Escrito por Wesley Andrade, Wanderson Patricio, Matheus Felipe R. Borges e Rafael Ribeiro
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Questão 01
Conceitos de potência
Primeiro, devemos calcular a quantidade total de energia produzida:
No entanto, 60% dessa energia não é consumida e deve, portanto, ser armazenada pelo UHR, isto é, . Assim, como o desnível é , temos que
Questão 02
Leis de Kepler e Gravitação
a) Pela Terceira Lei de Kepler, temos:
Tirando a raiz cúbica dos dois lados, obtemos que:
b)
Primeiramente calculemos a força exercida pelo planeta na lua B. A Lei da Gravitação Universal de Newton diz que:
Pelo esquema acima, vemos que a distância de máxima aproximação entre os dois planetas vale . Logo, a força máxima entre esses dois corpos é:
Desse modo, a razão requerida é dada por:
a)
b)
Questão 03
Cinemática
Primeiramente vamos destacar alguns trechos do enunciado.
"O skatista, termina a sua manobra “aterrissando” no mesmo ponto da prancha do skate de onde pulou."
"[..] o skate se move com velocidade constante de módulo 2 m/s"
Essas passagens sugerem que a velocidade horizontal do skatista não muda quando ele pula e tem módulo .
"Em determinado instante, ele dá um pulo vertical e passa por cima da haste, quase tocando-a [...]"
"[...]a altura da haste horizontal em relação à prancha de skate é de 30 cm[...]"
Modelando o salto do skatista como um lançamento de uma partícula, a altura máxima desse lançamento mede
Figura 1: Lançamento do skatista
Conseguimos encontrar a velocidade vertical do skatista na hora do salto utilizando a equação de Torricelli para o movimento vertical
O tempo que o skatista demora para percorrer a distância do ponto de laçamento à haste, chamado de na figura, é
Portanto
Essa é a resposta do item a). A velocidade resultante quando a partícula é ejetada é
Essa é a resposta do item b).
a)
b)
Questão 04
Noções de geometria espacial / Cálculo de volume
a) O volume inicial é o volume de um paralelepípedo de água:
b) Considerando como o momento em que a ponta do barco entra na ponte, e como momento final o instante em que a traseira do barco sai da ponte, temos:
c) Considere que em um certo instante , um volume da carcaça do barco está imerso na água da ponte, e há um volume de água na ponte.
Pela conservação do volume:
Vamos calcular como o volume do barco imerso na água varia com o tempo.
I) A traseira da barcaça ainda não entrou na ponte:
Como a traseira ainda não entrou, o tempo deve ser menor que o tempo de entrada do barco.
Seja o comprimento do barco que está dentro da ponte.
O volume do barco será portanto:
Logo:
II) Todo o barco está dentro da ponte:
Para calcular o volume do barco após entrar totalmente, basta aplicarmos na equação do item I).
Quanto tempo o barco passará dentro da ponte?
Como o barco tem de comprimento e a ponte , temos:
Dessa forma ele estará do instante até o instante completamente dentro da ponte.
III) A ponta da barcaça já saiu da ponte:
Essa situação se manterá até o momento (já calculado anteriormente).
Como o barco se move com velocidade constante, o comprimento do barco na ponte é descrito por uma função linear.
Em o comprimento é , e em o barco saiu completamente.
Chegamos portanto a:
Logo o volume do barco nesses momentos será:
Portanto, a nossa variação será:
Organizando essas três regiões da nossa função chegamos a:
Plotando em um gráfico:
A área no gráfico é o mesmo que o de um trapézio, porém seu sinal será negativo, visto que todos os valores estão abaixo do eixo das abscissas.
Portanto, o valor médio será:
a)
b)
c)
Questão 05
Trocas de calor
Para calcular a temperatura final do sistema podemos usar a conservação da energia, ou seja, a soma do calor recebido pela lata e do calor recebido pelo vapor de água que condensou é .
O calor da lata pode ser calculado da seguinte forma:
O calor específico da água e do alumínio são encontrados no início da prova. O vapor de água variará sua temperatura de até e cederá calor para condensar, no início da prova é dado o calor latente de condensação da água a , porém como não é muito distante de podemos usar esse valor de calor latente para resolver a questão. (O calor específico do vapor de água é dado no início da prova )
Portanto
Questão 06
Equilíbrio dos corpos pontuais
Inicialmente, antes de começarmos nossa solução propriamente dita, podemos perceber que pela simetria do nosso sistema, como em todos os itens , em todos os itens:
e
Consideremos portanto:
e
Também devido a simetria:
e
Representando mais simplificadamente nosso sistema:
I) Como as argolas superiores estão fixas, o tamanho é constante.
Portanto:
No item a) vemos que: e
Logo:
(EQ 01)
Vamos deixar esse resultado guardado por enquanto.
Agora podemos começar a nossa solução:
a) Equilibrando a força em na argola :
(EQ 02)
Aplicando os valores do enunciado:
b) Equlibrando a força em em :
(EQ 03)
Equilibrando a força em em :
(EQ 04)
Podemos organizar as equações de 01 a 04 no sistema:
Dividindo a EQ 03 pela EQ 04:
para simplificação de cálculos, tomemos as notações:
e
reescrevendo o sistema:
Como estamos trablhando no intervalo :
Logo:
Portanto:
(EQ 05)
Através da equação encontrada logo acima, é possível encontrar o valor de para qualquer valor de e .
Como neste item é dito que :
Se aplicarmos na equação 05, encontramos:
Esse resultado é incoerente para a realidade. Logo, a única solução deve ser , visto que:
E ao multiplicarmos por , que tende a , é possível achar um valor possível para a nossa equação.
Aplicando esse valor na equação 01:
Aplicando na equação 04:
Aplicando esse valor na equação 02:
Como o valor de não é dado pelo enunciado, não é possível encontrar uma solução.
c) Como :
Aplicando esse valor na equação 05:
Aplicando na equação 03:
Aplicando valores encontramos:
a)
b)
Não é possível encontrar o valor de (ver solução)
c)
Questão 07
Equilíbrio do corpo extenso
a) Inicialmente, vejamos a relação entre as forças nas pernas da mesa. Sendo , e as forças de contato das pernas A, e C com o chão, respectivamente.
I) Torque em relação a diagonal AC:
II) Torque em relação a diagonal BD:
Equilibrando as forças na vertical:
Substituindo o valor de força da perna , temos:
b) Perceba que pela simetria se o peso for posto em qualquer ponto da diagonal o tampo não rotacionará.
Logo, basta apoiar em cima do canto ou do canto .
a)
b)
Questão 08
Cinemática
a)A distância percorrida pelo avião pode ser determinada multiplicando o tempo de voo, minutos como dito no enunciado, pela velocidade, .
b)A figura a baixo mostra o caminho percorrido pelos aviões, os pontos e mostram, respectivamente, as posições finais de e e o caminho em vermelho mostra a trajetória de .
Figura 2: Trajetória dos aviões
Vamos definir as posições dos aviões em um plano cartesiano, para facilitar os cálculos. A posição inicial de será considerara a origem , como está inicialmente na direção no nordeste a reta faz com a horizontal, então a posição inicial de é . A posição final de pode ser facilmente determinada, dado que o movimento de é para o norte. A distância percorrida por em minutos é
Então posição final de é dado por (posição do ponto ). Em cada um dos trechos, , , , o avião passa o mesmo tempo, minutos, ou seja, cada um mede ,
Sendo na direção vertical, na direção horizontal e faz com a horizontal (pois ele anda na direção sudoeste), conseguimos assim determinar a posição final de
Figura 3: Distancias percorridas por
Como mostra a figura a cima, percorre a mesma distância horizontal e vertical, , então sua posição final é
Analogamente
Conclui-se que a posição do ponto é , Portanto podemos calcular a distância final entre e da seguente forma:
Podemos fazer o calculo aproximado de da seguinte forma
Perceba que , então vale a aproximação: se
a)
b)