O Movimento Sofístico

O pensamento sofista constitui um tema polêmico e complexo em suas dimensões teóricas e históricas, sobretudo, pois o seu estudo se dá, em grande parte, por meio dos escritos de seus maiores críticos e, como tal, estão repletos de interpretações muito particulares que distorcem o que os sofistas realmente defendiam. Para começar, é interessante que se tenha em mente qual o significado desta palavra que, nos dias de hoje, adquiriu uma forte carga pejorativa que a afasta de seu sentido original. A palavra “sofista” significa tão somente “sábio”, ou ainda, “professor”; como pode uma palavra tão simples e até mesmo nobre metamorfosear-se neste palavrão argumentativo dos dias de hoje?

Aconteceu às ideias sofísticas o mesmo que acontecera às ideias do atomista Demócrito: a influência platônica as deteriorou, vilanizando-as e prevalecendo sobre seus ideais. Contudo, diferentemente do que ocorreu a Demócrito, não apenas suas ideias foram envilecidas, mas suas próprias figuras, que hoje atendem no imaginário popular como impostores, pensadores desonestos, os quais nem sequer merecem ser chamados de filósofos. Atualmente, sabe-se bem que muitos desses atributos foram fabricados pela corrente platônica.

Não se deve, no entanto, achar que isso provém necessariamente de uma interpretação injusta de Platão para com esses pensadores, pois é muito provável que não seja o caso. Com efeito, o pensamento sofístico representava propriamente uma consequência adaptativa do novo modelo político-econômico que surgia; assim como alternativa à já exausta discussão filosófica acerca da physis e do cosmo, que se debruçava sobre hipóteses escassamente sóbrias.

Em outras palavras — e permito-me dizê-lo de forma mais didática —, as propostas pré-socráticas pareciam ter se saturado, ficando cada vez mais abstratas e mais distantes do senso comum, davam a entender que qualquer pessoa podia chegar e elaborar uma teoria a respeito do universo. Podemos dizer que foi a combinação do desmedido interesse científico e do esplendor absoluto que os gregos tinham pela realidade racional com seu método frágil, nada rigoroso e, indiscutivelmente, ambíguo que fez de suas teorias cada vez mais especulativas e igualmente líquidas. A principal preocupação dos modernos ao retomarem a ciência física vai ser a de estabelecer um método efetivo e inexorável como veremos futuramente.

Assim sendo, os pensadores sofistas são reconhecidos por inaugurarem o período humanista da filosofia antiga — não confundir com o humanismo renascentista moderno. Seus temas principais agora serão: a ética, a política, a retórica, a educação, a arte, a língua e a religião. Porém, de onde vieram essas preocupações? Isso nos leva ao segundo fator que determinou a transladação do eixo da reflexão filosófica: a crise da aristocracia. Como é natural, ou esperado, em qualquer governo democrático, no século V a.C., houve um fortalecimento do povo grego, que adquiria cada vez mais representatividade política e econômica, fato que refletia diretamente na diminuição da influência aristocrática. Esta diminuição pode ser facilmente notada pelo que chamamos de crise da areté, ou da virtude; isto é, com o crescimento do comércio e do contato entre as cidades, tornou-se comum a comparação entre os hábitos, as leis e os costumes helênicos com as culturas estrangeiras, o que, historicamente, já se demonstrou uma boa forma de evidenciar a arbitrariedade de uma cultura. Ocasionando, consequentemente, uma desmoralização dos valores tradicionais, que eram, então, os valores da aristocracia; outra maneira de chamar isso é a relativização dos valores.

Sabemos também que, com o desenvolvimento do comércio, também se amplia a possibilidade da ascensão econômica e, como efeito desta, ascensão política. Ora, se a atividade política não é mais um bem somente destinado aos nobres, toda a ideia de virtude grega deveria ser reconsiderada. Costumava-se acreditar que a capacidade para exercer a política era um dom de nascença dos representantes da aristocracia e que assim eram as virtudes. Esta convicção será abalada e, assim, surgirá o ideal de que alguém pode vir a se tornar “virtuoso”. Todavia, como poderia alguém adquirir virtude?

Podemos dizer que, desta pergunta, surgem os primeiros sofistas, os quais se apoiam tanto no humanismo, ao colocarem o ser humano no plano central da discussão filosófica, como no relativismo, ao entenderem que aquilo que é considerado eternamente válido em um meio pode não apresentar valor algum em outro. No diálogo Theeteto, de Platão, este sugere que Protágoras, um dos principais sofistas que iremos estudar, acreditava que opiniões poderiam ser mais convenientes do que outras ainda que não mais verdadeiras; ou seja, algumas situações moldavam, ou ao menos justificavam, certas proposições e interpretações. Russell usa deste fato para explicar a herança sofística em F.C. S Schiller, um dos fundadores do pragmatismo, que se dizia discípulo de Protágoras.

Gosto pessoalmente de ressaltar o ceticismo de Górgias, que indubitavelmente teve grande influência sobre os helenistas e ainda mais sobre os modernos, e a questão da linguagem e da interpretação no pensamento sofista como um todo. A ideia de que são possíveis múltiplas interpretações da realidade, ainda que esta própria seja apenas uma, antecede em muito o objeto de estudo da Hermenêutica e prevê, extraordinariamente, o perspectivismo nietzschiano.

Para encerrar esta introdução, falemos um pouco sobre quais características especificamente deram aos sofistas a imagem que eles têm nos dias de hoje. Primeiramente — e escolho começar por um assunto decerto polêmico —, temos a questão financeira: sim, é um fato que os sofistas cobravam pelos seus ensinamentos e tanto Platão como Aristóteles irão abusar extensivamente disso a fim de desmoralizar esses pensadores. A questão é até que ponto isso é verdadeiramente condenável? Ora, se pensarmos aos moldes do mundo moderno, parece absurdo que qualquer pessoa se disponibilize para exercer uma tarefa vital sem que receba nada em troca. De fato, isso era possível para Platão porque ele integrava uma casta muitíssimo seleta da sociedade e não precisava ter a menor preocupação com sua estabilidade econômica. Enquanto a crítica de Platão se dirige aos altos custos de suas aulas, ela permanece bem consciente; porém, quando esta se dirige a obtenção de lucro em sua forma mais básica e necessária, deve-se ter o bom senso de descartar tal posicionamento como mera ignorância da parte de Platão, que não reconhecia que por trás de qualquer conquista imaterial, intelectual e cultural existe toda uma estrutura material, um substrato que as possibilita. Platão, como um aristocrata, nunca precisou trabalhar para ter uma vida agradável e concluía, assim, inexprimivelmente equivocado, que as outras pessoas também não precisavam.

Isso nos leva a segunda questão, que é o ensino. Para a corrente dominante do pensamento ocidental — passarei a chamar assim toda corrente que se apoie ou derive do eixo Sócrates-Platão-Aristóteles —, o discípulo de um grande mentor não podia ser qualquer pessoa, mas apenas um indivíduo diferenciado e único, cujos dotes intelectuais naturalmente se destacassem entre os medíocres. Os sofistas, por outro lado, ensinarão qualquer pessoa que estiver disposta a aprender e a pagar o preço adequado. Não obstante, para os sofistas, o ensino não é mais um complemento da reflexão filosófica, mas parte intrínseca desta enquanto pesquisa. Um dos fundamentos básicos da sofística é a difusão dos saberes. Podemos, ainda, afirmar que este compromisso pedagógico dos sofistas terá uma influência tremenda na nossa atual ideia de educação.

O outro diferencial dos sofistas é a sua autonomia em relação à tradição e a etiqueta, pois, para eles, os costumes e as normas são coisas que devem ser estabelecidas por meio da razão e não preceitos inatos que devem guia-la; alguns historiadores da filosofia costumam chama-los de “iluministas gregos”, exatamente devido a sua liberdade de espírito, como constataremos nos liberalista do Iluminismo moderno. Um dos âmbitos tradicionais mais marcantes que eles hão de desrespeitar é a proximidade a cidade natal, algo que era levado muito a sério pelos gregos. A visão deles é o que se pode chamar de pan-helênica, pois eles não se sentiam cidadão de uma única pólis, mas do mundo grego como um todo.

            Finalmente, é valido ressaltar que, como qualquer movimento, a sofística foi se deteriorando e, aos poucos, se aproximou do ideal pintado por Platão. Primeiramente, tivemos os grandes pensadores da primeira geração de sofistas — a quem esta aula pretende, majoritariamente, abordar —, estes até o próprio Platão respeitava em parte; os erísticos, que abstraíram as ideias de seus predecessores radicalmente, esvaziando o conteúdo de tudo e tratando apenas de suas formas, além disso, também se desfizeram da pouca reserva moral que ainda restava nesses; e o cúmulo desta degeneração foram os político-sofistas, cujo projeto era puramente ideológico e as finalidades única e exclusivamente políticas.

PROTÁGORAS DE ABDERA

O primeiro pensador de que iremos tratar é Protágoras, reconhecido e lembrado como o principal representante do movimento sofista e cujo estudo permeia as mais diversas áreas da discussão filosófica clássica. Evidentemente, o objetivo desta aula não é fazer um compilado com todas as suas ideias — até porque este é um estudo que carece severamente de fontes —, mas sim delinear o esqueleto, a “espinha dorsal” do seu pensamento, buscando salientar as características que julgarmos mais fundamentais ao entendimento deste.

Dito isso, podemos apoiar nosso estudo em três preceitos: o relativismo, como já foi comentado na introdução; o pragmatismo; e a antilogia. Com exceção do último conceito, todos estes fundamentos serão retomados no período moderno ou até mesmo na contemporaneidade, assumindo definições consideravelmente distintas das estipuladas por Protágoras.

Para começar falando a respeito do humanismo, nada melhor do que a já cliché frase: “O homem é a medida de todas as coisas”, contudo, o que essa sentença de fato expressa? Estaria ela dizendo que os homens, substâncias centrais do universo, eram portadores natos de direitos inalienáveis que garantiriam suas integridades morais? Certamente que não. Com efeito, muitas pessoas confundem o real significado dessa frase com a sua ressignificação moderna; a fim de evitar essa confusão, a expressemos, pois, em sua completude: “O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são enquanto são, das coisas que não são enquanto não são”. Com isso, Protágoras estabelece o postulado da “homo mensura”, que afirma que todo e qualquer juiz acerca de um fenômeno ou experiência da realidade deve ter o indivíduo como juiz supremo; ou seja, não existem critérios externos para averiguação de um caso. A distinção entre ser e o não ser, assim como entre verdadeiro e falso, só seria possível a partir do indivíduo e nunca em relação a princípios anteriores. De forma mais didática, consideremos uma situação em que duas pessoas devem andar descalças sobre um solo rugoso e coberto de pedras. Uma dessas pessoas passou a maior parte de sua vida andando descalça e, portanto, afirma que não há nada demais em andar sobre aquele solo; já a outra pessoa, foi acostumada em toda a sua vida a andar calçada e, assim, diz que é insuportável andar naquela área. Protágoras irá dizer que nenhuma das duas está errada, mas estão ambas segundo suas próprias verdades. No entanto, também é um fato que a maioria das pessoas atualmente costuma andar calçadas, então é a segunda pessoa afirma algo mais conveniente do que a primeira, o que nos leva ao segundo ponto de sua filosofia.

O pragmatismo de Protágoras é um tipo de bom-senso que permite as pessoas distinguirem qual a verdade mais conveniente para certa situação, como vimos anteriormente. Todavia, não se pode dizer que o pragmatismo sofístico é idêntico ao pragmatismo contemporâneo, pois, em muitos aspectos, ele é diametralmente oposto. A começar pelo fato de a própria utilidade de cada sentença ser algo, também, relativo para Protágoras; ele não se propõe em achar um método seguro para determinar qual atitude será mais útil, mas apenas postula que esta determinação deva ser feita pelo próprio indivíduo. A grande limitação de Protágoras foi não reparar na evidente antítese entre relativismo e pragmatismo.

Por último, temos a antilogia, que foi a principal obra de Protágoras, em que este propõe que para qualquer discussão, sempre haverá posicionamentos absolutamente contrários, cujos argumentos são igualmente válidos. Desta forma, o ato de defender uma tese em nada tem a ver com o conteúdo factual desta mesma tese. Cabe ao sofista, portanto, determinar qual destes posicionamentos deve prevalecer sobre o outro em dada circunstância e foi a isto que ele chamou virtude, a habilidade de conseguir fazer com que uma tese prevalecesse sobre outra.

GÓRGIAS E O CETICISMO

Assim como fizemos para entender a filosofia de Protágoras, também utilizaremos conceitos chaves para nos orientar em meio à reflexão de Górgias. Pois bem, para compreendê-lo, precisamos ter dois termos bem definidos em nossas mentes: niilismo e retórica; de fato, estes não são conceitos independentes e, em grande parte, este é construído por meio daquele. O niilismo de Górgias, que, podemos dizer, formulou o que viria a ser conhecido ocidentalmente como niilismo, se fundamenta em três teses simples: O ser não existe; se existisse, não poderia ser compreendido; se fosse compreendido, não poderia ser comunicado. Aprofundemos melhor cada uma dessas afirmações.

Em seu Sobre a natureza ou sobre o não ser¸ Górgias estabelece que, dado que por muitos anos inúmeros pensadores estudaram o ser e atingiram conclusões completamente adversas e reciprocamente anulatórias, o ser deve não existir; pois, se o ser é uno, múltiplo, permanente, efêmero, organizado e caótico, ele não é realmente nenhuma dessas coisas, ou seja, não é nada e assim não existe.

No que concerne o entendimento do ser, no caso hipotético de sua existência, Górgias prova a sua incognoscibilidade através do método previamente estabelecido por Parmênides, que dizia que apenas o ser pode ser pensado — esta tese já foi comentada na aula sobre monismo e mobilismo, inclusive suas inconsistências. O sofista vai demonstrar que existem coisas não existentes que podemos imaginar, como um Pégaso ou um homem andando sobre o mar, desfazendo assim o laço entre ser e pensamento. Vale ressaltar que esta segunda tese deve-se muito mais a inconsistência e a ambiguidade de algumas definições monistas do que a uma ideia revolucionária da parte de Górgias, o que também não implica que ela não tenha tido ideias revolucionárias, o niilismo como um todo é algo inteiramente diferente de tudo que já se havia pensado.

Por último, temos a incomunicabilidade do conhecimento, que eu pessoalmente considero o que há de mais genial na filosofia de Górgias; ele irá dizer que, ainda que algo pudesse ser entendido, o sujeito que alcançou aquela verdade nunca poderia transmiti-la para outra pessoa. Este fato é consequência direta da maneira com a qual nos comunicamos, ou seja, a fala. As palavras podem servir como representações sonoras de ideias, fenômenos e conceitos, mas elas nunca poderão conter tais objetos em si. Pressupor que nós pudéssemos entender experiências e fenômenos através de sons seria o mesmo que pressupor que poderíamos ver o cheiro das coisas ou ainda ouvi-los. Basicamente, Górgias abre mão desta sinestesia maluca que guiava os antigos pensadores.

Então, fica claro que ele irá abandonar o conhecimento factual, ao qual ele chama aletheia, mas o que não fica nem um pouco claro é que ele também vai romper com a opinião, doxa. Ele irá tratar da opinião como se fosse suja, sórdida, uma forma ilegítima de condicionar a realidade aos seus preconceitos. O que Górgias irá propor em vez disso é uma filosofia das circunstâncias, próximo do que pensava Protágoras, ele pensará no caminho da razão como uma forma de buscar o esclarecimento a respeito das condutas situacionais. Não se compõe então de um método fixo e absoluto, mas que atende às possíveis variedades condicionais. O autor Maurizio Migliori costuma usar o termo “ética da situação”.

Como já foi visto, ele atribuía à linguagem uma incompatibilidade com o não ser, ou seja, com a realidade; todavia, a partir do momento que a palavra se dissocia da verdade, ela se trona um poderoso instrumento argumentativo. Para Górgias, a retórica seria exatamente a arte de persuadir, pois, se não existe mais relação ou comprometimento da comunicação com uma verdade objetiva, o fim mais útil à linguagem é, ao menos, fazer-se plausível e conativa.

Esse apreço pela habilidade de iludir também se expressa em sua arte, até onde se sabe foi o primeiro pensador a discutir sobre a estética da palavra, em que defendia a essência poética como algo enganador, porém libertador. Isto também será alvo de críticas por parte da corrente dominante.

SOFISTAS MENORES

Estes certamente não foram os únicos sofistas, apesar de serem os maios conhecidos, pretendo falar brevemente acerca de outros pensadores que também são dignos de menção. Primeiro, quero falar sobre o sofista que influenciou Sócrates, Pródico, o seu método, denominado sinonímia, baseava-se em distinguir ou definir o conceito das coisas, percebendo assim as nuances ainda que entre sinônimos. Quando estivermos falando acerca da filosofia socrática, veremos como isto se parece com a chamada análise conceitual, parte fundamental da maiêutica.

Depois destes, também houve pensadores sofistas que retomaram o naturalismo e opuseram as coisas dos homens, como as leis, normas e convenções, e as coisas da natureza. De um lado havia a lei humana, que é arbitrária e contingente, e do outro o regulador natural do universo, composto de leis invariáveis e necessárias. Chegando até mesmo em Antifonte, que radicaliza esta tese e afirma que se deve seguir a lei natural ainda que essa transgrida a lei humana. Este mesmo pensador clama que todas as pessoas são iguais, independente de suas origens ou comportamentos, diz até que “por natureza, somos todos absolutamente iguais, gregos e bárbaros”.

DEGENERAÇÃO DO MOVIMENTO

Infelizmente, não apenas de teorias proto iluministas viveram os sucessores de Górgias de Protágoras. Como já foi dito na introdução, tivemos tanto a erística como os sofistas-políticos. Os primeiros abusavam da antilogia para formular perguntas capciosas e controversas, que, independente da forma como fossem respondidas, levavam a contradições; esta série de problemas usava da ambiguidade semântica e de um leque de “lógicas” sujas para atacar o interlocutor, esses problemas ficaram conhecidos como “sofismas” e têm um espaço especial no Organon aristotélico, todo dedicado a refutá-los.

Já os sofistas-políticos usavam do niilismo e do naturalismo de Antifonte para justificar uma série de ações pérfidas e corruptíveis, como por exemplo, tiranias, que se fundamentavam na ideia de que os mais fortes tinham o direito natural de reger os mais fracos.

Para concluir, é interessante notar o quão rico é o movimento sofista, apesar daquilo que ele se tornou, e como ele é muito mais do que preconceituosamente se supõe. Não obstante, estuda-los é exercer aquilo que há de mais nobre na filosofia, que é dar atenção ao que usualmente é negligenciado; em outras palavras, é dar uma nova chance a um conjunto de pensadores que em muito contribuíram, e positivamente, para o nosso mundo de hoje, mas que por uma série de fatores foram envilecidos, desprezados e esquecidos. Os sofistas iniciam uma jornada de conhecimento através do espectro humano e para fazê-lo se despem de todos os seus preconceitos, destruindo os valores que antes cegavam e limitavam o conhecer filosófico; abrem mão de uma série de verdades para que pudessem conhecer mais. Só foi possível estudar o novo homem, pois os sofistas se deram ao trabalho de desfigurar o antigo, de desmembrar o gigante sobre a qual ele se apoiava. Infelizmente, eles não foram capazes de encontrar uma nova base para apoiar este conhecimento, mas Sócrates foi...

-Aula escrita por Cauan Marques

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