Iniciante:
Situação Física: temos que a velocidade média se dará pela divisão da distância percorrida pelo tempo total. Temos de lembrar do tempo parado e que após este ele parte do repouso. Além disso, temos de lembrar que ele, quando começa a desacelerar, tem uma certa velocidade inicial, e ao final da desaceleração, sua velocidade deve se manter positiva.
Resolução:
Para os tempos temos:
t1=XV
t2=t
-Para um movimento acelerado:
Y=at232→t3=√2Ya
Z=V′t4−bt242→t4=V′−√V′2−2bZb
E temos, como para Z ele parte do repouso, que:
V′=at3→V′=a√2Ya
Temos então:
T=t1+t2+t3+t4→T=XV+t+√2Ya+√2aY−√2aY−2bZb
E
Vm=DT=DXV+t+√2Ya+√2aY−√2aY−2bZb
Intermediário:
Situação Física: Temos que, por inércia, o bloquinho de cima continua a se mover para a direita enquanto a prancha volta para a esquerda. Uma força de atrito estático atuará em ambos. Sabemos que o bloquinho de não terá mais como cair quando sua velocidade relativa a prancha for 0.
Resolução:
Para velocidades iguais:
Vp=V−at=Vb=−V+bt→t(b+a)=2V
Uma força de atrito umg atua em ambos, levando a:
a=ugmM e b=ug
E logo:
t=2Vug(1+mM)
No início do movimento, temos que o bloquinho está em um ponto L, sendo este o comprimento da prancha, e no fim tem de estar a uma distância 0. Por fim:
V2Vug(1+mM)−ugmM(2Vug(1+mM))22=L−V2Vug(1+mM)+ug(2Vug(1+mM))22
L=4V2ug(1+mM)−ug(1+mM)2(2Vug(1+mM))2
Avançado:
Situação Física: Sabemos que a massa do foguete decai a medida que este acelera (propele). Podemos dizer que ele converte uma massa dM em fótons e os dispara para trás. Devemos nos atentar ao fato de ser uma situação relativísticas, e de que fótons podem ser considerados como de massa nula, validando a relação E=pc, sendo c a velocidade da luz e p o momentum da partícula. Uma solução prática é passar do referencial do foguete (f) para o do solo (s). Tratemos pois a massa do foguete como M+dM, sendo dM<0, e portal a energia dos fótons atirada temos como Ef=−dMc2. Lembre-se de que é um caso relativístico e temos definido γ=1√1−v2c2.
Resolução:
Transformada de Lorentz para momento: ps=γ(pf+vEf)
ps=γ(dMc+−dMvc2c2, usando c=1*, →ps=γ(1−v)dM
Usando conservação de momento no referencial do solo temos:
(Mvγ)inicial=γ(1−v)dM+(Mvγ)final
Tal que:
−(Mvγ)inicial+(Mvγ)final=d(Mvγ)
E logo:
γ(1−v)dM+d(Mvγ)=0
Expandindo a derivada:
d(Mvγ)=dM(vγ)+Mv(dγ)+M(dv)γ
Tendo que dγ=vdv(γ)3, chegamos a:
d(Mvγ)=dMvγ+Mγ(v2(γ)2+1)dv=dMvγ+M(γ)3dv
Por fim:
γ(1−v)dM+dMvγ+M(γ)3dv=0→dmM+dv(γ)2=0
Logo:
dMM+dv1−v2=0
Ps.: É comum utilizar-se c=1 em problemas relativísticos devido a invariabilidade do valor. É preciso se ter um cuidado extra ao analisar a dimensão.