Comentário NOIC OBI 2018 - Fase 1 - Programação Nível 2

Comentário por Frederico Ribeiro

Piso da Escola

Conhecimento prévio necessário

  1. Leitura e saída (Aula 1)

Para obter o número de lajotas do tipo 1 devemos observar que para um um piso de dimensões L\times C do piso da diretora, há L\cdot C pisos do tipo que estão centralizados em coordenadas fracionadas, ao mesmo tempo que também há (L-1)\cdot (C-1) pisos que estão em coordenadas inteiras, somando os dois temos L\cdot C + (L-1)\cdot (C-1) pisos do tipo 1 no total.

Para os pisos de tipo 2 devemos observar que para um lado de comprimento L, há L-1 pisos tipo 2, levando em conta que pisos do tipo 2 só existem em lados, e que não há pisos que coincidem, podemos computar o número total de pisos do tipo 2 como 2\cdot (L+C-2). Segue o código para melhor entendimento.


#include <bits/stdc++.h>
using namespace std;
int main()
{
ios_base::sync_with_stdio(false);
cin.tie(0);
int x, y;
cin >> x >> y;
// numero de pisos do tipo 1
int ar = x*y + (x-1)*(y-1);
// numero de pisos do tipo 2
int per = 2*(x + y - 2);
cout << ar << "\n";
cout << per << "\n";
}

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Figurinhas da Copa

Conhecimento prévio necessário

  1. Vetores (Aula 3)

Para resolver esse problema devemos marcar entre as figurinhas 1 e N quais são carimbadas, usando um vetor car[i] para todo i entre 1 e N, onde car[i] = 1, caso a figurinha i seja carimbada, e car[i] = 0, caso contrario.

Para as figurinhas já compradas, devemos ignorar as figurinhas repetidas, de forma a não contar duas vezes uma figurinha que só pode ser colada uma vez no album. Para fazer isso vamos fazer um vetor compra[i] para todo i entre 1 e N, em que compra[i] = 1 indica, que a figurinha foi comprada pelo menos uma vez, e compra[i] = 0, indicando que não foi comprada nem uma vez.

A partir disso podemos manter um contador cnt, que conta quantas figurinhas carimbadas ainda não foram compradas, e passar por todos os valores i entre 1 e N, checando se tanto a figurinha i foi comprada, mas também se foi carimbada. Caso os dois sejam verdade diminuimos cnt por 1.

No final a resposta será cnt.

Segue o código.


#include <bits/stdc++.h>
using namespace std;
const int maxn = 110;
int compra[maxn];
int car[maxn];
int main()
{
ios_base::sync_with_stdio(false);
cin.tie(0);
int n, c, m;
cin >> n >> c >> m;
for (int i = 0; i < c; i++) {
int a;
cin >> a;
car[a] = 1;
}
for (int i = 0; i < m; i++) {
int a;
cin >> a;
compra[a] = 1;
}
int ans = c;
for (int i = 1; i <= n; i++) {
if (car[i] and compra[i]) ans--;
}
cout << ans << "\n";
}

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Câmara de Compensação

Conhecimento prévio necessário

  1. Vetores (Aula 3)
  2. Conceito de grafos (Aula 8)

Para resolver esse problema devemos pensar em uma maneira de reduzir esse grafo para o grafo final pela descrição do problema, e a partir daí computar a o custo nesse grafo comprarado ao inicial.

Uma maneira simples de fazer isso é mantendo um vetor d[i] para todos os i entre 1 e N, e conforme vamos processando os cheques, a\ v\ b, subtraimos v de d[a], e somamos v a d[b], obtendo no final quanto cada pessoa ficaria devendo, caso d[i] < 0; recebendo, caso d[i]  data-recalc-dims= 0" />; ou nada. A solução ótima seria para cada pessoa que tem saldo negativo  somente sairem cheques, e para cada pessoa que tem saldo positivo somente chegarem cheques, pois caso tenhamos as pessoas a,b,c onde a deve para b e b deve para c, então na verdade a poderia pagar c diretamente, e reduzir o montante que b pagaria a c pelo valor de quanto a deve a b, reduzindo a soma total das transações.

A motivo dessa ideia poder ser extendida para situações em que hajam mais de 3 pessoas, é por que depois de computarmos o vetor d, poderíamos montar um algoritmo que monte um grafo, da seguinte forma:

  1. Selecione a pessoa u, em que d[u] < 0
  2. Ache uma pessoa w, em que d[w]  data-recalc-dims= 0" />
  3. Crie um cheque entre u e w que tem custo, min(-d[u], d[w])
  4. Some o custo do cheque a d[u] e subtraia em d[w], pois u deu esse dinheiro e w recebeu
  5. Repita 1-5 até todo d[i] = 0

É facil ver que esse algoritmo para de rodar, pois após cada iteração a quantidade de dinheiro total que falta ser paga estritamente diminui. Apoś rodarmos esse algoritmo criamos um grafo mínimo, que no final leva a mesma situação final que a descrita na entrada.

Usando esse algoritmo podemos ver que a soma do total transferido no grafo mínimo seria \displaystyle{\frac{(\sum_{i=0}^N|d[i]|)}{2}}, pois esse é o total transferido, porém contado duas vezes.

Então para chegar à resposta devemos computar o vetor d, e durante o processamento guardar quanto seria a resposta pela situção inicial. Após isso computamos  \displaystyle{\frac{(\sum_{i=0}^N|d[i]|)}{2}}, e vemos se esse valor é menor que o da situação incial. Caso seja a resposta é SIM, caso contrário NÃO, e no final imprimimos  \displaystyle{\frac{(\sum_{i=0}^N|d[i]|)}{2}}, a resposta mínima. Segue o código.


#include <bits/stdc++.h>
using namespace std;
const int maxn = 1010;
int d[maxn];
int main()
{
ios_base::sync_with_stdio(false);
cin.tie(0);
int m, n;
cin >> m >> n;
int tot = 0;
for (int i = 0; i < m; i++) {
int a, b, v;
cin >> a >> v >> b;
tot += v;
d[a] -= v;
d[b] += v;
}
int ans = 0;
for (int i = 1; i <= n; i++) ans += abs(d[i]);
ans /= 2;
if (ans != tot) cout << "S" << "\n";
else cout << "N" << "\n";
cout << ans << "\n";
}

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compensacao.cpp

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Casos de Teste

ESSES CASOS DE TESTE NÃO SÃO OFICIAIS E NÃO REPRESENTAM A CORREÇÃO FINAL DA OBI.

CASO SEU PROGRAMA PASSE NOS CASOS DE TESTE DISPONIBILIZADOS NÃO SIGNIFICA QUE PASSARÁ PELOS DA OBI, E VICE-VERSA.

DISPONIBILIZAMOS APENAS COMO PARÂMETRO PARA O COMPETIDOR DA PROVA TER IDEIA DE COMO FEZ OS PROBLEMAS ANTES DOS CASOS OFICIAS DA OBI, MAS NÃO INDICA A CERTEZA DA SOLUÇÃO.