Com a participação da Alemanha Oriental, Bélgica, Bulgária, Polônia, União Soviética e Tcheco-Eslováquia no ano de 1990 foram realizada a I International Biology Olympiad, na República Tcheca, que, como todas as demais olimpíadas de ciências, visava não somente premiar, mas principalmente constituir instrumento que atinja o louvável objetivo de cativar o interesse pela ciência.
A avaliação é composta de quatro provas práticas (Ecologia, Zoologia, Botânica e Biologia Molecular/Bioquímica) e duas provas teóricas de 50 questões cada, com no máximo 1 hora e 30 minutos para cada exame, e ocorre todo ano em um país diferente.
As avaliações práticas incluem atividades como dissecção, preparação de lâminas para microscopia, montagem de cladogramas a partir espécimes, eletroforese, cálculos populacionais, entre outros, variando a cada ano de aplicação, e contabilizam no total até metade da nota máxima, sendo todo o material, recomendações e provas disponibilizadas no idioma de cada país, acontecendo todas no mesmo dia, com intervalos entre as aplicações.
As provas teóricas são compostas de 50 questões objetivas cada, sendo todas de Verdadeiro ou Falso, geralmente com 5 itens por questão, com assuntos diversos em qualquer área da biologia. Cada aplicação tem duração máxima de 1 hora e 30 minutos, e ocorrem no mesmo dia. As provas teóricas também são disponibilizadas no idioma de cada país, e valem até metade da nota máxima no total.
A tradução das provas é feita pelos acompanhantes da equipe de cada país, geralmente coordenadores da Olimpíada Brasileira de Biologia no caso do Brasil, não sendo obrigatório ao aluno dominar o inglês ou qualquer outra língua.
A distribuição de medalhas ocorre da seguinte forma:
- Os 10% primeiros recebem medalhas de ouro
- Os 20% seguintes recebem medalhas de prata
- Os 30% subsequentes recebem medalhas de bronze
A seleção para a IBO ocorre pela olimpíada nacional de cada país, no caso do Brasil, a Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB).
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