INICIANTE
Pela Lei do Deslocamento de Wien temos:
λpicoT=2,9⋅10−3m⋅K
T=2,9⋅10−3m⋅K500⋅10−9m
T=5800K
INTERMEDIÁRIO
Se o universo é plano e feito somente de matéria, pode-se partir da gravitação de Newton:
m¨R=−GM(R)mR2
¨R=−GM(R)R2
Mas, M(R)=4π3R(t)3ρ(t):
¨R=−G4π3R(t)3ρ(t)R(t)2
¨R=−G4π3R(t)2ρ(t)R(t)2
¨R=−4πGρ(t)R(t)3
¨R=−4πGρ(t)R(t)3
Mas, R(t)=a(t)⋅r0, onde r0 é a distância comóvel:
r0¨a=−4πGρ(t)a(t)r03
¨a=−4πGρ(t)a(t)3 (Equação da aceleração na formulação newtoniana)
Substituindo na equação do parâmetro de desaceleração:
q=4πGρ(t)a(t)23(˙a)2
Para encontrar a densidade crítica, partiremos da equação da aceleração na formulação newtoniana. A densidade crítica é, por definição, a densidade de um universo descrito por geometria euclideana, isto é, com curvatura zero.
¨a=−4πGρ(t)a(t)3
¨a+4πGρ(t)a(t)3=0
Multiplicando a equação por ˙a
¨a˙a+4πGρ(t)a(t)3˙a=0
ρ(t)=ρ0a(t)3
¨a˙a+4πGρ03a(t)2˙a=0
Notando-se que 2¨a˙a=ddt[(˙a)2] e que ˙aa2=−ddt[1a], temos:
12ddt[(˙a)2]−4πGρ03ddt[1a]=0
ddt[(˙a)2−8πGρ031a]=0
(˙a)2−8πGρ031a=k
Para um universo plano, k=0;
logo:
(˙a)2=8πGρ031a(t)
mas, ρ(t)a(t)3=ρ0
(˙a)2=8πGρca(t)23
Resolvendo para ρc
ρc=3(˙aa)28πG
O parâmetro de densidade será:
Ω=ρ(t)ρc
Ω=8πGρ(t)a(t)23(˙a)2
Dividindo q por Ω:
qΩ=1/2
AVANÇADO
a) Primeiramente, devemos converter para coordenadas eclípticas:
Figura 1: esfera para conversão de coordenadas equatoriais (2019) em coordenadas eclípticas, a distância angular entre os pontos PCN e PNE é 23∘27′ .
Pela lei dos cossenos, obtemos a latitude eclíptica:
senβ=senδ2019cos23∘27′−cosδsen23∘27′senα2019
β=39∘36′43,06"
Pela lei dos senos, obtemos a longitude eclíptica:
cosλ2019=cosδ2019cosβcosα
λ2019=104∘20′57,5"
Agora, convertamos as coordenadas de 2019 para as da data. Para isso, calculemos a variação na longitude eclíptica:
Δλ=2019−(−2700)25772360∘
Δλ=65∘55′4,98"
Logo:
λdata=λ2019−Δλ
λdata=38∘25′52,59"
Figura 2: esfera de precessão.
Calculemos o ângulo θ:
Aplicando a lei dos cossenos no triângulo Estrela - PCN2019 - PNE:
cosθ=senδ2019−cos23∘27′senβsen23∘27′cosβ
θ=14∘20′57,57"
Calculemos a declinação de Sírius na data:
Aplicando a lei dos cossenos no triângulo Estrela - PCN Data - PNE:
senδData=cos23∘27′senβ+sen23∘27′cosβcos(Δλ−θ)
δData=−23∘13′35,58"
Agora, calculemos a ascensão reta na data:
Figura 3: esfera para conversão de coordenadas eclípticas em equatoriais da data, a distância angular entre os pontos PCN e PNE é 23∘27′ .
Pela lei dos senos:
cosαdata=cosβcosδDatacosλData
αData=3h15min48,23s
b) De agora em diante, não serão mais usados os códigos 2019 e Data, pois todos os ângulos serão trabalhados na data.
Para calcular o tempo sideral, lembremos a sua definição:
t=α+H
Calculemos H, o ângulo horário:
No nascer, o ângulo horário será:
H=−arccos(−tanϕtanδ)
H=−5h10min56,74s
Logo, t será:
t=22h4min51,49s
c) Para obter a longitude eclíptica do Sol, primeiro deveremos conhecer sua ascensão reta. Como não podemos assumir que o Sol esteja na mesma declinação de Sírius, necessariamente, não podemos dizer que seu ângulo horário é o mesmo. Temos a equação αSol+HSol=t, com duas incógnitas. Para resolver o problema, precisamos de outra equação também com essas duas incógnitas.
Similar ao que fizemos para Sírius, temos:
HSol=−arccos(−tanϕtanδSol)
No entanto, podemos encontrar tanδSol em função de αSol
Figura 4, conversão de coordenadas eclípticas em equatoriais do Sol. Créditos: BOCZKO, Roberto - Conceitos de Astronomia.
Pela lei do cosseno-cosseno:
cosαSolcos90∘=senαSolcotδSol−sen90∘cotϵ
tanδSol=tanϵsenαSol
Substituindo:
cosHSol=(−tanϕtanϵsenαSol)
Temos a nossa segunda equação!
sejam tanϕtanϵ=k
HSol=x
αSol=y
Logo:
t=x+y
cosx=−kseny
Pelo seno da soma, temos:
sent=senxcosy+senycosx
sent=√1−cos2x√1−sen2y−ksen2y
Seja sent=u e sen2y=v
Resolvendo para v:
u+kv=√(1−k2v)(1−v)
Elevando a equação ao quadrado:
u2+2kuv+k2v2=(1−k2v)(1−v)
u2+2kuv+k2v2=1−v−k2v+k2v2
v=1−u21+2ku+k2
αSol=4h52min16,06s
Da figura 4 e da lei do cosseno-cosseno, tiramos que:
tanλSol=tanαSolcosϵ
λSol=74∘23′40,2"
d) Os equinócios ocorrem quando a longitude eclíptica do Sol é 0∘ ou 180∘.
λ=λ0+N360365, onde N é o número de dias.
Resolvendo para N:
N=(λ−λ0)365360
Onde λ0=74∘23′40,2"
Resolvendo:
N0=284,6; ou o dia 44 da Colheita
N180∘=107,1; ou o dia 107 da Cheia
e)Os solstícios ocorrem quando o Sol tem longitude eclíptica 90∘ e 270∘.
Utilizando a mesma equação do item D:
N=(λ−λ0)365360
N90∘=15,8; ou o dia 15 da Cheia.
N270∘=198,3; ou o dia 78 da Emergência.