Escrito por Ualype Uchôa
Iniciante:
Cinemática: MCU
Podemos ver facilmente que o momento de máxima aproximação entre os corpos celestes será aquele mostrado na figura abaixo:
Suponha que esta é a configuração dos planetas no momento. Se entrarmos no referencial de Marte, veremos a Terra se movendo com uma "velocidade angular relativa". Como ambos estão no mesmo sentido:
.
Para que a Terra, em seu movimento relativo, alcance novamente Marte (que está parado, pois estamos em seu referencial), esta deve girar um ângulo de , ou seja, dar uma volta completa para chegar à posição inicial. Sendo assim:
Substituindo os dados:
.
.
Intermediário:
Ondulatória: Refração
Podemos identificar, neste problema, o fenômeno da refração. Quando a onda executa uma transição entre as partes do recipiente que possuem diferentes profundidades, sua velocidade muda (como evidencia o enunciado), e, logo, o índice de refração de cada parte, é diferente. Então, podemos utilizar a lei de Snell para relacionar os ângulos antes e depois:
Padronizando para , temos , logo:
Como :
Avançado:
Óptica geométrica: Refração
Observemos o que acontece com o feixe na transição de uma camada de índice de refração para uma com índice de refração (Perceba que é uma quantidade infinitesimal, pois consideramos que o índice de refração quase não varia entre as duas camadas, de forma que o feixe percorre uma linha reta até alcançar a camada posterior): em princípio, este deveria refratar, contudo, o feixe orbita o planeta, e, como mostra a figura, ele sofre reflexão total nesta transição de meios. Logo, da Lei de Snell para a condição do ângulo limite (ângulo mínimo para o qual ocorre reflexão total):
Da geometria do problema, podemos ver que . Substituindo na equação acima:
Onde usamos a lei do enunciado, . Expandindo a expressão acima, encontramos:
Note que vários termos se cancelam. Além disso, podemos desprezar a quantidade , pois é muito pequeno. Logo, nos resta, por fim: