INICIANTE
O primeiro passo a ser feito é garantir que, com a dada diferença de longitude, existem raios de luz que saem de SP e chegam na Central sem ter que passar pelo interior da Terra. Note que a maior diferença limite de longitude que satisfaz isso, Δλmax, é tal que o raio de luz limite tangencia ambas as cidades, assim como se observa na figura:
Para encontrar Δλmax basta fazermos um pouco de trigonometria no triângulo Satélite − C1 − Centro Terra:
cos(Δλmax2)=RR+h⇒Δλmax=46∘
Onde R=6370km é o raio da Terra, que está na tabela de constantes.
Entretanto, pelo enunciado, Δλ=70,41−46,63=23,78∘. Assim, como Δλ<Δλmax, a situação descrita é possível de acontecer e podemos prosseguir com os cálculos.
Agora, veja a figura representando a situação:
Uma possível dúvida que você pode ter é com respeito a qual raio de luz irá ser refletido no satélite para chegar na Central e então fazer o caminho de volta. Note que, pela simetria da situação, o caminho realizado pelo raio de luz na ida deve ser idêntico ao da volta (mandar um raio de luz de SP para a Central é fisicamente a mesma coisa que mandar um raio de luz da Central para SP). Assim, prolongando a bissetriz da diferença de longitude até encontrarmos a órbita com satélites, encontramos o ponto no qual o raio de luz irá refletir em um dos satélites da Starlink. Chamemos esse ponto de P e a distância entre SP e P (idêntica à distância entre a Central e P) de D. O tempo total que o raio de luz irá levar para retornar a São Paulo é T=4Dc. Assim, basta encontramos D com um pouco de trigonometria no triângulo P − SP − Centro Terra:
Lei dos Cossenos:
D2=R2+(R+h)2−2R(R+h)cos(Δλ2)=1500km
Logo, T=4Dc=0,020s é o tempo de lag supondo que o intervalo de tempo entre o recebimento e a emissão de um novo sinal, tanto no satélite como na central, é nulo.
INTERMEDIÁRIO
Primeiramente para encontrar a distância devemos encontrar a distância desconsiderando a extinção e depois iterar para acharmos um valor que tende ao real.Utilizando a fórmula do modulo da distância temos que:
m−M=5log(d)−5
d=5754pc
Considerando a extincão temos que
m−M=5log(D)−5+aD
D=10(m−M+5−aD)/5
Substituindo D por d e iterando temos que:
D=2.1Kpc
Agora para a segunda parte do problema devemos descobrir o raio da órbita do exoplaneta, um método mais rápido que utilizar trigonometria é simplesmente multiplicar a distância até a estrela em parsec pela distância angular em segundos de arco pois o resultado vai ser a distância em unidades astronômicas
D⋅θ=a
a=10.5U.A.
Utilizando a terceira lei de kepler
a3/T2=M
Isolando o período temos que
T=10anos
AVANÇADO
(em breve)