Iniciante:
Situação Física: Para que o bloquinho se mantenha estático em relação a prancha, a força resultante nele, ou seja, a soma (vetorial) de todas as forças que atuam sobre ele, deve resultar em uma aceleração igual a da prancha, em módulo sentido e direção. Como não foi estabelecido, a aceleração da prancha pode ser tanto subindo o plano quanto descendo, e isto nos confere os limites mínimo e máximo.
Resolução: Se a prancha estiver subindo:
A aceleração do bloquinho para cima é dada pela força resultante neste, as duas forças que atuam são a de atrito (para cima) e a componente do peso:
E
Logo, se a prancha subir com aceleração maior do que esta o bloquinho não a acompanha.
Se a prancha estiver descendo:
A aceleração do bloquinho para cima é dada pela força resultante neste, as duas forças que atuam são a de atrito (para baixo) e a componente do peso:
E
E assim, olhando os módulos (valor positivo) deve ser menor ou igual a e maior ou igual a .
Intermediário:
Situação Física: Para que tal fenômeno ocorra, é necessário que o raio de luz de uma volta em torno do planeta, fazendo uma circunferência de raio , ou seja, a uma distância da superfície. Para isto, quando o raio atinge uma altura , ou seja, quando ele tenta passar por uma camada da atmosfera a uma altura , ele é refratado fazendo com a mesma.
Resolução: Tendo um índice de refração inicial e sendo o ângulo o que o raio de luz incide na camada da atmosfera:
E temos que:
Pois consta em um triângulo retângulo de hipotenusa e cateto oposto .
Por fim:
Sabendo que , concluímos que:
Avançado:
Situação Física: Nos é dado que devido ao índice de refração variável o raio de luz curvará em uma circunferência definida. Podemos analisar um infinitesimal deslocamento do raio nesta circunferência afim de obter os parâmetros.
Resolução: Pegando um da trajetória do raio podemos trata-lo como uma reta e formar um triângulo (, retângulo em ) usando-o como hipotenusa, onde o ângulo da base () com a hipotenusa é e o cateto oposto é um infinitesimal . Se ligarmos e ao centro da circunferência, temos como uma aproximação válida .
Assim obtemos:
(I) -
E por Snell sabemos que:
(II) -
Além disso, sabemos que:
(III) - e
Aplicando (II) em (III):
E derivando:
(IV) -
Mas temos que:
Logo:
(V) -
Usando (I) em (V):
(VI) -
Por fim, usando (IV) em (VI):
E isto nos leva a: