Iniciante
Termodinâmica: gases
A equação da reta é facilmente obtida:
P=P0(1−VV0)
Pela lei dos gases dada no enunciado:
P=RTV−b
Igualando as duas expressões acima, chegamos em uma equação quadrática de T(V):
T=−PoV2RV0+P0VR(1+bV0)−P0bR
Para achar as temperaturas máximas, basta utilizarmos a conhecida fórmula do vértice da parábola, o reusltao é:
Tm=−P0bR+P0V04R(1+bV0)2
Para o caso do gás ideal, basta fazermos b=0 na equação acima. Utilizando a aproximação binomial, chega-se na diferença entre as temperaturas máximas:
ΔT=P0b2R
Evidentemente, a maior temperatura é obtida no caso de um gás ideal.
ΔT=P0b2R
Intermediário
Interferência de ondas
Evidentemente, o sinal será cancelado devido á interferência das ondas provenientes das três fontes monocromáticas. Para que haja interferência destrutiva no ponto A1, a terceira fonte deve estar a uma distância r1=R1+(N+1/2)λ, onde R1 é a distância das fontes até esse ponto. Certamente, essa não é a única condição necessária: a amplitude dessa terceira fonte deve ser o dobro da amplitude das outras duas, a fim de cancelar completamente o sinal resultante. A ánalise é a mesma para o ponto A2: a terceira fonte deve estar a uma distância r2=R2+(N+1/2)λ, onde R2 é a distância das outras duas fontes até o ponto em questão. Como satisfazer simultaneamente essas duas condições? Geometricamente, as soluções possivéis são dadas pelas intersecções dos círculos de raios r1 e r2. A construção geométrica deve ser feita de acordo com a escala fornecida, de acordo com a figura abaixo:
Os pontos em cinza representam as intersecções na região entre os pontos A1 e A2 e, portanto, são as possíveis posições da terceira fonte. Conforme dito antes, a amplitude dessa terceira fonte é dobrada, logo, a intensidade é quadruplicada.
Avançado
Mecânica: conservação de energia e momento angular
Seja ωi a velocidade angular inicial do i-ésimo dominó. Podemos encontrar a velocidade angular ω′i desse dominó imediatamente antes da colisão com o próximo dominó através da conservação de energia, a colisão ocorrre quando o dominó cai por um ângulo α tal que tanα=1/2. Logo, como o momento de inércia é I=ml2/3:
ω′i=√ω2i+3gl(1−2√5)
A colisão entre os dominós é inelástica, portanto, os mesmos se movem juntos imediatamente após a colisão. Portanto:
cosαlω″i=cosαl2ωi+1
Onde o sobescrito '' se refere a velocidade angular do primeiro domíno após a colisão com o dominó seguinte. Por conservação de momento angular:
Iωi+1=I(ω′i−ω″i+1)
Utilizando as equações acima, chega-se em:
(ω′i−ω″i+1)=2ωi+1
Logo:
ωi+1=25ω′i=25√ω2i+3gl(1−2√5)
Na situação do enunciado: ωi=ωi+1=ω. Portanto, usando a equação acima:
ω=√4g7l(1−2√5)
ω=√4g7l(1−2√5)