“A própria concepção da natureza e viabilidade do socialismo (que antes era fortemente imbuída de uma aura holística e, em alguns casos, milenar e escatológica) deve ser interpretada de maneira mais limitada e menos ambiciosa, reconhecendo a inevitabilidade da persistência no longo prazo das múltiplas contradições no contexto de qualquer processo histórico socialista. Portanto, é preferível evitar discussões essencialistas ou maniqueístas em termos de socialismo e não socialismo. (…) Desde a Revolução Russa, houve muitos casos em que as forças socialistas ascenderam ao poder em países periféricos relativamente atrasados, caracterizados, por formas embrionárias, imaturas, dependentes e/ou coloniais de desenvolvimento capitalista. Tentativas de construir economias socialistas nesses países enfrentam obstáculos extraordinários, decorrentes em grande parte do próprio subdesenvolvimento das forças produtivas. Além disso, eles estavam em condições muito severas de isolamento e hostilidade por parte das potências capitalistas avançadas. No entanto, pelo menos em alguns casos, esses experimentos nacionais exibiram um grau bastante alto de profundidade, radicalidade, consistência e resiliência. Por isso constituem (ou constituíram) exemplos de formações econômico-sociais de orientação socialista”.
JABBOUR, Elias, GABRIELE, Alberto. China: o socialismo do século XXI. São Paulo: Boitempo, 2021.
Os autores, ao proporem uma interpretação das características específicas do desenvolvimento econômico da China nas últimas décadas, sugerem que se evite a dicotomia capitalismo-socialismo, a qual julgam simplificadora. No entanto, admitem que o país faz parte do grupo de países que, ao menos, seguem uma orientação socialista em suas respectivas políticas econômicas. Essa orientação, no caso da China, se deve basicamente:
I) ao peso do Estado na economia, expresso no papel relevante das empresas estatais, das empresas mistas controladas pelo Estado e outras empresas não privadas.
II) a características específicas do desenvolvimento chinês, muito semelhante ao estado de bem estar dos países capitalistas ocidentais do pós-guerra, especialmente no que diz respeito ao controle do mercado financeiro pelo Estado.
III) ao fato de a classe empresarial chinesa não ser detentora de grande poder político, como observado nos países capitalistas ocidentais.
IV) ao processo de tomada de decisões políticas no país após a queda da URSS, o que significou uma ruptura com projeto iniciado em 1978, levando o país a um processo de desindustrialização nos anos de 1990 a 2010, o que exigiu uma maior atuação do Estado na área econômica.
V) à primazia dada às políticas sociais, a exemplo da recente retomada dos objetivos da chamada “prosperidade comum”, termo usado por Mao Tse-tung desde os anos 50 para se referir às políticas de combate à desigualdade.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I, II e III.
b) II, III e IV.
c) I, III, e V.
d) III, IV e V.
e) I, IV e V
(OBCH 2023)
“Analisar o atual processo de reestruturação produtiva de qualquer país ou região implica necessariamente considerar que esse processo vem se produzindo no contexto de um conjunto de transformações econômicas que vêm ocorrendo em nível mundial desde meados dos anos 1970, ou seja, o contexto de globalização econômica; implica reconhecer, portanto, que vivemos um processo mundial de transformações. Na verdade, o conjunto de transformações que ocorrem no âmbito do trabalho vem se processando não apenas no contexto da revolução tecnológica promovida pela microeletrônica. Assistimos também nos dias atuais a uma série de transformações econômicas, sociais e políticas que correspondem ao esgotamento de um momento da acumulação capitalista e à emergência de um novo modelo de acumulação, o que tem tido profundas implicações para as relações de trabalho. Responsáveis pela atual reconversão econômica em curso nos quatros cantos do mundo, esses dois processos vêm atuando conjuntamente, revolucionando de maneira extremamente rápida o universo da produção e do trabalho”.
LEITE, Marcia de Paula. Trabalho e sociedade em transformação: mudanças produtivas e atores sociais. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2003.
A autora cita dois processos que nas últimas décadas têm contribuído para transformações importantes nas formas de se organizar a produção e o trabalho no mundo. Um dos processos, segundo o texto, refere-se ao ‘esgotamento de um momento da acumulação capitalista’ e o outro à ‘emergência de um novo modelo de acumulação’. Sobre esses processos, pode-se afirmar que:
I. O primeiro se expressa pelo fim de um período impulsionado, em parte, pela necessidade de se adaptar a um mercado globalizado e altamente competitivo, onde as demandas e preferências dos consumidores se tornaram mais fragmentadas e voláteis;
II. O segundo é marcado pelo início de uma nova fase do capitalismo industrial, caracterizada pela chamada acumulação flexível, que permitiu uma maior individualização do trabalho, com o surgimento de novas formas de emprego, como o trabalho temporário, contrato por projeto e redução dos direitos dos trabalhadores.
III. No regime de acumulação flexível, em termos de empregabilidade, houve uma redução da importância relativa do setor industrial tradicional e um crescimento relativo do setor de serviços em escala mundial, impulsionado pela demanda por serviços personalizados, pelos avanços da tecnologia de automação e pela necessidade de inovação constante.
IV. O regime de acumulação flexível resultou em uma maior estabilidade e segurança no emprego, garantindo melhores condições de trabalho e salários mais justos para os trabalhadores.
V. O fim do período fordista da economia foi causado principalmente pela falta de demanda por produtos, sem relação com os endividamentos dos Estados Nacionais ou com a crise do Petróleo da década de 1970.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I, II e III
b) II, III e IV
c) III, IV e V
d) I, II e V
e) I, III e IV
(OBCH 2023)

“Quando a Casa Branca pressionou o Congresso para acelerar o projeto de expansão da OTAN aos países da Europa Central e Oriental, i.e., às fronteiras da Rússia, Theodore C. Sorensen, ex-assessor e amigo do presidente John F. Kennedy (1961– 1963), publicou em The Washington Post assertivo artigo contra a política exterior do presidente Bill Clinton, assinalando que era “hard to imagine a more provocative decision taken with less consultation and consideration for the consequences”. Essa iniciativa, no sentido de incorporar à OTAN os países do Leste Europeu, violava os compromissos assumidos pelo presidente George H. W. Bush com o presidente Mikhail S. Gorbachiov, quando da reunificação da Alemanha. Daí que, em 2 de fevereiro de 1997, o embaixador George F. Kennan, arquiteto da estratégia de containment da União Soviética, advertiu, sabiamente, que “expanding NATO would be the most fateful error of American policy in the entire post-cold-war era”. Poder-se-ia esperar que tal decisão — acrescentou — inflamasse as tendências nacionalistas, antiocidentais e militaristas na opinião do povo russo e que tivesse um efeito adverso ao desenvolvimento da democracia na Rússia, bem como arriscasse restaurar a atmosfera da Guerra Fria, nas relações Leste-Oeste, e impelir decisivamente sua política exterior na direção contrária à do que os Estados Unidos gostariam”. (…)
O ministro de Assuntos Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, e outras autoridades haviam reiterado que Moscou faria forte oposição à expansão da OTAN, no Leste Europeu, por percebê-la como potencial ameaça militar. A Ucrânia, particularmente, permanecia como “an emotional and neuralgic” — acentuou ainda o ministro Sergei Lavrov, acrescentando que também considerações estratégicas e políticas subjacentes reforçavam a oposição da Rússia à adesão à OTAN. Essa questão, sobremodo com respeito à Ucrânia, podia, potencialmente, fraturar o país em dois pedaços, desencadear a violência ou mesmo, como alguns clamavam, a guerra civil, o que induziria Moscou a ter de decidir se devia intervir ou não, ademais do maior impacto que produziria sobre sua indústria de defesa da Rússia, as conexões familiares russo-ucranianas e as relações bilaterais”.
MONIZ BANDEIRA, Luiz Alberto de V. A Desordem Mundial – o espectro da dominação total: guerras por procuração, terror, caos e catástrofes humanitárias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
A partir do texto e, considerando seus conhecimento sobre a escalada do conflito atual entre Rússia e Ucrânia, assinale a alternativa incorreta:
A. As eleições de 2014 na Ucrânia foram um fator desencadeante dos movimentos políticos na região do Donbass, principalmente após a deposição do presidente eleito Viktor Yanukovych, que inflamou os movimentos separatistas “antiocidentais”, aumentou as tensões e contribuiu para a intensificação dos conflitos na região.
B. A invasão da Ucrânia pela Rússia foi, entre outros fatores, uma resposta à expansão da OTAN no leste europeu, visto que a presença da aliança militar aumentou as tensões na região e provocou uma reação agressiva da Rússia.
C. As repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Lugansk estão alinhadas aos movimentos pró-ocidente e reivindicam a entrada da Ucrânia na União Europeia e na OTAN, provocando uma tensão entre as identidades ucranianas, o que se agravou após as eleições de 2014.
D. As divergências culturais, linguísticas e políticas entre as identidades ucranianas russa e europeia têm contribuído para tensões internas e dificuldades na construção de uma identidade nacional unificada na Ucrânia. Essas divergências têm sido um fator de desafio para a estabilidade e coesão do país.
E. A crise na Ucrânia, marcada pelas tensões entre a identidade ucraniana russa e europeia, aumentou o risco de “fraturar o país em dois pedaços”, com uma divisão entre as regiões de orientação russa, como o Donbass, e as regiões de orientação europeia, como o oeste do país.
Como é corretamente chamada a ciência que estuda as dinâmicas da população?
A) Economia
B) Demografia
C) Pedologia
D) Biogeografia
População relativa é o conceito de geografia da população que remete à distribuição do número de habitantes por área territorial. É também corretamente chamada de
A) população absoluta.
B) densidade demográfica.
C) crescimento vegetativo.
D) macrocefalia urbana.
Atualmente há cerca de oito bilhões de habitantes no planeta Terra. O crescimento dessa população ao longo do século XX foi marcado, entre outros, pela
A) acentuação da taxa de natalidade de forma homogênea no mundo.
B) diminuição da participação das mulheres no mercado de trabalho.
C) elevação do movimento migratório especialmente nos países ricos.
D) redução dos índices de mortalidade infantil em diferentes povos.
E) atenuação do crescimento da expectativa de vida nas nações ricas.
A diminuição das taxas de fecundidade no Brasil é explicada pela
A) melhoria das condições de saúde e educação.
B) acentuação da desigualdade social nacional.
C) entrada de imigrantes sul-americanos no país.
D) queda da expectativa de vida da população.
E) promoção de políticas de controle de natalidade.
Assinale a alternativa que apresenta um dos motivos do crescimento populacional brasileiro ao longo do século XX:
A) entrada de muitos imigrantes estadunidenses no país.
B) precariedade das condições de saúde dos brasileiros.
C) saída da população do campo para as grandes cidades.
D) redução dos indicadores de mortalidade de crianças.
E) queda do volume de empregos gerados pelas fábricas.
Conforme o painel atual da população brasileira, indique uma perspectiva da população do país:
A) aumento da expectativa de vida.
B) crescimento da taxa de natalidade.
C) incremento da população rural.
D) elevação da mortalidade infantil.
E) redução do volume de idosos.
(Enem 2021)
A redução do valor da aposentadoria se deve ao fator previdenciário, mecanismo utilizado pelo INSS para tentar adiar a aposentadoria dos trabalhadores mais jovens, penalizando quem se aposenta mais cedo, já que esse segurado, teoricamente, vai receber o benefício por mais tempo.
RESENDE, T. Disponível em: http://ieprev.com.br. Acesso em: 25 out. 2015 (adaptado).
Políticas previdenciárias como a apresentada no texto têm sido justificadas com base na dinâmica populacional de aumento da
A) fuga de cérebros.
B) taxa de natalidade.
C) expectativa de vida.
D) proporção de adultos.
E) imigração de refugiados.
(Enem 2017)
O fenômeno da mobilidade populacional vem, desde as últimas décadas do século XX, apresentando transformações significativas no seu comportamento, não só no Brasil como também em outras partes do mundo. Esses novos processos se materializam, entre outros aspectos, na dimensão interna, pelo redirecionamento dos fluxos migratórios para as cidades médias, em detrimento dos grandes centros urbanos; pelos deslocamentos de curta duração e a distâncias menores; pelos movimentos pendulares, que passam a assumir maior relevância nas estratégias de sobrevivência, não mais restritos aos grandes aglomerados urbanos.
OLIVEIRA, L. A. P.; OLIVEIRA, A. T. R. Reflexões sobre os deslocamentos populacionais no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2011 (adaptado).
A redefinição dos fluxos migratórios internos no Brasil, no período apontado no texto, tem como causa a intensificação do processo de
A) descapitalização do setor primário.
B) ampliação da economia informal.
C) tributação da área residencial citadina.
D) desconcentração da atividade industrial.
E) saturação da empregabilidade no setor terciário.
(Unemat) Sobre a População Brasileira é correto afirmar:
A) apresenta alto grau de movimentação interna, sendo o Centro-Oeste a região de maior repulsão populacional.
B) a taxa de fecundidade da população brasileira vem aumentando significativamente no país.
C) a maioria da população brasileira está concentrada na faixa oeste do país, em que podem ser encontradas áreas com densidades superiores a 100 hab./km2. Já a porção leste do país é bem menos povoada, com predomínio de densidades inferiores a 10 hab./km2.
D) a partir de meados da década de 1960, a população urbana passa a ser mais numerosa que a população rural, em razão da industrialização que se acentua desde o final da década de 1950, provocando migrações do campo para a cidade.
E) a população absoluta do Brasil e sua grande extensão territorial permitem-nos classificar o país como muito povoado, porém pouco populoso.
(Enem)
Foi lento o processo de transferência da população para as cidades, pois durante séculos o Brasil foi um país agrário. Foi necessário mais de um século (século XVIII a século XIX) para que a urbanização brasileira atingisse a maturidade; e mais um século para que assumisse as características atuais.
ENDLICH, A. M. Perspectivas sobre o urbano e o rural. In: SPOSITO, M. E. B.; WHITACKER, A. M. (Orgs.). Cidade e campo: relações e contradições entre o urbano e o rural. São Paulo: Expressão Popular, 2006 (adaptado).
A dinâmica populacional descrita indica a ocorrência do seguinte processo:
A) migração intrarregional
B) migração pendular
C) transumância
D) êxodo rural
E) nomadismo
(UNEB) Em relação ao processo de industrialização, mundial e no Brasil, é correto afirmar:
A) A descentralização das indústrias, nas últimas décadas, possibilitou uma significativa redução do desemprego estrutural, tanto nos países periféricos quanto nos centrais.
B) As indústrias germinativas se caracterizam por serem tradicionais e oriundas da Primeira Revolução Industrial.
C) Nos países centrais, as indústrias germinativas são tradicionais e estão concentradas nas metrópoles.
D) As indústrias de bens de capital são responsáveis por equipar outras indústrias, como a agricultura e os serviços de infraestrutura.
E) As indústrias de bens intermediários tendem a se localizar próximas aos centros consumidores, porém, no Brasil, elas são as mais dispersas.
(PISM 2019) - Leia o texto e responda:
Segundo pesquisa do IBGE, a proporção de famílias formadas por casais sem filhos cresceu 33% no Brasil entre 2004 e 2013. Ao longo desse período, houve queda de 13,7% na proporção dos casais com filhos (de 50,9% para 43,9%). Já o número de casais sem herdeiros cresceu de 14,6% para 19,4%. Em 2013, um em cada cinco casais brasileiros não tinha filhos, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais 2014. A tendência de queda no número da taxa de natalidade não é nova. O número de filhos por mulher vem se
reduzindo desde a década de 1960, a exemplo do que ocorreu também em vários outros países. Se em 1970 as brasileiras tinham, em média, 5,8 filhos, hoje esse número não chega a 2. O número de nascimentos caiu 13,3% entre 2000 e 2012, quando o número de filhos por mulher foi de 1,77 – contra 2,29 em relação ao período anterior.
(Texto adaptado. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2015/02/17/politica/1424196059_041074.html>. Acesso em: 05 ago. 2018.)
As mudanças verificadas no Brasil, apresentadas na reportagem, ocasionam qual comportamento demográfico?
A) Diminuição da expectativa de vida.
B) Ampliação da população escolar.
C) Redução da taxa de fecundidade.
D) Explosão demográfica.
E) Maior densidade demográfica
(ENEM – 2018)
A evolução da pirâmide etária apresentada indica a seguinte tendência:
A) Crescimento da faixa juvenil.
B) Aumento da expectativa de vida.
C) Elevação da taxa de fecundidade.
D) Predomínio da população masculina.
E) Expansão do índice de mortalidade.
(UFG) A urbanização dos países subdesenvolvidos constitui um fenômeno marcante da segunda
metade do século XX. As características desse fenômeno, na América Latina, expressas na paisagem urbana das metrópoles, são decorrentes da
A) instalação de indústrias de bens de produção nos arredores das pequenas cidades e próximas às fontes de matéria-prima.
B) industrialização tardia e da modernização das atividades agrícolas, conjugadas à concentração de pessoas nas grandes cidades.
C) aglomeração humana e do aumento do poder aquisitivo da população, favorecidos pela expansão do capital financeiro na economia.
D) inovação tecnológica e do aumento da produtividade das indústrias de bens de consumo, para suprirem as necessidades da vida urbana.
E) implementação de parque industrial e da regulação, por meio do planejamento governamental, de deslocamentos populacionais para as cidades.
Sobre os aspectos da população mundial marque (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para as falsas.
( ) O continente africano possui elevadas taxas de crescimento populacional, entretanto, seu contingente só não é maior em razão das baixas taxas de expectativa de vida.
( ) O crescimento vegetativo da população latino-americana é, de uma maneira geral, muito baixo, pois as taxas de mortalidade infantil são elevadíssimas.
( ) O rápido crescimento populacional intensifica os problemas ambientais de um determinado local.
( ) A população da Europa tem aumentado a cada ano, consequência da elevada expectativa de vida e das altas taxas de natalidade.
( ) Quanto maior o nível de desenvolvimento de um país, maior é a expectativa de vida de seus habitantes.
A sequência correta é:
A) V, F, V, F, V
B) V, V, F, F, V
C) F, F, V, V, V
D) V, V, V, F, F
E) F, F, V, V, F
(FGV-SP) Observe a imagem, que apresenta um fato comum encontrado em grande parte das médias e grandes cidades brasileiras na década de 1990.
Decorridos mais de 10 anos entre o momento da foto e os dias atuais, pode-se afirmar que o planejamento urbano,no Brasil, é:
A) uma realidade evidente que, de certo modo, consegue reduzir o apartheid urbano.
B) considerado renovador porque está sempre transformando as áreas centrais das cidades.
C) incipiente porque não consegue corrigir as distorções criadas pelo crescimento desordenado.
D) resultado do amadurecimento e mobilização da sociedade que reivindica melhorias na infraestrutura.
E) responsável por um rígido controle do crescimento urbano, via fiscalização do Estado.
(FGV) [...] A ideia subjacente a este sistema é que as partes utilizadas numa linha de montagem deverão ser fornecidas imediatamente à medida que são utilizadas, exatamente como ocorre com as mercadorias expostas nas prateleiras dos supermercados, que são repostas quase simultaneamente ao ato de compra.
Kagami, Mitsuhiro. Revista de Administração de Empresas. Washington, set./out. 1993.
Integrantes da organização do espaço industrial, os processos de produção relacionam-se a sistemas como o enunciado acima. Este é o:
A) keynesianismo, desenvolvido nos países emergentes.
B) fordismo, característica atual dos países do Primeiro Mundo.
C) taylorismo, vigente nos países do Terceiro Mundo.
D) just-in-time, implantado nos países do Primeiro Mundo.
E) welfare state, predominante nos países do Terceiro Mundo.
Relacione as duas colunas abaixo, enumerando a segunda de acordo com a primeira:
1. Indústria de base;
2. Indústria de bens de capital;
3. Indústria de bens de consumo.
( ) Produção de materiais duráveis
( ) Produção de materiais não duráveis
( ) Produção de peças para indústrias
( ) Transformação de matérias-primas para produção industrial
( ) Produção de máquinas industriais
A sequência correta é:
A) 3, 3, 2, 1, 1
B) 2, 3, 1, 2 ,3
C) 1, 2, 3, 1, 3
D) 2, 3, 1, 3, 2
E) 3, 3, 2, 1, 2
(UNIRIO) A partir da Segunda Guerra Mundial, as migrações internacionais passaram por importantes mudanças. Novas correntes migratórias foram surgindo, impulsionadas pelas condições existentes tanto nos países de origem quanto nos países de destino dos migrantes. Nesse quadro, os Estados Unidos foram se firmando como o país que mais recebe imigrantes, o que o obriga a repensar seguidamente sua política imigratória.
A política imigratória em vigor nos Estados Unidos:
A) Coibe a entrada de imigrantes qualificados que disputam empregos no mercado de trabalho, que desde o esgotamento do modelo de desenvolvimento fordista, na década de 1970, está em crise.
B) Atende às necessidades de mão-de-obra das fazendas do sudoeste do país e das atividades terciárias das cidades da Califórnia e controla as levas de clandestinos que entram pela fronteira com o México.
C) Contém os fluxos de imigrantes oriundos dos países do leste europeu e dos países da Ásia, abalados pelos recentes conflitos internos que se originaram por razões étnicas, políticas e territoriais.
D) Estimula a entrada dos "não-documentados", pois estes constituem uma importante parcela de mão-de-obra barata e apta para desempenhar as tarefas que os norte-americanos não estão dispostos a executar.
E) Impede a entrada de clandestinos, acusados de tirar os empregos dos norte-americanos, mas atrai especialistas estrangeiros para atender às necessidades das empresas de alta tecnologia.
(PUC Minas) Responda a esta questão utilizando seus conhecimentos e tomando o gráfico seguinte como base.
Considerando a localização das grandesconcentrações industriais, associadas àscondições naturais, não se justifica a utilização domodelo de transporte:
A) pelo Japão.
B) pela França.
C) pela Alemanha.
D) pelo Brasil.
E) pelos Estados Unidos
(ENEM 2010)
O gráfico representa a relação entre o tamanho e a totalidade dos imóveis rurais no Brasil. Que característica da estrutura fundiária brasileira está evidenciada no gráfico apresentado?
A) A concentração de terras nas mãos de poucos.
B) A existência de poucas terras agricultáveis.
C) O domínio territorial dos minifúndios.
D) A primazia da agricultura familiar.
E) A debilidade dos plantations modernos.