Escrito por Vitor Camargo, Cauê Costa e João Vilas
Iniciante
(a) A opção que gera uma externalidade positiva para os outros estudantes é o rastreador. À medida que a polícia identifica quem está roubando as mochilas, os roubos tendem a diminuir, e a probabilidade de ter sua mochila roubada diminui para todos.
(b) A opção que gera uma externalidade negativa é o cadeado. Se a sua mochila é mais difícil de roubar, o ladrão preferirá outra mochila, o que aumenta a probabilidade de que a mochila de outro estudante qualquer seja roubada.
(c) Uma possível regulação adotada pela universidade seria subsidiar o uso de rastreadores nas mochilas, fornecendo-os gratuitamente aos estudantes ou vendendo a um preço descontado, para incentivar a geração de externalidades positivas. Outra possível regulação seria a cobrança de uma taxa dos alunos que escolherem utilizar os cadeados, desincentivando a opção que gera externalidades negativas.
Intermediário
Os primeiros 100 reais de EUclides serão investidos por 48 meses, pois estarão lá por todo esse tempo. Já o próximo aporte estará lá por um mês a menos, o terceiro 2 meses a menos, e assim por diante, até que ele tenha apenas os 100 reais que iria investir naquele mês. Temos que o total de dinheiro é dado por:
S=100⋅1,148+100⋅1,147+...+100⋅1,1+100
Como 100 é um fator em comum, podemos deixar em evidência, e escrever os termos em outra ordem. Assim, temos:
S=100(1+1,1+1,12+...+1,148)
Veja que temos a soma de uma progressão geométrica com razão igual a 1,1. Sendo assim, podemos utilizar a fórmula para reescrever a soma:
S=100(1,149−11,1−1)
Simplificando a expressão, temos:
S=R$105.718,96
Avançado
Sabemos que em uma economia aberta (que é livre para realizar operações com outros países) o PIB (Y) pode ser calculado como
Y=C+I+G+NX
onde C representa o consumo, I, investimento, G, gastos governamentais e NX, o resultante de importações e exportações.
Para esse problema devemos identificar NCO como sendo o somatório de exportações e importações de Vilândia, então substituindo os valores que nos é dado no problema, encontramos:
Y=C+I+G+NX
Y=[0,5(Y−T)−80r]+(400−80r)+400+(300−80r)
1200=[0,5(1200−400)−80r]+(400−80r)+400+(300−80r)
300=240r
r=1,25
Com o valor da taxa de juros do país, podemos utilizar a outra informção disponível que NCO=100+50ϵ. Daí temos:
NX=NCO=100+50ϵ=300−80r
50+100ϵ=300−80(1,25)
ϵ=1,5
Encontramos assim ϵ, a taxa de câmbio de equilíbrio de Vilândia equivale à 1,5.