Iniciante
Sistema PLO-POPS
Como o sistema foi observado no limite da resolução do telescópio, podemos encontrar seu diâmetro angular pelo critério de Rayleigh:
Substituindo os valores numéricos:
Agora, vamos determinar o semi-eixo maior do sistema a partir da 3ª Lei de Kepler:
Para as unidades de anos, massas solares e unidades astronômicas (UA), podemos simplificar a expressão para:
Pelo desenho abaixo, podemos encontrar uma relação para a distância ao sistema:
Intermediário
James Kebb
(a) A velocidade em uma órbita circular é dada por:
Substituindo os valores numéricos:
(b) Em um sistema de dois corpos de massa comparáveis, os pontos nos quais, caso seja adicionada uma massa de teste e ela permanece em repouso em relação aos outros dois corpos, são chamados de pontos de Lagrange. A partir dessa definição, podemos introduzir a ideia que será base para a solução desse item: equilíbrio de todas as forças atuando sobre o corpo de teste.
Dadas as duas massas principais e (), distando entre si. Adicionamos uma massa de prova no ponto L2, que dista do centro de .
Equacionando as forças que atuam sobre , temos:
Pela 2ª Lei de Newton, temos que o somatório dessas forças será igual a resultante centrípeta em , ou seja:
Equacionando a resultante centrípeta:
onde é a distância entre e o centro de massa do sistema, cujo valor é dado por . Substituindo:
Substituindo os resultados:
Precisamos, agora, determinar . A velocidade angular é definida como:
Podemos encontrar pela 3ª Lei de Kepler. Dessa forma:
Substituindo esse resultado e simplificando:
Como , a aproximação para é válida, então:
Desenvolvendo:
Encontramos, então, a expressão para :
(c) Para determinar o incremento de velocidade precisamos conhecer as velocidades na órbita de espera e na órbita de transferência. Já determinamos a velocidade da órbita de espera em (a). Agora vamos determinar a velocidade na órbita de transferência (elíptica em torno da Terra). Para isso basta determinarmos a distância do ponto de entrada na órbita e o seu semi-eixo maior . Pela geometria do problema:
em que é a distância entre a Terra e o ponto L2, cujo valor é determinado pela equação encontrada em (b). Substituindo os valores numéricos:
Por fim determinamos o :
Para determinar o tempo de duração da transferência, basta utilizar a 3ª Lei de Kepler:
Como a duração da transferência equivale a metade do período orbital:
Substituindo os valores encontramos que:
Avançado
Estilingada hiperbólica
(a) Primeiro vamos determinar o semi-eixo maior da órbita. Sabemos que a energia mecânica total será igual a energia cinética quando a sonda está suficientemente distante do planeta, ou seja:
Substituindo os valores, encontramos:
Agora, determinamos a excentricidade. Sabemos que é definida como:
Podemos escrever , então:
em que é o parâmetro de impacto. Substituindo os valores:
(b) Usando a equação da hipérbole em função da anomalia hiperbólica:
Agora, vamos utilizar a equação de Kepler para órbitas hiperbólicas:
Substituindo os valores numéricos:
em que é o tempo entre a passagem pelo periastro e o fim da manobra. Como a órbita é simétrica, podemos afirmar que o tempo total () da manobra é , então: