Iniciante
Imagine que pegamos uma secção do cano,pelo lado esquerdo dessa secção(Tomemos,sem perda de generalidade,a água se movendo para a direita),está chegando uma quantidade de água por unidade de tempo que pode ser calculada a partir de ideias bem básicas.Pela esquerda teremos uma quantidade .
O raciocínio que usaremos para contar o quanto de massa chega é:
Analogamente,pela direita,sai uma quantidade de água por tempo de:
Contudo,não há ganho ou perda de massa nessa secção,não há acúmulo de massa,sendo a variação de massa nessa região 0:
Podemos fazer esse raciocínio para várias secções,achando que isso deve ser verdade para todo ponto do cano,temos assim:
Intermediário
Tome o comprimento livre da mola como sendo ,tomemos esse ponto como nível de referência para cálculo de energia potencial,tendo no começo a mola se deformado x da sua posição de equilíbrio:
Então a massa de cima começa a subir até o momento em que a mola se distende o suficiente para que a massa de baixo seja erguida,nessa condição temos a normal sendo ,escrevendo a segunda lei de Newton para ela:
E conservando energia,tendo a massa de cima uma velocidade v:
Nesse momento,o centro de massa estará com uma velocidade de:
Considerado o centro de massa como uma partícula com velocidade inicial ,então conseguimos facilmente achar a sua altura máxima de vôo,em relação a sua posição inicial:
Avançado
Esse problema sai rapidamente se encarado com a abordagem de potencial efetivo,sabemos que sua energia pode ser escrita como:
Podemos decompor T como uma energia do centro de massa com uma energia em relação ao centro de massa.
Olhemos "por cima",o plano da órbita,temos a massa da direita,que chamaremos de massa 1,fazendo um ângulo com o vetor posição do centro de massa do sistema,por lei dos cossenos temos:
E temos que o ângulo da segunda massa é sempre complementar ao da primeira,logo:
Temos assim,que nossa energia é dada por:
Na posição de estabilidade máxima das massas (para ),devemos ter a primeira derivada do potencial efetivo em relação a sendo zero nesse ponto,e a segunda derivada sendo positiva,logo:
Assim,nosso potencial efetivo é dado por:
Sabemos que: