Escrito por Davi Lucas
Iniciante
Ramanujan explorando universos
a) A partir do gráfico, podemos escolher o seguinte ponto:
Dessa forma, como este gráfico é moldado pela Lei de Hubble:
b) Consideremos duas galáxias que no início do universo (Big Bang) estavam juntas, e que atualmente estão a uma distância r uma da outra, movendo com velocidade relativa v. Estimando que essa velocidade é constante e, pela lei de Hubble igual a:
Temos que o tempo é:
Assim, sabendo que podemos converter as unidades do de para :
Logo, o tempo estimado é:
Convertendo para anos:
Isso é apenas uma estimativa pelo fato de que a "constante de Hubble" não é realmente constante. Como o universo está expandindo, temos que a distância entre dois pontos diferentes quaisquer aumenta conforme o tempo passa. Assim, podemos definir o fator de escala como um fator entre a distância num tempo atual e em outro tempo qualquer . Desse modo, tendo a distância atual e a distância num tempo qualquer , temos a seguinte relação:
Derivando em função do tempo essa relação, temos que:
Substituindo na equação acima:
Chegamos na lei de Hubble, onde a "constante de Hubble" é definida como:
Assim, como dito anteriormente, pela definição da constante de Hubble ser em relação ao fator de escala, ela não é constante durante o tempo.
c) Considerando uma galáxia de massa m movendo-se com velocidade v, a uma distância r de um sistema de coordenadas qualquer, em um sistema de massa total M contida no volume de raio r. A energia mecânica, assim como dita no enunciado, é nula:
Pela lei de Hubble, temos:
Além disso, podemos escrever a massa M em função da densidade:
Logo:
Substituindo os valores do problema, temos que:
Intermediário
Perdido na Índia
a) Aplicando a lei das cotangentes no triângulo da posição:
b) Pelo GMT, temos que
O tempo solar verdadeiro é:
O tempo de fuso, leva em conta a diferença de longitude até o centro de fuso, e é:
O tempo civil é o tempo de fuso levando em consideração a equação do tempo ET:
Logo, o tempo civil é:
c) Utilizando o tempo sideral local:
Temos a seguinte ascensão reta do Sol:
Considerando o seguinte triângulo esférico sendo que é o ponto anti-vernal, em que o Sol passa por volta de 21 de setembro e supondo que a observação foi feita antes desta data.
Aplicando a lei das cotangentes no triângulo acima:
Desconsiderando a excentricidade da órbita, temos que a velocidade angular do Sol é:
Portanto:
Assim, mesmo que tenhamos considerado que , como a outra situação, ou seja , é análoga, apenas teríamos um com sinal invertido indicando que o Sol já teria passado o ponto .
Definindo o dia do equinócio de outono(21 de setembro) como , temos que o dia em que Heitor está é:
Avançado
Modelando nebulosas
a) Como o gás é homogêneo, este possuí uma densidade numérica de partículas constante:
Considerando uma camada infinitesimal de gás de área e espessura
O número de partículas nessa camada infinitesimal é:
Considerando as partículas esféricas de raio r, a superfície total absorvida S, onde haverá luz atravessando gás é:
Como a perda de intensidade luminosa está diretamente relacionada à porcentagem de superfície em que luz atravessará o gás:
Integrando a equação anterior:
Dessa forma como a profundidade óptica se relaciona com as intensidades da seguinte maneira:
b) Primeiramente devemos calcular a autoenergia de uma esfera de raio R', no caso a energia potencial de um corpo esférico. Podemos montar um corpo deste juntando cascas esféricas de raio e espessura :
No caso, a massa dessa casca esférica pode ser descrita como:
E a massa total M:
E a energia potêncial adicionada por essa casca esférica é:
Como a densidade dessa esfera é constante:
Encontramos que:
Pelo teorema da equipartição da energia, temos que com N partículas nesta nuvem, a energia térmica é:
Para a nebulosa atingir o equilíbrio hidrostático e se tornar uma estrela, temos pelo teorema do virial que:
Relacionando o raio com o volume da estrela:
Substituindo no teorema do virial:
Temos que em função das variáveis dadas, a Massa de Jeans pode ser escrita como: