Soluções Astronomia - Semana 43

INICIANTE

Nos círculos polares, o polo elevado dista \epsilon, onde \epsilon é a obliquidade da eclíptica, do zênite. Consequentemente, o equador dista, no meridiano local superior, \epsilon do horizonte.

Dessa forma, no Círculo Ártico, no solstício de inverno, a declinação do Sol será \delta=-\epsilon. Assim, ao meio dia solar verdadeiro, o Sol estará no horizonte. Pode-se desenvolver um raciocínio análogo para o Círculo Antártico.

No solstício de verão, o Sol também tocará o horizonte, no entanto, ainda no referencial Círculo Ártico, a declinação do Sol é \delta=+\epsilon. Assim, o Sol tocará o horizonte quando cruzar o meridiano local inferior, ou seja, à meia noite solar verdadeira.

 

INTERMEDIÁRIO

a) Para encontrar essa velocidade, devemos encontrar a distância do cometa para a anomalia verdadeira dada e aplicar o valor na equação vis-viva.

Calculando a distância utilizando a equação polar da elipse:

Assim:

r=\frac{a(1-e^2)}{1+ecos\theta}

r=31.75 UA

Temos então:

r=6.9km/s

b) Calculemos, utlizando a equação vis-viva, as velocidades no periélio e no afélio.

v^2=GM(2/r-1/a)

r_p=a(1-e)

r_a=a(1+e)

v_p/v_a=5.67

c) Aqui, pela conservação do momento angular, temos:

mv_p r_p=mv_ar_a

\frac{v_p}{v_a}=\frac{r_a}{r_p}

\frac{v_p}{v_a}=\frac{1+e}{1-e}

d) No semi latus rectum, quando a anomalia verdadeira é 90^{\circ}, a distância ao Sol é:

r=a(1-e^2)

Substituindo na equação vis-viva:

v_l=5.1km/s

 

e) Primeiro, devemos calcular a velocidade tangencial no semi-latus rectum, o que pode ser feito por conservação de momento angular:

mv_p r_p=mv_{l_T}l

Assim:

v_{l_T}=v_p\frac{r_p}{l} (Eq. 1)

Encontremos agora v_p. Por conservação de energia, temos:

\frac{mv^2_p}{2}-\frac{GMm}{r_p}=\frac{mv^2_a}{2}-\frac{GMm}{r_a}

\frac{v^2_p}{2}-\frac{GM}{r_p}=\frac{v^2_a}{2}-\frac{GM}{r_a}

v^2_p-v^2_a=2GM(\frac{1}{r_p}-\frac{1}{r_a})

v^2_p(1-\frac{v^2_a}{v^2_p})=2GM(\frac{r_a-r_p}{r_p r_a})

Subsitituindo as equações das velocidades e das distâncias, chegamos ao seguinte resultado:

v^2_p=\frac{GM}{a}\frac{1+e}{1-e}

Retomando a (Eq. 1) e elevando-a ao quadrado:

v^2_{l_T}=\frac{v^2_p}{(1+e)^2}

Substituindo v^2_p:

v^2_{l_T}=\frac{GM}{a(1-e^2)}

Ou seja, a própria velocidade circular de um trajetória de raio orbital l=a(1-e^2)!

AVANÇADO

Resolveremos o problema por trigonometria esférica:

Encontremos a distância angular entre os pontos A e B:

Usando lei dos cossenos, temos:

cos\theta=sen\phi_Asen\phi_B+cos\phi_Acos\phi_Bcos(\lambda_A-\lambda_B)

Assim:

\theta = 89.4957^{\circ}

Agora, precisamos encontrar a latitude do ponto mais ao sul da rota, para isso, primeiro devemos encontrar o ângulo diedro do ponto A ou do ponto B. Para isso, utilizaremos a lei dos senos:

Encontrando o ângulo diedro do ponto A, \kappa_A:

Pela lei dos senos, temos:

\frac{cos\phi_B}{sen\kappa_A}=\frac{sen\theta}{sen(\lambda_A-\lambda_B)}

Assim:

\kappa_A=70.2544^{\circ}

Agora aplicaremos a lei dos senos no triângulo A-P-PS:

\frac{cos\phi_A}{sen90^{\circ}}=\frac{cos\phi_P}{sen\kappa_A}

Assim:

\phi_P=27.1363^{\circ}

Agora, para encontrar \lambda_{X_1} e \lambda_{X_2} apliquemos nos triângulos P-SP-X_1 e P-SP-X_2 a lei do cosseno-cosseno:

sen\phi_P cos\lambda_{X_1}=cos\phi_P tan\epsilon + sen\lambda_{X_1}cot90^{\circ}

Disso, vem:

cos\lambda_{X_1}=\frac{tan\epsilon}{tan\phi_P}

Então, temos:

\lambda_{X_1}=32.1833^{\circ}

Como os triângulos P-SP-X_1 e P-SP-X_2 são congruentes, temos que:

\lambda_{X_2}=32.1833^{\circ}

Assim, de modo similar ao que fizemos para calcular \theta, calcularemos {\theta}':

Pela lei dos cossenos, temos:

cos{\theta}'=cos^2\epsilon+sen^2\epsilon cos(\lambda_{X_1}+\lambda_{X_2})

Assim:

{\theta}'=24.4744^{\circ}

Dividindo {\theta}' por \theta:

{\theta}'/\theta=0.27

Percentualmente:

27\%