Iniciante:
Para solucionar tal situação podemos utilizar da dilatação do material. Como você provavelmente já viu em seus estudos, quando um material é aquecido ele, geralmente, dilata (expande), sendo a variação de comprimento proporcional ao seu coeficiente de dilatação térmica e a energia fornecida (no caso, a variação de temperatura). Como o dito vidro possui este coeficiente elevado, é possível gerarmos uma variação não desprezível mesmo com uma variação de temperatura plausível. Por serem o mesmo material, se os aquecermos homogeneamente de nada adiantaria, pois ambos cresceriam de modo a continuarem presos. Contudo, nos foi dado que o coeficiente de condução térmica do material é baixo, ou seja, ele demora para transmitir o calor. Sendo assim é possível aquecermos um e de pois o outro, controlando a colocação da fonte de calor
Para não danificar o copo de fora, temos de garantir que ele aqueça ANTES do de dentro, de modo a expandir antes e os dois se soltarem sem que o de dentro danifique o de fora. Para tal, devemos garantir que a fonte de calor seja externa aos copos (e que preferencialmente atue por condução), de modo a aquecer primeiro o copo externo, e por este ser um mal condutor térmico, somente aquecer o interno um tempo após. Um modo prático seria mergulhar o sistema em água quente, garantindo que a água não entre no copo interno, ficando externa ao sistema.
Intermediário:
Situação Física: Para determinarmos a potência a de uma certa área distante de um foco de luminosidade, podemos pegar a potência irradiada e dividi-la pela área total atingida a esta distância, no caso, uma casca esférica de raio equivalente a distância referida. Assim teremos a energia que atinge o metal por tempo, e sabemos a energia total que ele necessita para derreter usando que, para um material aquecer, temos de fornecer energia equivalente a massa deste multiplicada pelo calor específico e pela variação de temperatura que se busca alcançar, e para que funda, energia equivalente ao calor latente vezes a massa (lembrando que não há dissipação).
Resolução: Para a energia na área (), onde é potência por área a distância :
Contudo, como Thor ocupa da abertura, temos que a parte que aquece o metal equivale a:
Para o metal chegar a temperatura de fusão , onde é o tempo de exposição:
E para que derreta (funda):
Temos que 0 tempo total, :
E para a potência suportada pelo Deus do Trovão ():
Avançado:
Situação Física: Ambos os problemas são simples. O mais importante é estar ciente da relação , onde é a energia, o momento, a massa (de repouso) e a velocidade da luz. Além disso temos , e logo, (para uma força constante e etc). Explicando as particularidades:
a) Vemos a variação de energia no corpo, do momento inicial para o repouso () e comparamos com a variação de energia dada pela equação
b) O momento de ambas massas deve ser igual, pois e uma força de mesma magnitude atua em ambas durante um mesmo tempo
Resolução:
a) Para a energia inicial, sendo :
Para a energia final, temos :
Por fim, sendo o comprimento máximo, temos:
Para o tempo, usamos que , levando a:
Lembrando que é comum em problemas de relatividade colocar-se , ou seja, tirar a velocidade da luz das equações, mas para fins didáticos, prefiro não faze-lo.
b) Olhamos a variação de energia em cada partícula e, deste modo, pegamos a variação do momento:
Onde é a distância percorrida. Temos então:
Colocando a igualdade entre elas, pois a mesma força atua em cada durante um mesmo tempo, temos: