preocupar com o efeito de suas oscilações no sistema(n vai de 0 até N-1), a numeração da mola vai de 1 até N-1.
A partícula N estar parada implica:
Para qualquer t
e a 0 estar parada:
Para qualquer t
Sabendo que:
(S é a constante da mola , melhor parar não confundir com o k da função horária)
Sendo x a deformação da mola, mas a deformação da mola n é dada por x(n)-x(n-1)
Desse modo temos:
Vamos desenvolver x(n+1)+x(n-1):
Mas
Logo:
Contudo, a mola no começo e no fim deve ficar parada, logo:
(Com p inteiro) (L é o tamanho da cadeia, quase constante)
Avançado
Sabendo que cada possibilidade obedece a estatística de boltzmann individualmente:
Mas , em que N é o número de partículas no estado e E é a energia de uma partícula nesse estado.
Para achar o número de ocupação médio podemos usar uma média ponderada:
Número médio de partículas
Chame 1/KT de y
Veja bem, o polinômio:
A derivada de f(E) em relação a y é:
Número médio de partículas no estado de energia
Podemos expressar f(E) de maneira mais simplificada, já que estamos fazendo uma soma sobre todos os estados (N vai de zero a infinito), teremos uma soma de PG infinita:
Chegamos a finalmente:
Que é a estatística de Bose-Einstein, essa que diz o número médio de ocupação pra um sistema bosônico. Num caso mais geral teríamos um (E-potencial químico) onde você vê E.