Iniciante
Dinâmica: movimento com atrito
a) Pela segunda lei de Newton:
e
b)
No instante , . Logo:
e
c)
Resolvendo o sistema, chegamos em:
e
d)
Com os valores descobertos no item passado, o item a se torna:
e
Dai:
e)
Como , temos:
Aplicando a fórmula acima sucessivamente:
Escolhendo e , chega-se no resultado esperado.
f)
Podemos usar a relação do item passado e aplicá-la entre entre os instantes inicial e final. No lançamento, e , por outro lado, quando a partícula atinge a velocidade terminal: e , pois . Dai:
a)
e
b)
e
c)
e
f)
Intermediário
Conservação de momento angular
Observe que a forma aparentemente complicada do coeficiente de atrito é irrelevante: ao escolhermos um sistema de eixos na superfície, o torque resultante é nulo, visto que a força de atrito é a força resultante atuando na esfera e esta não gera torque, além disso, essa análise independe do coeficiente de atrito. O momento angular inicial é dado por , onde é a massa da esfera e o raio. Quando a esfera não desliza, o momento angular será dado por: . As duas expressões nos dão a velocidade terminal :
Onde foi usado que o momento de inércia de uma esfera homogênea com relação a um eixo passando pelo centro é .
Avançado
Dinâmica com atrito: um método analítico
a)
Observe que para , onde é a força elástica, a força de atrito não consegue equilibrar a força restauradora e o movimento acontece. Caso o contrário acontecer, isto é, , a força de atrito equilibra a força elástica e o movimento cessa. Portanto, para :
Para
Para
Para
b)
Um caso será mostrado aqui e os outros, totalmente análogos, não serão resolvidos aqui. Por exemplo, para e , devemos ter etapas pares com e para etapas ímpares , o que concorda com a expressão dada no enunciado, pois nesse caso, e é 1 para etapas pares e -1 para etapas ímpares. Observe que todos os casos em que são análogos e só dependem do sinal da velocidade inicial. Analisemos agora o caso em que . Nesse caso, . Se (estando fora da zona de parada), a mola puxa o oscilador para a origem, consequentemente devemos ter para etapas pares e para etapas ímpares, o que concorda com a expressão do enunciado com , nesse caso.
c)
A solução geral é dada pela solução geral da equação diferencial homogênea () somada com alguma solução particular. Logo, podemos escrever:
Onde é uma solução particular. Claramente, a quantidade é solução da equação diferencial. Com isso, chegamos na solução geral dado no enunciado.
d)
Sabemos que para , as velocidades . Evidentemente, podemos usar a expressão para para computar essas velocidades: apesar delas serão obtidas por uma equação de movimento válida somente entre os pontos de parada, a continuidade da velocidade e posição nos permitem escrever que: , onde é a velocidade do oscilador em e é a primeira derivada de em . Derivando em relação ao tempo e aplicando e , ficamos com:
Como o período da função tangente é , juntamente com a imposição , segue que:
Por outro lado:
e)
Podemos resolver facilmente para percebendo que a relação de recursão que o define é uma P.A. de razão . Portanto:
Para descobrirmos as outras constantes, podemos usar a continuidade na posição e velocidade, isto é:
e
As operações acima nos dão, após alguma conta:
e
Que também é uma P.A. Logo:
e
f)
Usemos: e . Isso gera o seguinte resultado:
e
g)
A equação requerida é obtida impondo: . Utilizando as equações para , e , chega-se no resultado requerido.
h)
Multiplicando a expressão anterior por , chegamos em duas desigualdades para :
e
Dessas duas expressões, apenas a primeira guarda realidade física com o fenômeno estudado. O menor valor que satisfaz a condição de parada é, portanto:
a)
Para
Para
Para
d)
Por outro lado:
e)
e
f)
e