Iniciante
a)
- O compartimento 1 é verde. O pH verde é aproximadamente neutro. Assim, a substância que deve ter sido colocada no compartimento seria o , um sal neutro;
- O compartimento 2 é amarelo. O pH amarelo é ácido. Assim, a substância que deve ter sido colocada no compartimento seria o , um ácido forte;
- O compartimento 3 é azul. O pH azul é básico. Assim, a substância que deve ter sido colocada no compartimento seria , uma base forte
b)
Na área azul, o pH precisa ser maior que 7,6. Assim, a concentração de deve ser no mínimo . Como a estequiometria de para é de 2:1, a concentração mínima de é a metade, ou seja,
Para calcular o numero de mols, precisamos então calcular o volume do compartimento. O círculo azul tem diâmetro 15 cm, logo seu raio é de 7,5 cm. Assim, sua área é de . Multiplicando pela profundidade, temos que o volume é de . Assim, multiplicando a concentração pelo volume, temos que
Na área amarela, o pH precisa ser menor que 6,6. Assim, a concentração de deve ser no mínimo . A estequiometria é 1:1 então essa é a concentração de HCl também.
A área total do losango amarelo é . Porém, a área do compartimento 2 não é a área total do losango, pois deve-se descontar a área do círculo. Assim a área da região 2 é . Multiplicando pela profundidade, temos o volume . Portanto, o número de mols de HCl seria
c)
Ou também, possivelmente:
Intermediário
a)
Óxido de Lítio -> => Massa molar: 30 =>
Óxido de Alumínio -> => Massa molar: 102 =>
Óxido de Silício -> => Massa molar: 60 =>
Dividindo os valores pelo menor valor teríamos uma proporção de 1:1:8 de para e . Dessa forma, a fórmula química seria . Como os números de uma fórmula iônica devem estar nos menores coeficientes inteiros, já que é apenas uma representação da estrutura repetida no cristal, a fórmula de fato então é
b) A equação balanceada da reação seria:
Na prática, as semirreações seriam:
Podemos calcular o número de mols de elétrons total envolvidos na eletrólise, fazendo uma análise dimensional usando o valor de corrente, o valor de tempo e a Constante de Faraday:
Para calcular a massa de Lítio metálico formada, podemos utilizar a estequiometria da semirreação de redução e a massa molar do Lítio:
Para calcular o volume de Oxigênio formado, podemos utilizar a estequiometria da semirreação de oxidação e o volume molar de um gás na CATP, que pode ser calculado usando a Lei dos Gases Ideais:
=>
c) Comparado com outros elementos da mesma família como Sódio e Potássio, o Lítio está mais no início da Tabela Periódica, ou seja, seu raio atômico é menor, assim como o raio iônico do seu cátion. Uma ligação iônica como a entre e ocorre por causa da atração coulômbica entre as cargas. Como a força de uma atração coulômbica depende do inverso da soma dos raios do cátion e do ânion, a ligação iônica do LiOH é mais forte que a do NaOH ou KOH, já que o raio do cátion é menor. Como na solvatação dos íons, essa ligação iônica deve ser quebrada para dar lugar à interação dos íons com a água, a energia liberada na solvatação do LiOH é menor que no caso do NaOH e KOH. Por isso, o LiOH é menos solúvel que os outros dois Hidróxidos.
Avançado
a)
b)
Pelo nome sistemático da sacarose, percebe-se que os monossacarídeos que formam a sacarose são: uma α-D-glucopiranose e uma β-D-fructofuranose. Ou seja, a glicose está na forma de um anel de 6 membros (piranose) com um carbono anomérico na posição α e a frutose está na forma de um anel de 5 membros (furanose) com um carbono anomérico na posição β. Assim, desenhando a projeção de Haworth para eles, temos:
Por fim, sabe-se que a ligação glicosídica ocorre entre o carbono 1 da glicose e o carbono 2 da frutose. Portanto, a estrutura da sacarose é:
c) A reação que transforma os reagentes iniciais em A é uma ciclização complexa, de modo que seria difícil conhecer o produto a partir dos reagentes dados. Porém, ao se fazer uma retrossíntese, tentando ver qual seria o composto A a partir do composto seguinte, encontramos um caminho muito mais plausível. O composto A reage apenas com ácido fórmico e o composto seguinte possui uma amida de ácido fórmico. Assim, o composto A deve ser apenas a amina que gerou essa amida. Propondo essa hipótese, é possível checar que ela faz sentido considerando a fórmula molecular de A e portanto chegamos nas seguintes estruturas (ambas são possíveis pois são tautômeros):
Em seguida, a reação do composto seguinte com e é uma reação clássica de nitração. Checando a diferença entre as fórmulas moleculares do composto dado e de B, vê-se que de fato há um H a menos e um a mais, comprovando que deve ter sido essa nitração. Assim, chega-se na estrutura:
A reação de B com Zinco metálico, é também uma reação clássica de redução do grupo Nitro para uma amina. Porém, se fizermos uma retrossíntese da cafeína para o composto C, vemos que a reação que levou à formação da cafeína é nada mais do que uma Substituição Nucleofílica para adicionar um grupo metil ao Nitrogênio. Ou seja, o segundo ciclo que está presente na cafeína mas não em B, deve já ter se formado no composto C.
A formação desse segundo ciclo faz sentido, se lembrarmos que aldeídos e cetonas reagem com aminas para formar iminas. Na molécula formada pela redução de B temos uma amina e um aldeído na própria molécula e a reação entre esses dois grupos dá exatamente o ciclo esperado. Portanto, chega-se na estruturas estruturas: