INICIANTE
Para resolver essa questão, devemos observar os padrões nas frases.
Tomemos as frases com a palavra “macaco”. Podemos perceber que em todas frases correspondentes em Apinayé existe a palavra “kokoi” e ela não aparece em mais nenhuma sentença, ou seja, podemos dizer que “macaco” significa “kokoi”
Fazendo o mesmo para todas as outras frases, temos que:
> Ape= trabalha (m) > Kra= criança (s) > Mi= homem > Mets= bem/bom
E temos as palavras que não se repetem: kukre, rats, punui e pinets.
Observando a primeira frase: ela possui apenas duas palavras em Apinayé (em português 3 por causa do artigo, mas podemos perceber que as traduções não usam artigos), uma significa “macaco” e a outra só pode significar o verbo, ou seja, “kukre” é “come”.
Na terceira frase, “rats” só pode significar “grande”, porque é a única palavra que sobrou. Até aí, temos a seguinte estrutura:
Verbo + sujeito + adjunto adnominal
Na penúltima frase, temos “mets” significando “bem”. Na frase anterior, essa mesma palavra significava “bom”, o que pode confundir um pouco. Porém, se prestarmos atenção, ela mudou de posição na frase: Em vez de aparecer depois do sujeito, apareceu antes. Então, podemos dizer que a estrutura das frases é:
Verbo + Adjunto Adverbial + Sujeito + Adjunto Adnominal
Então, indo para a última frase, temos: temos “punui” e “pinets” sobrando. Tendo como base a estrutura que construímos, podemos dizer que “punui” é o advérbio, ou seja, “mal”, e “pinets” é o adjetivo, ou seja, “velho”.
Traduzimos todas as palavras, agora podemos ir às questões.
Na questão A, no primeiro item, temos:
Verbo (Ape=trabalha/m) + Ad. Adv. (rats=grande) + sujeito (mi = homem) + Ad. Adn. (mets= bom)
Porém, “grande” não é advérbio, se considerarmos sendo, diríamos: “O homem bom trabalha grande” e não faria sentido. Mas se observarmos, podemos perceber que o “grande” nessa frase tem sentido de “muito”, ou seja, a resposta do item é:
a) O homem bom trabalha muito
No item b, temos:
Verbo (kukre= come) + Ad. Adv. (rats=muito) + sujeito (kokoi=macaco) + Ad. Adn. (punui= mal)
Porém, “mal” não é adjetivo e sim “mau”, então:
b) O macaco mau come muito
No item c:
Verbo (ape=trabalha/m) + Ad. Adv. (pinets= velho) + sujeito (mi= homem).
Mas, “velho” não é advérbio. Se olharmos o sentido da palavra na frase, podemos descobrir qual o advérbio que ela representa: uma pessoa velha é alguém que nasceu há muito tempo, ou seja, alguém que tem muito tempo de vida. Então, “pinets” é algo de longa duração, ou seja, “muito tempo”. Então:
c) O homem trabalha muito tempo.
Terminada a questão A, podemos ir à questão B:
Na primeira frase, tempos:
Verbo (trabalham= ape) + Adj. Adv. (muito tempo=pinets) + Suj. (crianças = kra) + Adj. Adn. (grande=rats). Então:
Ape pinets kra rats
Na segunda frase, temos:
Verbo (come= kukre) + Ad. Adv. (muito=rats) + Suj. (macaco=kokoi) + Adj. Adn. (velho=pinets). Então:
Kukre rats kokoi pinets
INTERMEDIÁRIO
Antes de ir para as questões, precisamos saber o que cada símbolo significa. Para isso, devemos observar os padrões.
Separemos as frases 3 e 8. Todas as duas possuem a letra “r” na transcrição. E, se prestarmos atenção, todas também possuem o símbolo na mesma quantidade de vezes, ou seja, podemos dizer que um corresponde ao outro. Porém, a posição não é a mesma.
Isso pode ser um problema a princípio, mas se observarmos todas as palavras, teremos mais exemplos assim: 3 e 8, por exemplo, apresentam a letra “c” com a mesma frequência do símbolo , mas a posição não se encaixa.
Se lermos da direita para a esquerdas as palavras em Hmong, veremos que encaixa perfeitamente. Sabendo disso, podemos seguir.
O próximo passo é fazer o que fizemos antes, com todas as frases, até saber o que cada símbolo significa. Fazendo isso, obtemos o seguinte resultado:
Devemos atentar ao detalhe de que quando a vogal está sozinha, ela vem precedida de um K.
Com esses dados, conseguiremos resolver as questões.
Questão A
9. noog 10.Cw 11. Hais lus 12. qhov muag kiv
Questão B
AVANÇADO
Lendo as questões, podemos perceber que esse problema vai girar em torno das variações dos adjetivos.
Antes de começar, precisamos saber como as frases funcionam, a ordem das palavras. Para isso, devemos comparar duas frases com palavras em comum. Pegaremos as frases 1 e 7:
Comparando as duas, podemos ver que a palavra em comum (“vermelha”) aparece no começo da frase, ou seja, podemos dizer que o adjetivo precede o substantivo em búlgaro. Também podemos perceber que há uma variação no substantivo, do mesmo jeito para as frases 6 e 11.
Se prestarmos atenção, perceberemos que essa variação ocorre por causa da variação do número do substantivo, ou seja, de singular para plural. Com outras palavras, o adjetivo concorda em número com o substantivo.
Essa última etapa que fizemos se confirma ao ler a primeira pergunta que fala da formação de plural dos adjetivos. Para respondê-la, vamos primeiro organizar os adjetivos dados.
Podemos perceber que todos os adjetivos no singular terminam com “en” e todos no plural com “ni” e a pergunta quer saber quais são as regras pra transformar um término em outro.
Observando e comparando as palavras parecidas, termos as duas seguintes regras:
- Se a palavra termina em “en”, essas duas letras são trocadas por “ni”.
- Se a palavra termina em “en” (sendo a vogal tônica em negrito), adiciona-se apenas a letra “i” ao final da palavra.
Porém, há algumas “exceções” (entre aspas porque não são realmente exceções) e elas serão a terceira regra para a formação de plurais: elas terminam em “en” mas só é adicionado o “i”, não muda mais nada. São elas: osso, peixe, adobe, linho e couro.
Temos que achar algum padrão nessas cinco frases para descobrir a terceira regra.
Se olharmos só para a frase em búlgaro, não iremos achar nenhum padrão, então temos que ir para as traduções em português.
No português, se pararmos de olhar para as palavras em si e olhar mais para os seus significados, iremos descobrir o padrão: todas elas falam do material que é feito o objeto. Se voltarmos para a tabela completa das frases, veremos que não tem mais nenhuma (além dessas 4) que possui a mesma característica.
Então, podemos dizer que a terceira regra é:
- Quando o adjetivo é o material que é feito o substantivo, apenas adiciona-se a letra “i” após “en”.
Em nenhuma das três regras a vogal tônica muda.
Dessa forma, terminamos a questão A.
O item B será rápido, pois já temos todas as informações necessárias.
Frase 19: É a segunda regra, pois termina em “en” e não quer dizer o material que é feito. A resposta é “obiknoveni”
Frase 20: É a primeira regra já que termina em “en” e não é um material do que é feito o substantivo. Então é “lesni”
Frase 21: É a primeira regra porque termina em “en” e não é o material do que é feito. Então será “ribni” (o único exemplo que temos dessa palavra é na frase 12, mas está representando o material do que são feitos os croquetes, então precisamos transformá-la em singular e depois voltar para o plural correto para esse caso. O processo seria o seguinte: ribeni -> riben -> ribni)
Frase 22: Primeira regra. O processo de transformação será o mesmo da frase anterior. Então, a resposta é “kostni”
Frase 23: Regra três, pois significa o material que é feito o substantivo. Logo, a resposta é “leneni”