INICIANTE
a) Vamos primeiramente calcular o entre as colunas I e II:
Assim, c é simplesmente:
A incerteza de c só tem uma fonte: os dados da coluna II. Assim:
]
b) Vamos primeiramente entender o que está acontecendo:
Na imagem, o ponto amarelo representa o Sol, o azul a Terra e o verde VISH. A reta azul e a reta rosa representam, respectivamente, a maior e a menor distância possíveis entre nosso planeta e VISH. às quais são associados o maior e o menor tempo que a luz leva para ir da Terra a VISH.
Assim, pelo gráfico, obtemos que esta variação de tempo é de aproximadamente 5,3 S. Sabemos também que:
c) Sabemos que , logo:
Agora, podemos utilizar esta conversão para achar c:
d) Como , então:
INTERMEDIÁRIO
a) A primeira equação necessária é:
A segunda equação trata-se da equação de Pogson aplicada a uma estrela de magnitude
0 e à estrela observada:
Quaisquer variações dessa equação são aceitas.
b) A tabela abaixo contém os valores que deveriam ser utilizados para construção do
gráfico, seguindo a ordem da tabela 1. As duas últimas colunas representam os dados
a serem plotados:
Usando-se esses dados, pode-se plotar os pontos e traçar a reta de tendência, obtendo,
portanto, o seguinte gráfico:
c)Para o coeficiente angular a, teremos:
Sabendo que N = 13 (número de medições), realizamos os cálculos e chegamos em
a = −0, 2482.
Agora, para o o coeficiente linear b:
Realizando os cálculos novamente, chega-se em b = 9, 660.
Agora, calcularemos as incertezas desses coeficientes. Para isso, primeiramente precisamos calcular a incerteza relacionada às medições de y, que pode ser estimada pela
seguinte equação:
Desse modo, para , podemos usar a seguinte equação:
Por fim, podemos escrever:
*Todos os cálculos aqui expostos podem ser realizados na calculadora (para encontrar os coeficientes e suas incertezas, p.ex.), de acordo com os métodos descritos nessa ideia
AVANÇADO
O primeiro passo é entender o gráfico. Se a fonte sonora estivesse parada, evidentemente teríamos duas linhas retas de frequência constante . Entretanto, o movimento da fonte causa um efeito doppler, fazendo com que a frequência captada varie de acordo com o gráfico dado.
a) Basta pegarmos o intervalo de tempo entre duas posições de mesma "fase" para o detector ou , que corresponde ao tempo que a fonte demorou para dar uma volta e chegar na mesma posição, resultando na mesma frequência. Pelas curvas ou , vemos que
b) É importante se perguntar o porquê das curvas dos detectores serem distintas. Como eles estão parados, a variação da frequência se dá pela mudança da velocidade radial da fonte, somente. Assim, podemos ver caso a caso:
- Ambos estão fora do círculo
- Ambos estão dentro do círculo
- Um está fora e outro está dentro do círculo
- Um está fora ou dentro do círculo, enquanto o outro está sobre a trajetória de
*Efeito Doppler:
Quando a fonte está aproximando um detector estacionário com um ângulo entre sua velocidade e o detector, a frequência captada é:
Com isso já podemos eliminar o caso [4], pois o ângulo iria rapidamente de para , resultando em uma mudança brusca no gráfico, que não é observada
Além disso, vale notar que a frequência será máxima quando a velocidade radial for máxima e será mínima quando a velocidade radial for mínima
- Detector Fora:
Como pode variar de até frequência captada será máxima quando e mínima quando . Logo, no caso limite, a fonte aponta diretamente para o detector e o triângulo é retângulo. Veja a figura do caso geral:
Assim, se ambos os detectores estivessem fora, as curvas e seriam idênticas com uma diferença de fase, já que a frequência só depende da velocidade radial, e não da distância percorrida. Eliminamos assim o caso [1]
- Detector Dentro:
Nesse caso achar qual é o valor de que maximiza/minimiza a velocidade radial é um pouco mais complicado. Veja a figura:
A condição de maximização ocorre quando é máximo, e como , queremos o maior possível. Assim, podemos escrever uma Lei dos Senos:
Como e são fixos, é máximo quando , ou seja, quando .
Dessa forma, a frequência é máxima quando e, analogamente, a frequência é mínima quando *
Agora, se ambos os detectores estão dentro do círculo, existem duas possibilidades: eles estão a uma mesma distância do centro ou eles estão a distâncias diferentes do centro. A primeira não é verdadeira pois, caso fosse, as curvas seriam idênticas com apenas uma mudança de fase, que não é observada. No segundo caso, repare que as diferenças de tempo entre as frequências máximas e mínimas, comparando esse valor para cada detector, seriam diferentes (a fonte percorre arcos diferentes). Porém, isso não é observado: os intervalos de tempo para cada detector entre um máximo e um mínimo são de (igual para ambos). Dessa forma, o caso [2] também está incorreto, nos restando somente o caso [3] como correto.
Agora basta determinarmos qual detector está dentro e qual está fora. Já vimos que a maior frequência possível corresponde ao caso em que um detector está fora do círculo. Como o outro detector está dentro do círculo, a curva corresponde ao detector externo, enquanto a curva corresponde ao detector interno. Assim, podemos fazer a seguinte figura:
c) A equação do efeito doppler é:
Assim, vendo as situações em que a frequência captada pelo detector é máxima (() e mínima ():
Divindo essas equações:
Manipulando:
Para achar a frequência:
d) No item c) calculamos a velocidade da fonte, . Como o período , temos que o raio da trajetória é dado por:
Agora, vamos pegar algumas informações importantes do gráfico:
Intervalo de tempo entre as mínima e máxima frequências detectadas pelo detector :
Intervalo de tempo entre as mínima e máxima frequências detectadas pelo detector :
Intervalo de tempo entre as máximas frequências detectadas pelos detectores e :
Além disso, a velocidade angular da fonte é
Veja a figura:
Por simetria, os pontos e são equidistantes do detector , assim como os pontos e são equidistantes do detector . Como levam para a fonte ir de até (e de para ):
Dessa maneira:
Além disso, como , o ângulo em vermelho representado na figura abaixo também é :
Agora precisamos utilizar o intervalo de tempo entre os picos observados nos detectores e : . Note que existe um intervalo de tempo para o sinal emitido pela fonte em chegar ao detector, assim como também existe esse delay para a fonte em . Ou seja, os são os segundos que passam entre e receberem o sinal. Para contabilizar com isso, devemos realizar a seguinte conta:
Fazendo os cálculos necessários,
Portanto, a distância entre os detectores é:
*fica como desafio para o leitor provar que a velocidade radial de um corpo orbitando uma estrela é máxima no semi-latus rectum!