Soluções Física - Semana 40

Iniciante:

Para V_{0}=0 temos:

V_{X}=at e V_{Y}=gt

(Adotando a aceleração da nave em si como sentido negativo, e, na vertical, para baixo sendo positivo)

Nos levando a:

X_{(t)}=\frac{at^2}{2} e Y_{(t)}=\frac{gt^2}{2}

Logo:

X=Y\frac{a}{g}

Ou seja, temos uma função linear. E para os casos pedidos:

a data-recalc-dims=>g \rightarrow" /> reta horizontal;

a=g \rightarrow reta inclinada de 45^0;

a<<g \rightarrow reta vertical.

Noic apagarImagem 01 - gravidade aparente e eixos rotacionados

Agora, se tivermos uma velocidade inicial V diferente de 0, formando um ângulo \alpha com a vertical, no sentido antihorário, para simplificação, tal como visto na imagem 01, poderemos noticiar a gravidade aparente g'=\sqrt{a^2+g^2}, a qual forma um ângulo \theta com a vertical, tal que tan{\theta}=\frac{a}{g}. Rotacionando a situação neste \theta temos:

X'=V\sin{(\alpha-\theta)}t;

Y'=V\cos{(\alpha-\theta)}t+\frac{gt^2}{2};

Logo:

X'=Y'\frac{2V\sin{(\alpha-\theta)}}{2V\cos{(\alpha-\theta)}}t+g't^2

Sendo: t=\frac{X'}{V\sin{(\alpha-\theta)}}

Temos então:

\frac{g'}{V\sin{(\alpha-\theta)}}X'^2+2V\cos{(\alpha-\theta)}X'-2V\sin{(\alpha-\theta)}=0

Ou seja, temos em uma função genérica:

Y'=K_{1}X'^2+K_{2}X'+K_{3}

Descrevendo uma parábola. Encontramos assim a trajetória em eixos rotacionados. A razão destes comprimentos para os nos eixos horizontal e vertical da nave mudam, mas o desenho da trajetória permanece. E desta forma vemos que a trajetória do objeto é uma parábola, a qual tende a tangenciar a gravidade aparente (g').

Intermediário:

Situação física: sabemos que quando um corpo se choca com outro de massa muito maior que a sua, a sua velocidade final em relação a este é igual a inicial. E quando um corpo se choca com outro de massa muito menor, sua velocidade permanece inaltera. Além disso, também sabemos que, sendo colisões elásticas, a energia mecânica é conservada.

Quando a bola grande chega ao chão temos, pela transformação de energia potencial em cinética:

V=\sqrt{2gH}

A bolinha terá caído a mesma distância H quando chocar-se com a bola grande, pois irá da altura, em relação ao solo, H+R a altura R. Assim sendo temos que a velocidade de aproximação delas é de:

V_{i}=2\sqrt{2gH}

E como M data-recalc-dims=>m" />, a bola grande após se chocar com a pequena permanece subindo com a mesma velocidade que tinha. E como ambas se movem para cima, a velocidade de afastamento é dada por:

V_{f}=v-V

Onde v é a velocidade da bolinha após o choque. Usando que V_{I}=V_{f}. obtemos:

v-V=V_{i} \rightarrow v=V_{i}+V=3\sqrt{2Hg}

E conservando a energia novamente e lembrando que a bolinha começa a subir já de uma altura R, obtemos:

H'=9H+R

É fácil ver que temos uma relação do tipo:

v_{N}=2v_{N-1}+V

E assim encontramos a progressão:

v_{N}=(2^N-1)V

E por tanto, temos que a altura atingida pela enésima bolinha h_{N}, em relação ao seu ponto inicial, corresponde a:

h_{N}=(2^N-1)^2H

Avançado:

Situação Física: O momento angular do sistema se conserva, sendo igual a 0.

Temos que momento angular se da por:

L=Iw

Sendo w a velocidade angular do corpo e I momento de inércia, dedo pela expressão:

\int_{Vol.}{r^2dm}

Onde r é a distância do corpo ao eixo de giração. Para um disco, uma forma mais simples é integrar como se fossem anéis concêntricos com seus raios indo de 0 ao raio do disco. Obtemos:

I_{CM}=\frac{MR^2}{2}

Contudo o eixo de giração não está no centro de massa do disco (CM) e sim em sua borda (I_{R}). Pelo teorema dos eixos paralelos temos:

I_{r}=I_{CM}+Mr^2 \rightarrow I_{R}=\frac{3}{2}MR^2

Deste modo:

L_{Disc}=\frac{3}{2}MR^2\dot{\alpha}

 Sendo \alpha o ângulo percorrido pelo disco em relação ao pivô.

Para o cão, podemos trata-lo como pontual e obter:

I_{toto}=mR'^2\dot{\theta}

É simples ver que R'=2R\sin{\frac{\gamma}{2}}

Uma maneira de enxergar o \theta é adotando um eixo como referência e vendo o ângulo que o vetor distância que liga o cão ao eixo pivotado do disco faz com este. O eixo a ser posto como referencial deve ser o mesmo usado para se obter \alpha, afim de se manter consistência na análise. O modo simples de faze-lo é utilizar como eixo a reta que passa pelo ponto pivotado e posição inicial do centro do disco, pois com este é fácil de se obter \alpha. Ps.: lembre-se que o cão gira no sentido oposto ao do disco e isto deve ser considerado na marcação do ângulo. Assim encontramos:

\theta=\frac{\pi}{2}+\alpha-\frac{\gamma}{2} \rightarrow \dot{\theta}=\dot{\alpha}-\dot{\frac{\gamma}{2}}

No fim, para que L_{T}=0, temos:

\frac{3}{2}MR^2\dot{\alpha}=-4mR^2\sin^2{(\frac{\gamma}{2})}(\dot{\alpha}-\dot{\frac{\gamma}{2}}) \rightarrow \frac{d\alpha}{dt}(\frac{3}{2}MR^2+4mR^2\sin^2{\frac{(\gamma}{2})})=4mR^2\sin^2{(\frac{\gamma}{2})}\frac{d(\frac{\gamma}{2})}{dt}

E assim obtemos a relação:

\alpha=\int{\frac{4mR^2\sin^2{(\frac{\gamma}{2})}d(\frac{\gamma}{2})}{\frac{3}{2}MR^2+4mR^2\sin^2{(\frac{\gamma}{2})}}}