INICIANTE
A resolução angular do telescópio da magnata é dada por:
(1)
O raio de schwarzchild é dado por:
(2)
Resolvendo para na primeira equação:
(3)
Encontrando em função do raio orbital do disco de acreção e da distância fornecida:
(3)
Substituindo a equação (3) na equação (2):
(4)
Substituindo valores ()
INTERMEDIÁRIO
Para calcular a latitude de Luã (), deve-se conhecer altura (), o ângulo horário () e a declinação () do astro em questão.
Primeiramente, calculemos a altura:
Figura 1: esquema da altura.
A partir da figura 1, por trigonometria, calculamos h:
Agora, calculemos a declinação:
Figura 2: Esquema da declinação.
Para calcular a declinação, devemos primeiro descobrir a longitude eclíptica ().
Calculando :
assumindo que a órbita da Terra é circular:
onde N é o número de dias desde o equinócio vernal boreal.
Sabendo que a EuPhO terminou dia 4 de Junho às 18:30, temos que Luã viu a passagem meridiana do Sol no dia seguinte, dia 5 de Junho. Assumindo o dia de equinócio vernal como 21/03, temos que:
Agora, pela lei dos senos da trigonometria esférica:
com .
Resolvendo para :
Do texto, sabemos que o ângulo horário do Sol é de 3h.
Agora, a partir da figura 3 e, pela lei dos cossenos da trigonometria esférica, temos:
Figura 3: esfera celeste para conversão de coordenadas.
Sejam:
Temos então:
Desenvolvendo:
Resolvendo para e lembrando que :
substituindo valores, temos:
Nenhum dos três últimos valores faz sentido para uma latitude do hemisfério norte, logo:
.
AVANÇADO
Calculemos o brilho captado pelo olho de Giulia e igualemos ao brilho captado pelo telescópio de Bruna:
Assumindo o aglomerado esférico e homogêneo, temos que a densidade de estrelas será dada por:
mas , logo:
A Luminosidade dessa casca será:
O Fluxo dessa casca será:
Integrando de 0 a F e de 0 a R:
O fluxo que chega a Bruna será:
Igualando as intensidades:
Desenvolvendo e substituindo , chegamos: