Segunda Fase (Nível 1)

Escrito por Matheus Felipe R. Borges, Rafael Ribeiro, Wanderson Faustino, Wesley Andrade e Ualype Uchôa

Você pode acessar a prova clicando aqui.

 

Questão 1.

Uma pessoa deseja pintar as paredes de um salão retangular de lados 6\,m e 9\,m e altura 4\,m. Em uma loja especializada, as latas de tinta estão disponíveis em dois tamanhos, 3,6\,L e 18\,L. Elas são vendidas, respectivamente a R$\, 90,00 e R$\,400,00. Seguindo as instruções do fabricante, uma lata de 18\,L pode cobrir uma área de 320\,m^2. Desconsiderando as aberturas (portas e janelas) do salão, determine:

(a) O volume em litros de tinta que será usado nas paredes.

(b) O valor em reais gasto na compra da tinta.

Assunto abordado

Matemática aplicada à física

[collapse]
Solução

(a) Como ele irá cobrir as paredes de um quarto em formato de paralelepípedo, iremos calcular a área da lateral desse quarto (paredes).

Sejam l=9\,m e w=6\,m o comprimento e a largura do quarto, e h=4\,m a altura.

A_{lat}=2lh+2wh=2h(l+w)

A_{lat}=2\cdot 4\cdot(9+6)\rightarrow \boxed{A_{lat}=120\,m^2}

Fazendo a proporção do enunciado:

\dfrac{18L}{320m^2}=\dfrac{V}{120m^2}

\boxed{V=6,75\,L}

Serão utilizados 6,75\,L de tinta.

(b) Basta usar 2 latas de 3,6\,L:

Preço =R$\, 2 \cdot 90 \rightarrow \boxed{R$\,180,00}

[collapse]
Gabarito

(a) \boxed{6,75\,L}

(b) \boxed{R$\,180,00}

[collapse]

Questão 2.

Os motoristas devem manter uma distância de segurança em relação ao veículo à frente. Essa distância deve ser suficiente para o motorista reagir e parar completamente o veículo. Suponha um motorista que trafega em uma estrada retilínea a 108\,km/h e tem um tempo de reação de 2\,s (demora 2 s para tomar uma atitude frente a uma emergência). Considere também que as condições da estrada permitem que a intensidade da (des)aceleração seja 4\,m/s^2.


Determine:

(a) A distância percorrida pelo automóvel, em m, entre a percepção de um eventual acidente e o instante em que começa a frear.

(b) A distância de segurança, em m, que o automóvel deve adotar.

Assunto abordado

Cinemática

[collapse]
Solução

(a) Inicialmente, o motorista se movia a V_{0} = 108 \ km/h = 30 \ m/s. Assim, a distância percorrida até o motorista reagir é:

\Delta S = V_{0} \Delta t_{r} = 30 \cdot 2 \ m

\boxed{\Delta S = 60 \ m}

(b) Podemos usar Torriceli para encontrar a distância percorrida entre o início e o fim da frenagem:

V_{f}^{2} = V_{0}^{2} + 2 a \Delta S

0 = V_{0}^{2} - 2 \cdot a \cdot \Delta S'

\Delta S' = \dfrac{V_{0}^{2}}{2a} = \dfrac{30^{2}}{2 \cdot 4} \ m

\Delta S' = 112,5 \ m

Assim, de modo a evitar um acidente, o motorista deve se posicionar uma distância d = \Delta S + \Delta S' atrás do veículo da frente. Logo:

\boxed{d = 172,5 \ m}

[collapse]
Gabarito

(a) \boxed{\Delta S = 60 \, m}

(b) \boxed{d = 172,5 \, m}

[collapse]

Texto para as próximas duas questões

O telescópio espacial James Webb (JWST, na sigla em inglês) foi projetado para obter imagens de corpos celestes distantes que emitem luz na região do infravermelho. Para que isso seja possível, os equipamentos que capturam as imagens devem operar a temperaturas abaixo de 7 K. Nas vizinhanças da Terra a intensidade da energia solar é de aproximadamente 1400\,W/m^2. Ou seja, cada metro quadrado de uma superfície perpendicular aos raios solares recebe em cada segundo um energia de aproximadamente 1400\,J.

Questão 3.

A massa do corpo do JWST é de aproximadamente M = 6 000\,kg e seu escudo solar tem uma área aproximada de 250\,m^2. Caso o escudo solar não estivesse presente ele certamente iria se aquecer. Suponha que toda a energia solar incidente no escudo solar fosse transferida na forma de calor para o corpo do JWST e que este fosse feito de um material homogêneo de calor específico 2000\,J/kg\,^{\circ}C. Qual seria a variação da temperatura do corpo do telescópio em 1\,hora? Considere aquecimento uniforme e despreze as perdas de calor do corpo do telescópio para o espaço.

Assunto abordado

Termologia: Calorimetria

[collapse]
Solução

Utilizando a fórmula do calor sensível,

\Delta E = M\cdot c \cdot \Delta T

Para encontrar a variação de energia (ou calor adquirido) \Delta E, note que o enunciado fornece a intensidade I=1400\,W/m^2 da radiação. Multiplicando a intensidade (em W/m^2) pela área A (em m^2) do escudo solar (cuja superfície é perpendicular aos raios do sol) e pelo tempo de exposição \Delta t (em s), obtemos a energia absorvida (em J), desprezando perdas de calor. Temos:

I \cdot A\cdot \Delta t=M\cdot c \cdot \Delta T

1400 \, W/m^2 \cdot 250 \, m^2 \cdot 3600 \, s = 6 \cdot 10^3\,kg \cdot 2 \cdot 10^3\, \dfrac{J}{kg\,^{\circ}C} \cdot \Delta T

\boxed{\Delta T = 105\,^{\circ}C \, = 105 \, K}

[collapse]
Gabarito

\boxed{\Delta T = 105 \, K}

[collapse]

Questão 4.

O JWST orbita em torno de um ponto exterior da órbita da Terra ao longo da reta que une a Terra e o Sol. Considere que o escudo solar do telescópio permaneça sempre perpendicular aos raios solares. Determine, aproximadamente, o período de rotação do escudo
em torno de seu próprio eixo, em horas.

Assunto Abordado

Cinemática

[collapse]
Solução

Como o escudo sempre deve apontar para o sol, o período de rotação do espelho deve ser o mesmo período de rotação do JWST em torno do sol (Situação análoga ao que acontece com a lua, sempre observamos a mesma face da lua, pois o período de rotação em torno do seu eixo é o mesmo período de rotação em torno da terra). Para encontrar o período do telescópio precisamos analisar o seguinte trecho do enunciado:

"O JWST orbita em torno de um ponto exterior da órbita da Terra ao longo da
reta que une a Terra e o Sol."

Ou seja, para fins de resolução podemos considerar que o JWST sempre está na reta que liga a terra ao sol

 

 

Como mostra a figura, quando a terra completa uma volta ao redor do sol o JWST também deve completar uma volta, logo seu período de rotação é 1 ano (mesmo da terra).

T=1\,ano=365\,dias=365\times24\,h

\boxed{T=8760\,h}

[collapse]
Gabarito

\boxed{T=8760\,h}

[collapse]

Questão 5.

Qual é o efeito da rotação da Terra (em relação ao próprio eixo) sobre a aceleração dos corpos? Considere um laboratório situado ao nível do mar e próximo ao equador no qual há uma pequena esfera suspensa por um fio. Em relação a um referencial inercial, determine, em m/s^2:

(a) A aceleração da esfera quando ela está em repouso em relação ao laboratório.

(b) A aceleração da esfera quando o fio se rompe e a esfera começa a cair (desconsidere as interações com o ar).

Assunto Abordado

Dinâmica

[collapse]
Solução

(a) Como a esfera está parada em relação ao laboratório, e o laboratório está no equador terrestre, o movimento da esfera em relação a um referencial inercial, que observa a terra apenas rodando, será um movimento circular de mesmo raio (R=6400\,km) e período da terra (T=24\,h). Portanto a aceleração da esfera será

a=\omega^2{R}

Onde \omega é a velocidade angular do movimento circular.

\omega=\dfrac{2\pi}{T}\cong7\times10^{-5}\,s^{-1}

\boxed{a\cong0,031\,m/s^2}

(b) Após o fio ser cortado, a única força que atua na esfera é a força peso, ou seja, pela segunda lei de Newton

P=ma

a=g

\boxed{a=10\,m/s^2}

[collapse]
Gabarito

(a) \boxed{a\cong0,031\,m/s^2}

(b) \boxed{a=10\,m/s^2}

[collapse]

Questão 6.

Um estudante de física está escrevendo uma história ambientada em um planeta hipotético na qual há duas espécies de ursos. Os ursos brancos vivem nas regiões em torno dos polos, em latitudes de módulo superiores a 45^{\circ} e os ursos pardos vivem em torno do equador em latitudes de módulo até 45^{\circ}. O planeta é esférico, tem um relevo de alturas desprezíveis e seu equador tem um comprimento de apenas 3 600\,km.

Um personagem da história usa um veículo anfíbio que desliza rente à superfície do planeta com uma rapidez constante de 60\, km/h. Em determinado dia, ele faz uma viagem em três etapas de 5\,horas. Na primeira etapa ele se dirige para o sul, na segunda para o oeste e na última ruma para o norte. Ao chegar ao destino, percebe surpreso que voltou exatamente ao ponto de partida e, subitamente, é devorado por um urso. Determine:

(a) A distância, em km, percorrida na viagem.

(b) O módulo da variação da latitude, em graus, na primeira etapa da viagem.

(c) O módulo da variação da longitude, em graus, na segunda etapa da viagem.

(d) A cor do urso do trágico encontro dessa história. Na caixa de resposta escreva o número 1, 2 ou 3, conforme a relação: (1) branco, (2) pardo e (3) não é possível saber com certeza.

Assunto abordado

Cinemática e noções de geometria

[collapse]
Solução

(a) A viagem consiste de 3 (três) trechos de 5\,h de duração cada, nos quais o personagem sempre se move a 60\,km/h. Sendo assim, a distância total percorrida é

d=3 \cdot 60 \cdot 5\, km \rightarrow \boxed{d=900\,km}

(b) Sabemos que, na primeira etapa, o personagem ruma na direção Sul. Independentemente de onde ele esteja inicialmente localizado, rumar para o Sul significa se mover ao longo de um meridiano, i.e., uma circunferência centrada no planeta e que passa por ambos os polos. Logo, a distância percorrida nessa etapa (e também na terceira) correponde a um arco de circunferência centrado no planeta. Chamando o raio do planeta de R e \Delta \varphi o módulo da variação de latitude, veja o diagrama a seguir, em que A e B são os pontos de partida e chegada, respectivamente. Consideramos que o personagem estava no hemisfério norte no diagrama.

Temos:

\dfrac{d}{3}=R \Delta \varphi \rightarrow \Delta \varphi=\dfrac{d}{3R}

A circunferência do equador do planeta foi dada no enunciado, e vale C=3600\,km. Como C=2\pi R, R=\dfrac{1800}{\pi}\,km. Substituindo:

\Delta \varphi= \dfrac{900 \cdot \pi}{3 \cdot 1800}

\boxed{\Delta \varphi=\dfrac{\pi}{6}\,rad=30^{\circ}}

Note que, nesse item, não era necessário descobrir ainda a localização inicial/final do personagem, mas apenas entender que o movimento seria ao longo de um meridiano.

(c) Há duas possíveis respostas para esse item. Isso ocorre pois existem diferentes localizações iniciais que satisfazem as condições do problema. Estudaremos, aqui, dois diferentes casos possíveis. Os restantes são análogos ao caso 2, e portanto comentaremos sobre eles na observação ao fim da solução. Ressaltamos, no entanto, que o aluno provavelmente não teria de resolver os diferentes casos possíveis para pontuar completamente, já que isso não foi pedido explicitamente e estamos falandos de duas soluções válidas. Uma solução que contenha apenas um dos dois casos mostrados abaixo já basta.

Caso 1: O personagem está no hemisfério Norte

Nesse caso, o personagem localiza-se inicialmente no Polo Norte (A, na figura abaixo). Ao se mover 300\,km na direção Sul na primeira etapa, ele chega em B, no paralelo (circunferência nas quais todos os pontos estão a uma mesma latitude) de latitude 90^{\circ}-\Delta \varphi=60^{\circ}. Ao ir na direção oeste, seu movimento é ao longo deste parelelo. Após percorrer 300\,km sobre ele, o personagem chega em C, executa a etapa 3 e ruma para o Norte, percorrendo um arco de comprimento igual ao da etapa 1 e retornando ao Polo Norte. Veja um esquema, fora de escala, da vista superior da situação:

Seja \Delta \lambda a variação de longitude, temos, então:

\dfrac{d}{3}=r \cdot \Delta \lambda

Note que o raio r da circunferência do paralelo vale R\sin{\Delta \varphi}. Então:

300 =\dfrac{1800}{\pi} \cdot \dfrac{1}{2} \cdot \Delta \lambda

\boxed{\Delta \lambda=\dfrac{\pi}{3} \, rad=60^{\circ}}

Caso 2: O personagem está no hemisfério Sul

No segundo caso, o personagem localiza-se inicialmente em um ponto A no hemisfério Sul. A localização inicial do personagem é tal que, ao se mover 300\,km na direção Sul na primeira etapa, ele chega no ponto B, sobre o paralelo cuja circunferência é de 300\,km. Ao ir na direção oeste, ele percorre 300\,km e assim dá uma volta completa no paralelo, retornando à B. Daí, o personagem executa a etapa 3 e ruma para o Norte, percorrendo o mesmo arco da etapa 1 e retornando ao ponto inicial. Veja a figura que ilustra a vista superior da situação, fora de escala:

Como podemos ver, não há variação de longitude na etapa 2:

\boxed{\Delta \lambda = 0}

Adiantando a solução do próximo item, é importante perceber também que o módulo da latitude |\varphi_A| do ponto A é maior do que 45^{\circ}. Podemos descobri-la calculando a latitude \varphi_2 do paralelo da etapa 2, cuja circunferência sabemos ser de d/3=300\,km:

\dfrac{d}{3}=2 \pi R \cos{\varphi_2}

300= 2\pi \cdot \dfrac{1800}{\pi} \cos{\varphi_2}

\cos{\varphi_2}=\dfrac{1}{12} \rightarrow |\varphi_2| \approx 85^{\circ}.

Apenas pelo baixo valor do cosseno, o aluno que tivesse optado por resolver o caso 2 em sua prova já poderia inferir que |\varphi_2| seria alto, próximo a 90^{\circ}. Sendo assim, |\varphi_A|=|\varphi_2|-\Delta \varphi \approx 55^{\circ}.

(d) Conforme visto acima, no caso 1, a latitude inicial/final do personagem é de 90^{\circ}. No caso 2, por outro lado, temos uma latitude de -55^{\circ}. Como ele só pode ter - em qualquer caso possível - partido de uma latitude 55^{\circ}\leq|\varphi|\leq90^{\circ}, a qual é sempre maior que 45^{\circ}, podemos certamente afirmar que o urso que ceifou a vida do pobre personagem era um Urso Branco (1).

Observação: Na realidade, omitimos um fato interessante sobre o problema para deixar a solução mais simples e didática: existem mais de dois casos do que aqueles mostrados no item (c). Em vez de na etapa 2 o personagem dar uma volta completa no paralelo de comprimento 300\,km, ele poderia dar 2 voltas no paralelo de 150\,km, ou 3 voltas no paralelo de 75\,km ... ou n (n natural diferente de zero) voltas no paralelo de \dfrac{300}{n}\,km; ele sempre percorreria 300\,km como deve, e com uma variação sempre nula de longitude, ele também voltaria para o mesmo ponto que começou após realizar a etapa 3. O quão mais próximo do polo o paralelo for, maior a latitude inicial/final, em módulo. Note, no entanto, que essa latitude sempre possuiria módulo cada vez maior, sendo esse valor mínimo para o caso 2 estudado no item (c). Portanto, a existência dessas outras possibilidades citadas não afeta a resposta dos itens (c) ou (d), servindo apenas como uma curiosidade.

[collapse]
Gabarito

(a)  \boxed{d=900\,km}

(b) \boxed{\Delta \varphi=30^{\circ}}

(c) \boxed{\Delta \lambda=60^{\circ}} ou \boxed{\Delta \lambda = 0}

(d) \boxed{1}

[collapse]

Questão 7.

Um pequeno bloco é lançado com velocidade de módulo |v_0| = 3\,m/s sobre uma superfície perfeitamente lisa (sem atrito). Ela tem um aclive de altura H = 30\,cm e comprimento horizontal L = 40\,cm e está representada na figura abaixo.

(a) Qual a velocidade do bloco, em cm/s, ao atingir a parte mais alta da superfície?

(b) Quanto tempo, em s, o bloco leva percorrer o aclive?

Assunto Abordado

Dinâmica/Conservação da energia

[collapse]
Solução

(a) Para encontrar a velocidade quando o bloco atinge a parte mais alta podemos conservar a energia mecânica:

\dfrac{mv_0^2}{2}=mgH+\dfrac{mv^2}{2}

v^2=v_0^2-2gH

Segundo o enunciado da questão v_0=3\,m/s e H=0,3\,m

v=\sqrt{3},m/s\cong1,7\,m/s

O enunciado pede a resposta em cm/s, então a resposta é

\boxed{v=170\,cm/s}

(b) Para encontrar o tempo devemos encontrar a aceleração do bloco na rampa.

Sabe-se que a desaceleração na rampa é

a=g\sin{\alpha}

a=\dfrac{3g}{5}

a=6\,m/s^2

O tempo pode ser calculado por

v-v_0=-at

t\cong\dfrac{1,3}{6}\,s

\boxed{t\cong0,22\,s}

[collapse]
Gabarito

(a) \boxed{v=170\,cm/s}

(b) \boxed{t\cong0,22\,s}

[collapse]

Questão 8.

Um estudante de física deseja medir a força aplicada usando uma balança de cozinha que está apoiada sobre a superfície horizontal de uma mesa. A balança registra 400\,g quando há uma lata de conserva sobre ela. Então, o estudante comprime a lata com seu dedo indicador (veja imagem) e os valores registrados na escala da balança variam de acordo com a intensidade e direção da força que ele exerce. Quando o indicador do estudante forma um ângulo com a vertical de 30^{\circ}, e o visor da balança registra 1500\,g, qual a intensidade da força exercida pelo indicador sobre a lata, em N? Considere que a força tem a direção do dedo indicador e a lata permanece em repouso durante todo o experimento.

Assunto Abordado

Estática

[collapse]
Solução

As balanças são feitas para medir a massa de objetos, para o funcionamento ideal da balança os objetos devem ser colocados sob nenhuma força externa além do peso, pois a balança calcula a força normal e divide pela gravidade \left(m=\frac{P}{g}\right). Inicialmente, sob ação apenas da força peso a balança mede 400\,g=0,4\,kg, ou seja, o real peso do objeto é igual a normal (N_0 no início)

N_0=P=mg

P=4N

Após o estudante aplicar a força a massa medida é M=1500\,g=1,5\,kg, ou seja, a normal com a balança mede

N=Mg

N=15N

 

Segundo o diagrama de forças e o equilíbrio na vertical, podemos encontrar a força F

F\cos{30^{\circ}}=N-P

F\dfrac{\sqrt{3}}{2}=11\,N

F=\dfrac{22\sqrt{3}}{3}\,N

\boxed{F\cong12,7\,N}

[collapse]
Gabarito

\boxed{F\cong12,7\,N}

[collapse]