Iniciante
Óptica geométrica: espelho plano
Consideremos um sistema de eixos cartesianos com origem no centro de rotação do espelho. Queremos encontrar as coordenadas da imagem do ponto , em função do tempo. Para isso, basta encontrarmos o ângulo que faz com o eixo e sua distância à origem. Seja a projeção ortogonal de no espelho. Como sabemos, a imagem pertence a reta suporte dos pontos e e é tal que é o ponto médio do segmento . Dessa forma, pelo caso temos que e, consequentemente, . Agora, devemos encontrar o ângulo mencionado acima. Considere a situação da imagem do enunciado como o instante e seja o ângulo em entre o vetor posição do ponto e o eixo . Após um intervalo de tempo , o espelho tera girado por um ângulo e, portanto, o ponto também terá girado por esse mesmo ângulo. Sendo assim, , onde a ultima igualdade segue do fato dos triângulos e serem congruentes. Finalmente, concluimos que . Percebe-se, pois, que a imagem gira com velocidade angular em torno da origem, e sua velocidade é . A imagem abaixo trás o diagrama de ângulos utilizado na solução.
Intermediário
Óptica geometrica: associação de espelhos
Combinando todas as imagens do receptor, nós obtemos uma circunferência completa, conforme a figura abaixo.
Observe que quando um raio de luz é emitido em direção a um ponto imagem, esse raio será refletido pelo espelho plano e passará pelo ponto objeto dessa imagem. Portanto, podemos, alternativamente, encontrar o raio de maior ângulo que é direcionado a um ponto imagem do receptor. Esse raio, evidentemente, é o raio de luz tangente à circunferência.
Logo, o ângulo máximo é dada por:
Agora, tomemos o eixo como sendo o eixo de simetria, apontando para a direita. Seja a origem. Se o raio não reflete nenhuma vez, a região angular na qual o raio pode chegar é . Após uma reflexão com qualquer um dos espelhos, essa região aumenta para . Extendendo esse raciocínio para reflexões, a região aumenta para . Queremos encontrar o menor tal que:
Logo:
Avançado
Equilíbrio hidroestático
A força externa atuando no hemisfério deve balancear a força peso e a força hidroestática. Encontremos as componentes horizontais e verticais de tais forças. As forças verticais são o peso do hemisfério, e o peso do liquido, onde .
Horizontalmente, como a força total na água deve ser zero, as reações nela devido a parede e ao hemisfério e, consequentemente, também as forças que a água exerce neles devem ser todas iguais. A força na parede pode ser facilmente calculada como produto da pressão média pela área de contato. Segue, pois, que a componente horizontal da força externa deve ser igual a . Logo, por Pitágoras, a força total é dada por: , e sua direção faz um ângulo .
O ponto de aplicação pode ser obtido considerenado o balanço de torques atuando no sistema. Tomando a casca esférica como nosso sistema, as forças atuantes são a força externa, seu peso e as forças devido a pressão hidroestática, conforme a figura abaixo. Note que, como o liquido exerce somente uma força radial em cada parte da superfície, o torque total dessas forças hidroestáticas é nulo se tomarmos o centro do hemisfério como nosso ponto de referência. A posição requerida pode ser caracterizada pela ângulo da figura. Os outros torques efetivos são e , ambos no sentido horário, e no sentido anti-horário. Pelo balanço de torques, obtemos;
Que nos fornece uma equação quadrática em (ou ), que pode ser resolvida numericamente quando fornecida a razão .
Veja a solução para a definição de