Escrito por Paulo Henrique
Iniciante
Mecânica: Cinemática
O problema poderia ser resolvido geometricamente no refencial que se move com aceleração constante
para baixo. Nesse referencial, os projéteis se movem com velocidades constantes e a plataforma se move aceleradamente com
pra cima. O esquema relevante é o seguinte (o instante
é definido como o instante de lançamento do projétil
):
Perceba que é diferente de
, pois após
segundos, o referencial
têm velocidade
para baixo, e portanto, deve ser feita a soma vetorial para descobrir a velocidade de
nesse referencial. Logo, sua velocidade terá mudado e o ângulo com a horizontal também (diferentemente de
). Devido a essas complicações, a solução analítica é mais viável. De qualquer forma, pode-se atacar o problema de duas formas no mínimo. Podemos calcular a diferença entre os tempos de lançamento simplesmente calculando a diferença entre os tempos necessários para que cada projétil atinga o ponto de encontro, que tem coordenadas, digamos
e
. Adotando a origem como o ponto de lançamento, teremos:
e
Substituindo a primeira equação na segunda, obteremos uma equação linear em , resolvendo:
Para , basta permutarmos os índices
e
. Tomando a diferença entre os tempos:
Para descobrirmos as coordenadas do ponto de encontro basta susbstituirmos um dos tempos nas expressões para e
, obtendo:
e
Escrita por Antonio Italo
a) Já que é garantido no enunciado a colisão entre os projéteis, basta encontrar o ponto de interseção das trajetórias do mesmo. Utilizando a equação da trajetória, temos:
Substituindo novamente na eq. da trajetória e manipulando:
b) Como , temos
, portanto para que os projéteis cheguem ao mesmo tempo no ponto calculado anteriormente o projétil
deve ser lançado antes. Portanto:
a)
b)
Intermediário
Mecânica: Gravitação
a) Consideremos a energia total do satélite. Essa quantia é, evidentemente, conservada. Como a força é central, o momento angular é conservado. Sendo assim, o movimento do satélite se dá em um plano: definamos esse plano como sendo o plano
. Portanto, o satélite tem coordenadas
,
e
. O módulo da velocidade é:
Onde o subscrito significa "radial". O momento angular (seu módulo) é
. Portanto:
E a energia pode ser escrita da seguinte forma:
Procuremos as soluções da equação acima quando . Seja
a solução:
A equação acima é quadrática e têm duas soluções reais distintas. As duas soluções representam os inversos das distância à Terra quando o satélite tem , ou seja, no apogeu e no perigeu. Portanto, as duas raízes da equação acima são
e
. Podemos escrever:
Usando as relações de Girard de soma e produto das raízes, chegamos em:
A equação acima é um importante resultado que deve ser memorizado pelo aluno na forma , onde
é o eixo maior da órbita, dado por
. Escrevendo a energia no apogeu:
Resolvendo para :
O sinal de depende do sentido da órbita, que é totalmente arbitrário e depende da convenção do eixo
. Escolhamos a positiva, sem perda de generalidade.
b) Aplicando "F=ma"" para a órbita circular, obtemos a velocidade necessária para que tal movimento ocorra:
é simplesmente a diferença entre a velocidade acima e a velocidade no apogeu da órbita elíptica. Essa última pode ser obtida através do momento angular já calculado:
Logo:
a)
e
b)
Avançado
Eletricidade: Resistores
Parte 1
a) Observe que a cada malha temos 3 conexões em paralelo entre e
, com exceção da primeira célula, que há quatro. Logo:
Logo:
b) Temos, olhando para uma malha:
Usando e observando que a relação de recorrência acima é uma P.A. em
, resolvemos para o termo geral:
Parte 2
a) Observe que, devido a simetria, todas as três resistência têm valor . Usando o conhecido resultado que a resistência entre dois pontos adjacentes numa malha infinita é
, onde
é o número de fios que saem de um ponto, temos que:
b) Usando a sugestão do enunciado, percebemos que o circuito com o fio cortato é o delta do item anterior adicionado de uma resistência entre
e
(
em paralelo com
resulta numa resistência equivalente de
). Com isso podemos calcular todas as resistência pedidas:
e
Parte 1
Parte 2
a)
b)
e