INICIANTE
Podemos calcular a distância d até Sirius sabendo da relação:
Logo, a distância projetada no plano do equador galáctico D é:
Como a magnitude absoluta M é a magnitude da estrela a uma distância de 10pc, temos, pela equação de Pogson:
Substituindo os valores, obtemos:
INTERMEDIÁRIO
Uma boa estratégia seria testar valores específicos de , assim:
a) Para = 0°,
corresponde à distância do foco ao apoastro, que é igual a
, logo:
Logo,
b) Para = 90°, como cos(90°) = 0:
Vale ressaltar o nome de , semi-latus rectum
c) Sabendo que é
, a soma das distâncias de um ponto da elipse até seus focos é
e que a distância entre os focos da elipse é
, podemos aplicar pitágoras no triângulo que possui catetos
e
e hipotenusa
:
d) Utilizando agora um triângulo qualquer na elipse, cujos vértices são os dois focos e um ponto da elipse, podemos aplicar uma lei dos cossenos de maneira análoga à pergunta anterior, obtendo assim:
Rearranjando, chegamos em .
e) Podemos usar a equação VIS-VIVA (que pode ser provada a partir da conservação da energia) para :
AVANÇADO
Visualizando a situação:


Sendo , vemos que a distância entre as retas
e
vale
, onde
é o raio da bola
Nos resta saber que figura está delimitada pelos pontos A, B e C. Pelo estudo de cônicas, e sendo seu campo de visão nosso cone de interesse, podemos ver na Figura 1 que o círculo que delimita as regiões clara e escura está "cortando" o cone fazendo um ângulo de com sua vertical, e isso dá uma elipse.
Pela Figura 2, os semieixo maior e menor valem, respectivamente: e
. Sabendo que a área da elipse vale
e que a área do círculo vale
, a área iluminada
vale:
Portanto, a porcentagem de área iluminada é:
Porém, devemos colocar a resposta em função de , logo:
Pois
a) Na quadratura:
Assim:

b) Para resolver este e os próximos itens, iremos tomar o referencial da Terra, com o ângulo (representado na Figura 3) crescendo no sentido anti-horário e representando a defasagem angular entre Terra e Marte, ou seja,
, onde
é a velocidade angular relativa entre os planetas
. Note que como
, Marte orbita o Sol no sentido horário no referencial da Terra.
Aplicando uma Lei dos Senos no triângulo Sol-Terra-Marte e sabendo que , temos:
Assim:
Agora temos que lembrar que o valor extremo de é alcançado quando
. Logo, isolando
e derivando em relação à
(lembre-se que a derivada de
:
No caso limite:
Pela relação fundamental, , logo:
E já vimos que esse corresponde à posição da quadratura de Marte! Logo o valor máximo de
é de 41°.
c) O cálculo de foi feito previamente, onde obtemos:
, logo a taxa da variação temporal de
é dada por:
A partir da expressão de , podemos encontrar tanto
como
:
Isolando e derivando em relação à
:
Rearranjando:
Sabemos que e que
, então podemos chegar no valor de
a partir da expressão da
, obtendo assim:
Juntando esses resultados:
d) A média temporal de
sobre um intervalo de tempo
é definida como:
Como o intervalo de tempo é o período sinódico,
. Além disso podemos fazer uma mudança de variável sabendo que
. Logo:
Utilizando os resultados e ideias obtidos nos item a) e b), temos:
Rearranjando e utilizando a integral dada no enunciado:
Logo, .