Escrito por Cauê da Costa, João Vilas e Vitor Camargo
Iniciante
Primeiramente vamos analisar os ganhos de EUclides no primeiro investimento. Ele inicia com 100 reais mas a cada ano ele ganhará 20% de 100 reais, ou seja, 20 reais. Assim, seu total será de 100 + 20t, onde t é o tempo em anos. Já no segundo investimento, ele inicia com os mesmos 100 reais mas a cada ano seu valor sobe em 115%. Assim, seu total será de 100*1,15^t. Queremos encontrar t de forma que 100+20t<100*1,15^t. Podemos dividir os dois lados da equação por 20, resultando em 5+t<5*1,15^t. Infelizmente não há como achar uma solução analítica para o valor exato de t, mas como estamos interessados apenas em valores inteiros, podemos dispor de outras maneiras para aproximar a resposta. Se colocarmos alguns valores na calculadora, percebemos logo que não são necessários valores muito grandes de t. Para t=5, o segundo investimento já tem um rendimento maior, pois 5*1,15⁵ é aproximadamente 10.05, enquanto 5+(5)=10. Colocando então t=4, vemos que o primeiro investimento ainda estaria rendendo mais, pois 5+(4)=9 enquanto 5*1,15⁴ é aproximadamente 8,74. Vale lembrar que esses valores não são o retorno dele, pois inicialmente dividimos a inequação por 20. Sendo assim, apenas a partir de 5 anos seria mais rentável investir na segunda opção.
Intermediário
O primeiro passo para solucionar esse problema é encontrar o preço e quantidade de equilíbrio desse mercado competitivo para o produto em questão. Para fazer isso, igualamos a quantidade de demanda e a quantidade de oferta para encontrarmos o preço de equilíbrio do mercado. Dessa forma:
e
Com isso, vamos analisar a implementação da taxa de R$8,00 do governo. Seja e as variações no preço pago pelo comprador e no preço recebido pelo vendedor, respectivamente. Assim temos:
Sabemos também que:
e
Com isso, temos que o preço pago pelo comprador será R$28,00 (25 + 3) e o recebido pelo vendedor será dado por R$20,00 (25-5). Observando o gráfico abaixo, podemos identificar que o peso morto gerado é representado pelo triângulo de base 8 e vértice oposto sendo o ponto de equilíbrio. O peso morto gerado (PM) , é dado, portanto, pela área desse triângulo. Como já temos o valor da base, basta encontrar o valor da altura, que é dada pela diferença entre a quantidade de equilíbrio e a quantidade com a taxa implementada, assim:
Avançado
Primeiramente, precisamos montar a função utilidade e a restrição. A função utilidade é dada no enunciado:
A restrição também pode ser facilmente encontrada com os dados fornecidos:
Isto é, o valor total gasto com chaveiros e pelúcias deve ser igual a 480. Podemos, então, montar a função lagrangeana deste problema:
O próximo passo é igualar as derivadas parciais de primeira ordem a 0:
Das equações (1) e (2), temos que:
Substituindo na equação (3):
E, portanto:
Concluímos, então, que Wilhelmo deve comprar chaveiros e pelúcias na lojinha da Econolândia.