Segunda Fase (Nível 2)

Escrito por Akira Ito, Matheus Felipe R. Borges, Lucas Tavares, Alex Carneiro, Pedro Tsuchie, João Gabriel Pepato

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Questão 1 (exclusiva para alunos da 1ª série).

Uma criança veste uma blusa que, quando iluminada por luz branca, apresenta um padrão de listas nas cores amarela, branca, preta e azul, conforme figura ao lado .Se esta criança entrar em uma sala iluminada por uma luz monocromática azul, o padrão de cores das listas irá apresentar quantas cores diferentes?

Assunto abordado

Óptica

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Solução

Para este problema precisamos relembrar algumas coisas sobre as cores:

  • A luz branca carrega consigo todas as cores
  • Quando um objeto é exposta à luz branca e aparente ter uma cor x, é porque ele refletiu x e absorveu todas as outras cores.
  • O preto absorve todas as cores

Quando colocarmos a luz azul, o amarelo a absorverá e não irá refletir nada, logo se transformará em preto, a  parte branca refletirá o azul, se tornando azul. A parte preta absorverá a luz azul e continuará preta e o azul refletirá o azul.

Logo teremos 2 cores, Azul e Preto.

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Gabarito

2 cores distintas

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Questão 2 (exclusiva para alunos da 1ª série).

Três blocos A, B e C, rugosos, de diferentes materiais, e massas respectivamente iguais a 3M, 2M e 2M são colocados numa mesa com atrito em duas configurações diferentes dadas pelas figuras abaixo. Em ambas as configurações o sistema permanece em equilíbrio estático. Qual o valor do coeficiente de atrito estático entre o bloco C e a superfície da mesa?

Considere que as polias e os fios tem massas desprezíveis.

Assunto abordado

Dinâmica/Estática

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Solução

Denotaremos a força de atrito de destaque no bloco B por F_B e, no bloco C, por F_C.

Começaremos desenhando o diagrama de forças na segunda configuração

Como o sistema está em equilíbrio:

T_A=P_A

T_A=T_C+F_B

T_C=P_C

Onde P_A=3Mg, P_C=2Mg, e F_B=2Mg\mu_B.

Resolvendo esse sistema, temos que \mu_B=1/2.

Desenhando agora o diagrama de forças na primeira configuração:

Como o sistema está em equilíbrio:

T_C=F_C

T_A=F_B+T_C

T_A=P_A

Onde F_C=2Mg\mu_C.

Como obtemos \mu_B a partir da configuração anterior, podemos resolver esse sistema, obtendo que \mu_C=1.

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Gabarito

O coeficiente de atrito entre o bloco C e a mesa é 1

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Questão 3 (exclusiva para alunos da 1ª série).

Dez cubos de açúcar de 15,0 mm de aresta à temperatura ambiente de 20,0 \rm{^ \circ C}são colocado numa garrafa térmica contendo 300 g de água a 90,0\rm{^ \circ C}. A densidade e o calor específico do açúcar são, aproximadamente, iguais a 1,6 g/cm^3e 1,30 J/g\rm{^ \circ C}. Desprezando as trocas de calor com o ambiente e a capacidade calorífica da garrafa térmica, determine a temperatura de equilíbrio da mistura.

Assunto abordado

Termologia

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Solução

Neste problema, usaremos o fato de que, em um sistema isolado:

\sum Q=0

Precisamos, portanto, calcular o Q para o açúcar e para a água. Achando a massa do açúcar em gramas:

m=1.5^3\cdot1,6\cdot10=54g

Aplicando Q=mc\Delta T para o açúcar:

Q=54\cdot1,3(T_F-20)

Aplicando Q=mc\Delta T para a água:

Q=300\cdot(T_F-90)\cdot4,2

Aplicando que \sum Q=0 :

300\cdot(T_F-90)\cdot4,2+54\cdot1,3(T_F-20)=0

Resolvendo para T_F:

\boxed{T_F=86,3\rm{^ \circ C}}

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Gabarito

\boxed{T_F=86,3\rm{^ \circ C}}

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Questão 4 (exclusiva para alunos da 1ª série).

Na quinta feira, dia 06/07/2023 a Terra atingiu o afélio, ponto mais distante de sua órbita em torno do Sol. Considere as três sentenças seguintes, numeradas por potências de 2 (1, 2 e 4), relacionadas ao afélio:

1. A variação da distância ao Sol é decorrência da órbita elíptica da Terra em torno do Sol.

2. No afélio há menor incidência de luz solar, por isso é usado para definir o início do inverno no hemisfério sul.

4. No afélio a Terra atinge sua menor velocidade de translação.

Qual soma dos números das sentenças verdadeiras? (Preencha a caixa de resposta com 0 se nenhuma sentença é verdadeira, com 7 se todas são verdadeiras, etc.)

Assunto abordado

Gravitação

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Solução

1. Sim, a órbita elíptica faz com que o corpo orbitante esteja mudando a sua distância ao orbitado em todos os momentos.

2. Para esta, primeiro vamos olhar uma imagem esquematizando a órbita da Terra em torno do Sol (fora de escala):

Órbita da Terra em torno do Sol

 

Na imagem vemos que de fato a Terra está mais afastada e por isso a intensidade luminosa que ela recebe é menor, mas não é por isso que no hemisfério Sul é Inverno, além de que no hemisfério Norte ao mesmo tempo é Verão, então esta não poderia ser a verdadeira explicação. A verdadeira explicação é que devido à inclinação da Terra, o hemisfério Sul recebe os raios solares com uma incidência pouco direta, o que causa diminuições na temperatura geral dessa região em relação a outras épocas do ano.

4. Pela Lei das Áreas, ou a 2a Lei de Kepler, sabemos que a reta que une um corpo orbitante ao orbitado varre áreas iguais em tempos iguais, portanto para uma maior reta devemos ter uma menor velocidade, então este item também está correto.

Assim a soma fica 1 + 4 = 5.

\boxed{N=5}

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Gabarito

\boxed{N=5}

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Questão 5.

Um ajudante de pedreiro utiliza um sistema de roldanas para elevar sacos de argamassa de 20,0 \,\textrm{kg} cada, conforme mostra a figura ao lado. Note que a roldana superior é fixa e a inferior é móvel. Considere que o ajudante tem uma massa de 85 \,\textrm{kg} e o equipamento (plataforma de apoio da carga, roldanas, cordas) tem massa desprezível. Determine:

(a) O número máximo de sacos de argamassa que ele consegue levantar.

(b) A intensidade da força, em \textrm{N}, que o ajudante aplica no solo quando está elevando o número máximo de sacos com velocidade constante.

Assunto abordado

Dinâmica

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Solução

(a) Antes de resolver o problema, vamos definir nossas grandezas. A massa do pedreiro será dada por m, enquanto a massa colocada sobre a polia será M.

O caso limite é quando o pedreiro, ao colocar todo seu peso sobre a corda, o sistema fica em equilíbrio dinâmico, ou seja, não haverá aceleração. Sendo assim:

T_{lim} = mg

Em que T_{lim} é a tração limite do sistema.

Analisando a força sobre as polias, concluímos que:

2T_{lim} = M_{max}g

Logo:

M_{max} = 2 m = 170 \;\rm{kg}

Porém, cada saco de cimento possui apenas20\;\rm{kg}, portanto, a quantidade máxima de sacos de cimento que ele pode carregar será 8, pois 9 sacos ultrapassa a massa limite, ou seja

9\cdot 20\;\rm{kg} = 180 \:\rm{kg} > 170 \;\rm{kg}

Logo:

\boxed{{N}_{max} = 8}

Como temos que o número de sacos será 8, o equilíbrio dinâmico na polia:

2T = Mg = 8\cdot 20 \cdot 10 \cdot \;\rm{N}

T = 800 \;\rm{N}

Para o equilíbrio no pedreiro:

mg = T + N

N = (850 - 800) \;\rm{N}

Portanto:

 \boxed{N = 50\,\textrm{N}}

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Gabarito

(a)\boxed{{N}_{max} = 8}

(b)  \boxed{N = 50\,\textrm{N}}

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Questão 6.

Em um espelho plano as distâncias da imagem ao espelho e do objeto ao espelho são iguais. Em uma estrada um motorista que se movimenta com uma velocidade de 60,0 km/h, medida em relação à estrada, observa através do espelho retrovisor interno, que é plano, um caminhão que se movimenta no mesmo sentido com uma velocidade de 45,0 km/h, também medida em relação à estrada. Determine as velocidades, em km/h,
(a) da imagem do caminhão em relação ao motorista.
(b) da imagem do caminhão em relação ao caminhão.

Assunto abordado

Cinemática, Óptica

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Solução

No referencial da estrada, temos o seguinte sistema:

Nesse referencial, é mais complicado calcularmos a velocidade do caminhão, então passaremos para o referencial do espelho retrovisor.

A velocidade de um corpo 2 em relação a um corpo 1 é:

v_r=v_2-v_1

Assim, a velocidade da imagem em relação ao motorista é:

v_r=v_i-v_m=15-0=15 km/h

E a velocidade da imagem em relação ao caminhão é:

v_r=v_i-v_c=15-(-15)=30km/h

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Gabarito

(a)15 km/h

(b) 30 km/h

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Questão 7.

A figura abaixo à esquerda mostra um amassador de latas de refrigerante. O dispositivo pode ser fixado, por exemplo, na parede. Desta forma é possível amassar a lata sem muito esforço simplesmente puxando a alavanca para baixo. A figura abaixo à direita é uma representação esquemática do amassador visto de lado. Nessa figura, os pontos B, C e D são pinos pelos quais as peças se articulam, a distância de A a B é 55,0 cm, de B a C é 15,0 cm e o ângulo θ = 60◦. O dispositivo, de massa desprezível, é projetado de forma que a haste CD é submetida apenas a esforços ao longo de seu comprimento. Estime a maior força exercida no pino D, em N, quando uma pessoa aplica uma força de 100 N no ponto A da barra AB.

 

 

Assunto abordado

Dinâmica/Estática

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Solução

Para fazer essa questão precisamos balancear os torques. Para isso, como a força aplicada em B não é requisitada, escolheremos B como o ponto de apoio. Para isso pegamos a componente perpendicular de F_D\perp=F_Dsen(\theta)

Vale ressaltar que a força em A deve ser perpendicular à fim de maximizar a força em D. Balanceando os Torques em relação à B:

100\cdot 0,55=F_Dsen(\theta)\cdot 0,15

\boxed{F_D\approx 431N}

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Gabarito

\boxed{F_D\approx 431N}

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Questão 8.

Em uma oficina utiliza-se um dispositivo hidráulico para elevar algumas peças. O dispositivo é formado por dois pistões que estão acoplados a cilindros que se comunicam e estão preenchidos com óleo, conforme ilustrado na figura, fora de escala, ao lado. Os cilindros acoplados aos pistões A e B têm, respectivamente, raios r_A = 10,0 cm e r_B = 60,0 cm. Sem a presença do bloco de massa M na plataforma B o sistema está em equilíbrio. É necessário aplicar uma força vertical F = 200 no pistão A para elevar o bloco apoiado na plataforma B com velocidade constante. Determine:

(a) A massa M, em kg, do bloco.

(b) A variação da energia potencial do bloco, em J, quando o pistão A desce 0,50 cm.

Assunto Abordado

Hidroestática

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Solução

a) A pressão exercida nos dois pistões deve ser a mesma na condição de equilíbrio.

Ou seja,

\dfrac{F_A}{A_A}=\dfrac{F_B}{A_B}

\dfrac{F_A}{\pi r_A^2}=\dfrac{F_B}{\pi r_B^2}

F_B=\dfrac{r_B^2 F_A}{r_A^2}

F_B=\dfrac{60^2 \cdot 200}{10^2}\,\rm{N}

F_B=7200\, \rm{N}

A força em B deve se igualar ao peso do bloco na condição de equiíbrio

Mg=7200\,\rm{N}

\boxed{M=720\,\rm{kg}}

b) Considerando que o líquido é incompressível, o volume de líquido é mantido constante. Portanto, o volume deslocado pelo pistão A deverá ser o mesmo volume deslocado pelo pistão B. Veja a figura abaixo:

Os volumes em laranja devem ser iguais:

V{ol}=A_A\cdot\Delta H=A_B\cdot\Delta h

\pi r_A^2\Delta H=\pi r_B^2\Delta h

\Delta h=\dfrac{r_A^2\Delta H}{r_B^2}

\Delta h=\dfrac{10^2\cdot0,5}{60^2}\,\rm{cm}

\Delta h=\dfrac{1}{72}\,\rm{cm}

\Delta h=\dfrac{1}{7200}\,\rm{m}

Logo, a variação de energia potencial do bloco vale

\Delta E_{pot}=Mg\Delta h

\Delta E_{pot}=\dfrac{7200}{7200}\, \rm{J}

\boxed{\Delta E_{pot}=1\,\rm{J}}

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Gabarito

a)

\boxed{M=720\,\rm{kg}}

b)

\boxed{\Delta E_{pot}=1\,\rm{J}}

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Questão 9.

André é um atleta que vai disputar uma meia-maratona. Em um de seus treinos ele percorreu uma distância de 4,8 \,\rm{km} com uma velocidade constante de 18,0 \,\rm{km/h}, com passadas de 1,20 \,\rm{m}. Um dos parâmetros importantes do treinamento é a cadência das passadas, que no seu relógio de treinamento é dado pelo número de passos por minuto. A cadência também pode ser vista como sendo a frequência das passadas.

(a) Qual a cadência do treinamento de André conforme medida em seu relógio?

(b) Qual a cadência do treinamento de André em Hz?

Assunto abordado

Cinemática

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Solução

(a) Usando as grandezas que foram dadas no enunciado, precisamos encontrar um jeito de calcular o número de passos que André faz em um minuto. Sabemos que sua velocidade vale:

v=18\,\dfrac{km}{h}

Sabemos que uma hora possui 60 minutos, isto é 1\,h=60\,min, então podemos substituir isso para chegar mais perto da resposta final que procuramos:

v=\dfrac{18\,km}{60\,min}

Além disso, em um quilômetro existem 1000 metros, ou seja 1\,km=1000\,m, então:

v=\dfrac{18 \times 1000\,m}{60\,min}

Por fim, sabemos que um passo de André equivale a 1,2 metros, ou seja:

1\,passo=1,2\,m

 1\,m=\dfrac{1}{1,2}\,passos

Portanto:

v=\dfrac{18 \times 1000\,passos}{1,2\times 60\,min}

Numericamente encontramos:

 \boxed{v =250\,\dfrac{passos}{min}}

(b) Para converter a cadência para Hz, basta converter 1\,\rm{min} = 60\,\rm{s}. Portanto:

 v=250 \dfrac{passos}{60\,s}

 \boxed{v =4,17\,\rm{Hz}}

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Gabarito

(a)  \boxed{v =250\,\dfrac{passos}{min}}

(b)  \boxed{v =4,17\,\rm{Hz}}

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Questão 10.

O movimento de três partículas A, B e C em movimento retilíneo é monitorado em um laboratório didático. Os gráficos de suas velocidades em função do tempo são mostrado na figura abaixo.

Considerando o intervalo de tempo entre 0 e 4\,\textrm{s}, determine:

(a) A distância percorrida, em m, da partícula que realizou o maior deslocamento.

(b) O menor valor da aceleração instantânea, em \textrm{m/s}^2 , experimentado por qualquer uma das partículas.

Assunto abordado

Cinemática

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Solução

(a) Para analisar a distância percorrida podemos calcular a área do gráfico! Sendo assim, a distância d para cada partícula será:

d_A = \dfrac{9\;\rm{m/s} \cdot 4\; \rm{s}}{2}

d_A = 18 \; \rm{m}

d_B = \dfrac{7\;\rm{s}\cdot (3+1) \;\rm{m/s}}{2} + \dfrac{1 \;\rm{s} \cdot (7+2) \;\rm{m/s}}{2}

d_B = 18,5 \;\rm{m}

Por fim, para a partícula C:

d_C = 4 \;\rm{m/s} \cdot 4\;\rm{s}

d_C = 16 \;\rm{m}

Podemos então concluir que a maior distância será percorrida pela partícula B, sendo ela:

\boxed{d_{max} = 18,5 \;\rm{m}}

(b)

A aceleração instantânea pode ser calculada graficamente utilizando

a = \dfrac{\Delta }{\Delta t}

Sendo assim, para a aceleração mínima, podemos observar que as menores serão negativas, ou seja, a velocidade diminui em função do tempo. Além disso, a menor terá uma inclinação mais acentuada. Sendo assim, a trajetória que possui essas características é a "descida" da velocidade de B. Sendo assim:

a_{min} = \dfrac{(2-7) \,\rm{m/s}}{1 \,\rm{s}}

\boxed{a_{min} = - 5 \,\rm{m/s^2}}

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Gabarito

(a) \boxed{d_{max} = 18,5 \;\rm{m}}

(b) \boxed{a_{min} = - 5 \;\rm{m/s^2}}

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Questão 11.

Durante um jogo de Futebol Americano um jogador cuja massa é 90,0\, \textrm{kg} salta em direção a um jogador adversário, inicialmente em repouso, atingindo-o com uma velocidade de 7,20\, \textrm{m/s}. Eles se seguram e passam a se mover com uma velocidade de 3,00\, \textrm{m/s}. As velocidades antes e depois da colisão possuem mesma direção e sentido. Despreza as perdas com as interações com o gramado.

(a) Qual a massa, em \textrm{kg}, do jogador adversário?

(b) Qual a perda mecânica mecânica na colisão, em \textrm{J}?

Assunto abordado

Colisões

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Solução

(a) Como não há forças externas (como a interação com o gramado), podemos conservar o momento linear na horizontal:

 p_0 = p

 mv_0 = (M+m)v

Em que definimos m como sendo a massa do jogador inicialmente em movimento, M a massa do jogador inicialmente em repouso, v_0 a velocidade inicial e v a velocidade final. Note que consideramos a colisão inelástica já que os jogadores passam a se mover juntos após o impacto. Dessa forma, temos:

 \boxed{M=126\,\textrm{kg}}

(b) Para calcular a energia dissipada, basta encontra a variação de energia cinética, já que nenhuma parcela se transforma em potencial:

 \Delta E = \dfrac{1}{2}(M+m)v^2-\dfrac{1}{2}mv_0^2

Numericamente encontramos:

 \boxed{\Delta E\approx -1360\,\textrm{J}}

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Gabarito

(a)  \boxed{M=126\,\textrm{kg}}

(b)  \boxed{\Delta E\approx -1360\,\textrm{J}}

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Questão 12.

Um esfera de 500 \,\textrm{g} de massa está presa a um fio inextensível de 30,0 \,\textrm{cm} de comprimento. Ela é posta para girar com velocidade angular constante de 15,0\,\textrm{ rad/s} em uma trajetória circular horizontal de raio 10,0 \,\textrm{cm}, conforme ilustrada na figura ao lado. Nessas condições, qual o valor da tensão do fio, em \textrm{N}?

Assunto abordado

Dinâmica

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Solução

Para resolver esse problema, vamos usar os conhecimentos de dinâmica aplicada ao movimento circular. Nesse caso, percebemos que a massinha está realizando uma trajetória circular em uma altura constante, ou seja, não há movimento vertical. Portanto podemos escrever o equilíbio nessa direção:

 mg=T\cos{\theta}

Em que T é a tração no fio. Usando o teorema de Pitágoras, conseguimos encontrar o valor de  \cos{\theta} . Note que:

 \cos{\theta}=\dfrac{\sqrt{30^2-10^2}}{30}

 \cos{\theta}=\dfrac{\sqrt{800}}{30}

 \cos{\theta}=\dfrac{2\sqrt{2}}{3}

Assim, podemos substituir essa expressão para encontrar T:

 T=\dfrac{mg}{\cos{\theta}}

\boxed{T\approx 5,25\,\textrm{N}}

Essa é a solução mais direta e simples, considerando as informações que foram dadas, no entanto, podemos fazer uma análise com a força centrípeta:

 m\omega^2R=T\sin{\theta}

Mas sabemos que  T=\dfrac{mg}{\cos{\theta}} . Então:

 \omega^2R=g\tan{\theta}

Porém, se você colocar os valores numéricos, vai perceber que a conta não bate! Isso acontece pois os valores que foram fornecidos não são consistentes com o fenômeno físico apresentado, ou seja, não há reposta certa para esse problema. Se você considerar apenas algumas das grandezas fornecidas, vai encontrar uma resposta, mas se usar outras, vai achar outra completamente diferente.

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Gabarito

Anulado. Veja solução para entender.

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