Iniciante:
Situação Física: Sabemos que a energia nesse caso será conservada, logo o carrinho chegará a outra extremidade com velocidade igual a que saiu na primeira. Esta velocidade inicial é, novamente por conservação da energia, igual a potencial da mola. Também sabemos que ao chegar a segunda extremidade com velocidade, como nada prende o carrinho à pista, este será arremessado, de um ângulo de graus, e assim temos um lançamento obliquo.
Resolução:
Onde é a deformação da mola. Para o lançamento:
e
Representando o eixo horizontal e o vertical. No final da ascensão (subida) do carrinho, sua velocidade é zero. Logo, para o tempo de subida:
Pela simetria do movimento, o tempo de subida é igual ao de descida, logo o tempo total de voo é duas vezes o tempo de subida:
A distância horizontal percorrida, ou seja, a distancia a qual o carrinho volta a pista, se da por esse tempo multiplicado pela velocidade horizontal:
Substituindo seno e cosseno (valores conhecidos):
e
Por fim temos:
Intermediário:
Situação Física: Como há variação do momento da areia, há uma força sendo aplicada. Não consideramos nada devido a queda pois foi dada como de altura desprezível. Para vermos o quanto de energia vira calor, vemos o trabalho feito e o tanto de energia cinética ganha.
Resolução:
a) A força que deve ser aplicada para que ocorra tal variação do momento da areia:
Para que não haja variação na velocidade da esteira, temos:
b) Para o trabalho (por tempo) feito:
Onde é a distância percorrida. E quanto a energia cinética ganha (por tempo) , temos:
Sendo a velocidade constante:
Que nos leva a:
Para a energia perdida em calor:
Se pegarmos o tempo no qual tenha caído uma massa de areia sobre a esteira, temos que o calor absorvido será (, tal como e foram obtidos em energia por tempo). Assim temos:
E como sabemos que a temperatura ganha se dá pela divisão do calor (energia) fornecido pela massa e pelo calor específico. Logo:
Avançado:
Situação Física: Temos uma situação de oscilações acopladas, logo traçamos primeiramente as forças em cada massa, olhando cuidadosamente as deformações de cada mola. Depois deduzimos uma solução da forma para cada uma delas e olhamos casos como para acharmos as constantes. Após isso substituímos e temos as equações desejadas. se colocarmos que a massa de cima se move e a de baixo , ambos no sentido horário, temos de lembrar que a deformação da mola a direita da massa se deforma um e a da esquerda, .
Resolução:
e
Tendo como a massa a que sofre a força de arraste, chamemos sua aceleração de . Adotemos (não faz diferença na verdade):
De forma semelhante:
Para a velocidade da massa temos:
Como a velocidade inicial é nula, sabendo que seno de é zero e cosseno de é , temos:
De maneira análoga encontramos que . Derivando duas vezes cada função para obter e , e colocando (valendo também para ), chegamos a:
(I) -
(II) -
Usando (II) obtemos a relação:
Substituindo, chegamos a:
E, por fim: