Escrito por Wanderson Faustino Patricio
Iniciante
Cinemática
(a) Para que a raposa capture o coelho, a posição horizontal deles deve ser a mesma.
A velocidade horizontal da raposa é .
A velocidade horizontal do coelho é .
Vemos que a velocidade horizontal da raposa é sempre menor que a do coelho. Portanto a raposa não capturarå o coelho.
(b) Seja a distância entre a raposa é o coelho, e a distância horizontal entre os dois.
Peguemos dois instantes de tempo muito próximos um do outro, e
Se repetirmos esse processo para os instantes , , ... , , encontraremos o mesmo resultado, que é válido para o instante inicial. No início e . Portanto, para qualquer instante:
Na distância mínima a distância entre eles é igual a distância horizontal ().
(a) Não consegue capturar.
(b)
Intermediário
Termodinâmica e oscilações
Vamos olhar para a configuração de forças na bolinha;
Definiremos o eixo positivo para baixo. Portanto, vemos que se aumenta o volume diminui. Seja a variação de volume :
Olhando para a condição de equilíbrio sabemos que a força resultante é zero.
Como não há troca de calor com o meio externo o processo realizado no gás e adiabåtico. Para o processo adiabåtico o produto é constante.
Para deslocamentos pequenos , ou . Podemos, portanto, utilizar a aproximação binomial:
Se
Portanto:
Aplicando a lei de Newton na bolinha:
Sabemos que .
Essa é a equação de um MHS. A frequência angular desse movimento será:
Avançado
Eletrodinâmica / circuitos de corrente alternada
(a) Essa questão será resolvida de dois modos: resolvendo a equação diferencial para o circuito tal qual ele aparece e utilizando uma visão "complexa" (utilizando números complexos) para o circuito.
Solução: Analisando o circuito tal como ele é.
Aplicando as leis de Kirchoff no circuito temos:
Sendo temos:
Haverão duas soluções para essa EDO uma homogênea e uma particular.
(I) Solução homogênea:
(Eq 1)
A solução será do tipo:
Voltando à (Eq 1):
(II) Solução particular
A solução particular terá a aparência da função da tensão alternada.
Chegamos ao seguinte sistema:
Logo:
e
Onde: e
A solução geral para a EDO será a soma da homogênea com a particular:
Perceba que a solução homogênea é uma exponencial decrescente. Após muito tempo esse termo tenderá a zero, portanto, o termo que influenciará na oscilação será somente a solução particular. Logo, a amplitude de oscilação será .
Solução: Visão complexa do circuito.
Para compreensão dessa solução você precisa ter experiência de como trabalhar com números complexos.
Primeiramente considere as notações: e denota a parte real do número complexo .
Sabendo que , perceba que .
Seja o número complexo da forma: .
Como para o nosso circuito estamos apenas resolvendo uma EDO, podemos encontrar uma solução complexa que atenda às mesmas equações e retirar a parte real após encontrá-la. Nessa solução desconsideraremos o termo homogêneo, visto que ele não influencia na oscilação.
Suponha que a solução complexa para a corrente seja . A carga será:
Voltando a Lei das malhas:
A carga será:
A voltagem complexa será portanto:
Podemos escrever o número complexo como , onde . Portanto:
Essa é a solução complexa para a voltagem no capacitor, porém, desejamos a solução real pro circuito:
Chegamos assim a amplitude de oscilação:
(b) inicialmente precisamos ver as "condições de contorno" da função.
Para , .
Para muito grande (), .
, .
Para os valores positivos de a função é decrescente, e para a derivada é zero.
Se , . Se , . Portanto, a concavidade do gráfico inicialmente está virada para baixo e depois ficará virada pra cima.
Juntando essas informações chegamos ao seguinte esboço: