Iniciante:
Para temos:
e
(Adotando a aceleração da nave em si como sentido negativo, e, na vertical, para baixo sendo positivo)
Nos levando a:
e
Logo:
Ou seja, temos uma função linear. E para os casos pedidos:
reta horizontal;
reta inclinada de ;
reta vertical.
Imagem 01 - gravidade aparente e eixos rotacionados
Agora, se tivermos uma velocidade inicial diferente de , formando um ângulo com a vertical, no sentido antihorário, para simplificação, tal como visto na imagem 01, poderemos noticiar a gravidade aparente , a qual forma um ângulo com a vertical, tal que . Rotacionando a situação neste temos:
;
;
Logo:
Sendo:
Temos então:
Ou seja, temos em uma função genérica:
Descrevendo uma parábola. Encontramos assim a trajetória em eixos rotacionados. A razão destes comprimentos para os nos eixos horizontal e vertical da nave mudam, mas o desenho da trajetória permanece. E desta forma vemos que a trajetória do objeto é uma parábola, a qual tende a tangenciar a gravidade aparente ().
Intermediário:
Situação física: sabemos que quando um corpo se choca com outro de massa muito maior que a sua, a sua velocidade final em relação a este é igual a inicial. E quando um corpo se choca com outro de massa muito menor, sua velocidade permanece inaltera. Além disso, também sabemos que, sendo colisões elásticas, a energia mecânica é conservada.
Quando a bola grande chega ao chão temos, pela transformação de energia potencial em cinética:
A bolinha terá caído a mesma distância quando chocar-se com a bola grande, pois irá da altura, em relação ao solo, a altura . Assim sendo temos que a velocidade de aproximação delas é de:
E como , a bola grande após se chocar com a pequena permanece subindo com a mesma velocidade que tinha. E como ambas se movem para cima, a velocidade de afastamento é dada por:
Onde é a velocidade da bolinha após o choque. Usando que . obtemos:
E conservando a energia novamente e lembrando que a bolinha começa a subir já de uma altura , obtemos:
É fácil ver que temos uma relação do tipo:
E assim encontramos a progressão:
E por tanto, temos que a altura atingida pela enésima bolinha , em relação ao seu ponto inicial, corresponde a:
Avançado:
Situação Física: O momento angular do sistema se conserva, sendo igual a .
Temos que momento angular se da por:
Sendo a velocidade angular do corpo e momento de inércia, dedo pela expressão:
Onde é a distância do corpo ao eixo de giração. Para um disco, uma forma mais simples é integrar como se fossem anéis concêntricos com seus raios indo de ao raio do disco. Obtemos:
Contudo o eixo de giração não está no centro de massa do disco (CM) e sim em sua borda (). Pelo teorema dos eixos paralelos temos:
Deste modo:
Sendo o ângulo percorrido pelo disco em relação ao pivô.
Para o cão, podemos trata-lo como pontual e obter:
É simples ver que
Uma maneira de enxergar o é adotando um eixo como referência e vendo o ângulo que o vetor distância que liga o cão ao eixo pivotado do disco faz com este. O eixo a ser posto como referencial deve ser o mesmo usado para se obter , afim de se manter consistência na análise. O modo simples de faze-lo é utilizar como eixo a reta que passa pelo ponto pivotado e posição inicial do centro do disco, pois com este é fácil de se obter . Ps.: lembre-se que o cão gira no sentido oposto ao do disco e isto deve ser considerado na marcação do ângulo. Assim encontramos:
No fim, para que , temos:
E assim obtemos a relação: