INICIANTE
Para resolver o problema, precisamos saber que a temperatura é inversamente proporcional ao fator de escala.
Assim, temos:
a0arec=TrecT0
Sabemos também que o comprimento de onda é proporcional ao fator de escala:
a0arec=λ0λrec
Dessa forma, subtraindo −1 de ambos os lados:
a0arec−1=λ0−λrecλrec
Lembremos que neste caso, λrec é o comprimento de onda emitido, enquanto que λ0 é o comprimento de onda observado atualmente.
Assim temos:
a0arec=z+1
TrecT0=z+1
Substituindo valores:
Trec ≈ 3000K
INTERMEDIÁRIO
Sabendo que galáxias espirais tem brilho superficial constante, tiramos que a sua luminosidade pode ser modelada da seguinte forma:
L=Iπr2 Eq. 1
Isolando r:
r=√LIπ Eq. 2
Assumindo uma relação Massa-Luminosidade média para a galáxia, temos:
(ML)α=K Eq. 3
Encontrando a massa em termos da velocidade máxima observada:
v2max=GMr Eq. 4
Substituindo a Eq. 2 na Eq. 4:
v2max=GM√LIπ
Elevando tudo ao quadrado, multiplicando o lado direito da equação por L/L e declarando que G2Iπ=A:
v4max=AM2LL2
Assim:
L=A−1(ML)−2v4max
Portanto:
L ∝ v4max
AVANÇADO
Para resolver o problema devemos conhecer o teorema do virial, que nos diz que o módulo do dobro da energia cinética média de um sistema autogravitante é o módulo da energia potencial gravitacional média.
Matematicamente:
2<K>=−U
Continuando:
2M<v2>2=35GM2R
Elevando ambos os lados ao quadrado:
<v4>=925G2M2r2
Agora, consideremos o brilho superficial da galáxia:
I=L4πr2
Isolando o raio:
r2=L4πI
Substituindo:
<v4>=925G2M2L4πI
No entanto, sabemos que a componente quadrática radial média da velocidade, é um terço da velocidade quadrática média na galáxia, assim:
9σ4=925G2M24πIL
Multiplicando o membro direito da equação por LL:
σ4=LG2M24πI25L2
Sabemos, do problema anterior, que a razão massa-luminosidade é constante, logo:
L ∝ σ4max