INICIANTE
Seja L a luminosidade do Sol, a distância do Sol ao periélio, a distância do Sol ao afélio, a o semieixo maior da órbita e e a excentricidade, temos:
INTERMEDIÁRIO
a) Podemos utilizar do fato que quando a atração gravitacional era desprezível (energia potencial gravitacional nula), a velocidade da nave em relação à P10 era de e analisar a energia total da órbita :
Como a massa da nave e o termo quadrático é necessariamente positivo, concluímos que a energia total da órbita é positiva, logo a órbita se trata de uma hipérbole (tome cuidado pois energia total de uma parábola é nula)
b) Como a energia total de uma órbita hiperbólica é , onde é a massa do corpo mais massivo (estamos assumindo ), temos:
Como e :
Pela geometria da hipérbole (ver figura), a distância de máxima aproximação é tal que , logo:
(a resposta final deve ter 3 algarismos significativos, por isso devemos aproximar 1,183 para 1,18, mas podemos utilizar o valor mais preciso (1,183) para proceder com os cálculos)
c)
Representando a situação:
Onde, pela geometria da hipérbole:
e
Estamos tratando de uma situação semelhante à da paralaxe vista da Terra, porém com uma órbita hiperbólica ao invés de elíptica! Logo essa paralaxe alternativa tem como propriedade , onde é a distância que queremos encontrar. O primeiro passo é encontrar .
A forma polar da hipérbole é (dê uma olhada aqui):
, onde
Logo para , temos:
Temos então:
Logo, para e
AVANÇADO
Primeiramente devemos calcular o diâmetro do telescópio a partir da razão focal
como , temos que
agora devemos calcular a magnitude limite do telescópio a partir da comparação com o olho humano:
Substituindo , e temos que:
agora devemos calcular a profundidade óptica:
substituindo
a partir disso podemos comparar uma estrela com magnitude 14.49 nessa situação com a magnitude absoluta do Sol
Iterando:
como a distribuição de estrelas é isotrópica podemos dizer que a razão entre os volumes que eles conseguem observar estrelas é igual a razão de estrelas observadas.
Para calcular isso primeiro temos que lembrar que devido ao FOV de os telescópios na verdade conseguem ver objetos com distância zenital de até
Agora devemos calcular os volumes (exitem diversas formas de calcular esses volumes, eu escolhi usar o volume de cones esféricos mas sinta-se livre para usar qualquer uma das outras formas).
Para o caso do equador o volume vai ser
como se pode ver nas imagens ,portanto
Substituindo d temos que
Devido a precessão dos equinócios o caso do equador o volume vai ser um cone esférico com
portanto
Substituindo d temos que
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