INICIANTE
a) O ângulo de paralaxe é, aproximadamente, dado pela razão entre a distância do centro do espelho até o centro da buscadora e a distância até o objeto.
b) Quando apontamos o objeto pela buscadora, o ângulo com o qual ele aparecerá fora do centro na ocular é o ângulo de paralaxe. Portanto, o raio do campo de visão real (CVR) tem que ser maior que o ângulo de paralaxe.
Para que seja possível ver o objeto:
Concluímos que sim, apareceria na ocular
INTERMEDIÁRIO
a) Desenhando um triângulo esférico para coordenadas equatoriais e eclípticas, chegamos em um triângulo com quatro elementos consecutivos: inclinação da órbita (), ascensão reta (), 90º e declinação ()
b) Por ser um quarto quadrado, a parede em que Luã se encontra está apontando em uma direção 45º de azimute ao sul do Sol e, por geometria, o ângulo entre essa direção e o ponto cardeal sul é o mesmo que o ângulo entre o plano leste-oeste e o plano da janela. Então, precisamos apenas encontrar o azimute do Sol.
Desenhando o triângulo esférico de coordenadas altazimutais e horárias, temos os elementos: , , e (medido do norte)
Para o ângulo horário do Sol, sabemos que são 7h (GMT+2:00)
Voltando na equação anterior:
Para achar o ângulo entre os planos
AVANÇADO
Escolhendo duas piscadas consecutivas da lâmpada em frente à Bruna como os eventos de referência, temos pelas transformadas de Lorentz:
Onde e são os referenciais da lâmpada e da Bruna, respectivamente.
Pelo enunciado, sabemos que no referencial da Bruna a diferença de espaço dos eventos é
Obs: Intuitivamente, o período no referencial da lâmpada seria menor que no referencial da pessoa. O que acontece aqui é que não estamos medindo o período acompanhando o movimento das luzes, mas, sim, medindo em uma posição fixa.
Imagine-se observando as luzes passando na sua frente. Pela quebra da simultaneidade, as lâmpadas que estão à frente no sentido do movimento piscam antes, então, ao observar um mesmo ponto, você vê uma lâmpada acender e sair da posição, sendo substituída por uma outra apagada, que acende pouco tempo depois.
Este efeito é chamado contração de tempo (só não mais ignorado que o efeito de dilatação de espaço) e é parecido com o efeito de contração de espaço. Enquanto que na contração de espaço medimos a diferença de espaço entre dois eventos (dois pontos) na mesma coordenada de tempo, na contração de tempo, como no exercício, medimos a diferença de tempo entre dois eventos na mesma coordenada de espaço.