INICIANTE
Nos círculos polares, o polo elevado dista , onde é a obliquidade da eclíptica, do zênite. Consequentemente, o equador dista, no meridiano local superior, do horizonte.
Dessa forma, no Círculo Ártico, no solstício de inverno, a declinação do Sol será . Assim, ao meio dia solar verdadeiro, o Sol estará no horizonte. Pode-se desenvolver um raciocínio análogo para o Círculo Antártico.
No solstício de verão, o Sol também tocará o horizonte, no entanto, ainda no referencial Círculo Ártico, a declinação do Sol é . Assim, o Sol tocará o horizonte quando cruzar o meridiano local inferior, ou seja, à meia noite solar verdadeira.
INTERMEDIÁRIO
a) Para encontrar essa velocidade, devemos encontrar a distância do cometa para a anomalia verdadeira dada e aplicar o valor na equação vis-viva.
Calculando a distância utilizando a equação polar da elipse:
Assim:
Temos então:
b) Calculemos, utlizando a equação vis-viva, as velocidades no periélio e no afélio.
c) Aqui, pela conservação do momento angular, temos:
d) No semi latus rectum, quando a anomalia verdadeira é , a distância ao Sol é:
Substituindo na equação vis-viva:
e) Primeiro, devemos calcular a velocidade tangencial no semi-latus rectum, o que pode ser feito por conservação de momento angular:
Assim:
(Eq. 1)
Encontremos agora . Por conservação de energia, temos:
Subsitituindo as equações das velocidades e das distâncias, chegamos ao seguinte resultado:
Retomando a (Eq. 1) e elevando-a ao quadrado:
Substituindo :
Ou seja, a própria velocidade circular de um trajetória de raio orbital !
AVANÇADO
Resolveremos o problema por trigonometria esférica:
Encontremos a distância angular entre os pontos A e B:
Usando lei dos cossenos, temos:
Assim:
Agora, precisamos encontrar a latitude do ponto mais ao sul da rota, para isso, primeiro devemos encontrar o ângulo diedro do ponto A ou do ponto B. Para isso, utilizaremos a lei dos senos:
Encontrando o ângulo diedro do ponto A, :
Pela lei dos senos, temos:
Assim:
Agora aplicaremos a lei dos senos no triângulo :
Assim:
Agora, para encontrar e apliquemos nos triângulos e a lei do cosseno-cosseno:
Disso, vem:
Então, temos:
Como os triângulos e são congruentes, temos que:
Assim, de modo similar ao que fizemos para calcular , calcularemos :
Pela lei dos cossenos, temos:
Assim:
Dividindo por :
Percentualmente: