Segunda Fase (Nível Jr)

Escrito por Lucas Tavares, Pedro Tsuchie, Lucas Praça, Vitor Takashi, João Victor Evers e Athur Gurjão

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Questão 1

Uma pessoa planeja construir uma parede de tijolos maciços para fechar completamente um vão de 4,40 \;\rm{m} de largura por 3,50 \;\rm{m} de altura. Os tijolos têm dimensões de 20,0 \;\rm{cm} \times 10,0 \;\rm{cm} \times 5,00 \;\rm{cm}. A parede deve ter espessura de 10,0 \;\rm{cm} de forma que os tijolos devem ser assentados com o lado maior na direção do comprimento da parede e o menor na direção da altura. Os tijolos devem ser assentados usando uma argamassa de densidade 1900 \;\rm{kg/m^3} que os deixam separados por uma distância d. Considere que a argamassa preenche completamente o espaço entre os tijolos.

(a) Caso d seja desprezível, quantos tijolos, aproximadamente, são utilizados na parede?

(b) Caso d = 2,00 \;\rm{cm}, quantos tijolos são utilizados, aproximadamente, na parede?

(c) Caso d = 2,00 \;\rm{cm}, qual a massa da argamassa aproximadamente, em \rm{kg}, é utilizada na
parede?

Assunto abordado

Conceitos matemáticos

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Solução

a) Para resolver esse problema, basta calcular a área total da parede e dividir pela área de um tijolo, afinal

A_{tot} = N A_{tijolo}

Em que N é a área de um único tijolo.

Para calcular a área total, basta utilizar os dados fornecidos pelo enunciado.

A_{tot} = 3,5\times 4,4\; \rm{m^2} = 15,4\; \rm{m^2}

De acordo com o enunciado, o lado maior do tijolo deve estar na direção do conprimento, enquanto o lado menor deve estar na direção da altura. Isso indica que a área ocupada por um único tijolo deve ser

A_{tijolo} = 20\times 5 \; \rm{cm^2}=0,01\;\rm{m^2}

Logo, temos:

\boxed{N = 1540}

b) Para fazer essa estimativa, vamos considerar que essa argamasa fará com que as dimensões de cada tijolo aumente. Para isso, como a argamassa tem espessura d=2,00\;\rm{cm}, vamos considerar que cada tijolo ganhe 1,00\;\rm{cm} de espessura para cada face. Sendo assim, a área do "novo tijolo" será

A_{novo\;tijolo} = 22\times 7\;\rm{cm^2} = 0,0154\;\rm{m^2}

Portanto, o número de tijolos será

\boxed{N' = 1000}

c) A massa de argamassa será dada por:

m = dV_{argamassa} = dA_{argamassa}e

Em que e = 0,1 \;\rm{m} é a espessura da argamassa, que deve ser igual a espessura da parede.

Para calcular a área da argamassa, basta calcular a diferença entre a área ocupada pelos tijolos no item a) e item b). Logo:

A_{argamassa} = A_{tijolo}(N-N') = 0,01\times 540\;\rm{m^2}

A_{argamassa} = 5,40\;\rm{m^2}

Portanto:

m = 1900\times 5,40\times 0,10 \:\rm{kg}

\boxed{m= 1026\;\rm{kg}}

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Gabarito

a)

\boxed{N = 1540}

b)

\boxed{N' = 1000}

c)

\boxed{m= 1026\;\rm{kg}}

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Questão 2

Alberto e Bruno moram em cidades que estão ligadas por uma estrada de 300 \;\rm{km} de extensão. Certo dia, Alberto decide fazer uma visita surpresa a Bruno e inicia sua viagem às 8\;\rm{h}\;00\;\rm{min} da manhã. Coincidentemente, Bruno tem a mesma ideia, e parte em direção à cidade de Alberto às 8\;\rm{h}\;27\;\rm{min} da manhã. Sabendo que Alberto e Bruno dirigem durante este percurso seus automóveis com velocidades escalares médias de 60 \;\rm{km/h} e 80 \;\rm{km/h}, respectivamente, determine:
(a) O intervalo de tempo, em minutos, contados do início de sua viagem, em que o carro de Alberto cruza o carro de Bruno.
(b) A distância, em km, percorrida pelo carro de Bruno até o ponto onde se cruzaram.

Assunto abordado

Cinemática

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Solução

a)

Para resolver essa questão, é conveniente separar o tempo em duas partes: antes de Bruno iniciar sua viagem e depois dele iniciá-la.

Na primeira parte, Alberto move-se:

\Delta S_1=\frac{27}{60}\cdot60=27\;\rm{km}

A partir daí, temos um problema clássico de encontro que podemos resolver de diversas maneiras. Faremos mudando para o referencial de Alberto. Neste referencial, a distância entre eles é, inicialmente de 300-27=273km e Bruno se aproxima à  V_{relativa}=80+60=140km/h.

Até o encontro:

\Delta t=\frac{273}{140}=1,95 \;\rm{h}=117 \;\rm{min}

Dessa forma, o tempo até o encontro é de :

\Delta t = 117+27

\boxed{\Delta t =144\;\rm{min}}

b)

Já que sabemos o tempo para se encontrarem depois que Bruno inicia sua viagem, é fácil saber a distância:

\Delta S_{Bruno}=\frac{117}{60}\cdot80

\boxed{\Delta S_{Bruno} =156\;\rm{km}}

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Gabarito

a)

\boxed{\Delta t =144\;\rm{min}}

b)

\boxed{\Delta S_{Bruno} =156\;\rm{km}}

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Questão 3

Considere um recipiente cilíndrico de raio R = 4,00 \;\rm{cm} e  altura H = 6,00 \;\rm{cm}, de paredes finas e massa m = 160 \;\rm{g}. Quando completamente vazio ele flutua em uma vasilha com água com a borda do recipiente a uma altura h acima do nível de água, conforme mostra a figura ao lado. Qual a máxima massa de água, em \;\rm{g}, pode ser adicionada ao recipiente de modo que ele continue flutuando?

 

 

Assunto abordado

Dinâmica

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Solução

 Volume submerso pode ser escrito como:

V_s = \pi R^2H

 sendo M a massa máxima:

(M+m)g = \rho \pi R^2 H g

M = \rho \pi R^2 H - m

Portanto:

\boxed{M = 128\;\rm{g}}

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Gabarito

\boxed{M = 128\;\rm{g}}

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Questão 4

As unidades de medida são escolhidas de acordo com o experimento ou observação que são feitos. Por exemplo, ao acompanhar o movimento de uma lesma ao longo de uma parede pode ser conveniente adotar como unidade de comprimento o centímetro (\rm{cm}) e de tempo o minuto (\rm{min}), de forma que a rapidez média da lesma seria dada em \rm{cm/min}. Em nossa experiência cotidiana com meios de transporte terrestre estamos bastante acostumados a medir velocidade em quilômetros por hora (\rm{km/h}). Nos Estados Unidos, entre outros países, são usadas polegadas e milhas para medir pequenas e grandes distâncias. Quando se deseja comparar medidas dadas em diferentes unidades é necessário fazer a devida conversão. Dados:

1 \;\rm{polegada} = 2,54 \;\rm{cm} e 1 \;\rm{milha} = 1600 \;\rm{m} (aproximadamente).

(a) Qual o fator de conversão de \rm{cm/min} para \rm{km/h} (qual o valor de 1 \;\rm{cm/min} em \;\rm{km/h})?

(b) Qual o fator de conversão de \rm{pol/min} (polegada por minuto) para \rm{mph} (milha por hora)?

Assunto abordado

Conceitos matemáticos

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Solução

a) Sabemos que 1 \;\rm{km} = 1000 \;\rm{m}. Por sua vez, 1 \;\rm{m} é 100\;\rm{ cm}. Logo

1\;\rm{km}=10^5\;\rm{cm} ou 10^{-5} \;\rm{km}=1\;\rm{cm}.

Do mesmo modo, sabemos que 1\;\rm{h} =60\;\rm{min} ou seja

1\;\rm{min} = \dfrac{1}{60}\;\rm{h}

Logo, podemos calcular o fator de conversão:

\dfrac{1\;\rm{cm}}{1\;\rm{min}}=\dfrac{10^{-5}\;\rm{km}}{\frac{1}{60}\;\rm{h}}

\boxed{1\;\rm{cm/min}=6\cdot 10^{-4}\;\rm{km/h}}

b) Ao longo desse item, vamos nos referir a polegada como \rm{pol} e a milha como \rm{mil}.

Sabemos que 1\;\rm{ pol}=2,54 \;\rm{cm} e 1 \;\rm{mil}=1600\;\rm{m}. Logo, através de uma regra de três simples, chegamos que

1 \;\rm{pol} = \dfrac{2,54\;\rm{cm}}{1600\;\rm{m}}\;\rm{mil}=\dfrac{1,59}{10^5}\;\rm{mil}

Novamente, sabemos que

1 \;\rm{min}= \dfrac{1}{60}\;\rm{h}.

Portanto, conseguimos calcular o fator de conversão:

\dfrac{1 \;\rm{pol}}{1 \;\rm{min}} = \dfrac{\frac{1,59}{10^5} \;\rm{mil}}{\frac{1}{60}\;\rm{h}}

\boxed{1\;\rm{pol/min} =95 \cdot 10^{-5}\;\rm{mph}}

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Gabarito

a)

\boxed{1\;\rm{cm/min}=6\cdot 10^{-4}\;\rm{km/h}}

b)

\boxed{1\;\rm{pol/min} =95 \cdot 10^{-5}\;\rm{mph}}

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Questão 5

Fazendo uma trilha com sua bicicleta, um ciclista desce uma rampa com uma velocidade constante de 6,0 \;\rm{m/s}. A figura abaixo à esquerda, na qual H = 9,00 \;\rm{m} e L = 12,0 \;\rm{m}, mostra a rampa e a figura abaixo à direita mostra o sistema de freios a disco instalados nas duas rodas da bicicleta. Ao acionar o freio com a roda em movimento a peça A aplica uma força dissipativa de intensidade F no disco a uma distância média de R = 80 \;\rm{mm} do eixo de rotação. Nesta bicicleta as rodas têm diâmetro de 700 \;\rm{mm}, os discos são feitos de aço (calor específico de 0,100 \;\rm{cal/g^{\circ}C}) e cada um tem uma massa de 150 \;\rm{g}. Desconsidere a ação das demais forças dissipativas. A massa do conjunto ciclista-bicicleta é 80 \;\rm{kg}.

(a) Quanta energia mecânica é dissipada nos freios, em \;\rm{J}?

(b) Considere que 60% da energia mecânica dissipada durante a descida seja convertida em calor transferido aos discos (os 40% restantes são transferidos para o ambiente, pelo vento, radiação, etc). Qual a variação da temperatura dos discos em ^{\circ}\rm{C}?

Assunto

Calor, trabalho e energia

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Solução

(a) A energia dissipada corresponde apenas à energia potencial perdida, já que a cinética permanece constante. Veja:

Q=MgH

Sendo assim, a energia dissipada será

\boxed{Q = 7200\;\rm{J}}

(b) Para aquecer os dois discos de massa 150 g cada temos:

2mc\Delta T=0,6MgH\implies \Delta T=\frac{0,3MgH}{mc}

Resultando em:

\boxed{\Delta T= 34,3^{\circ}\text{C}}

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Gabarito

(a)

\boxed{Q = 7200\;\rm{J}}

(b)

\boxed{\Delta T =34,3^{\circ}\text{C}}

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Questão 6

As unidades de medida são escolhidas de acordo com o experimento ou observação que são feitos. Por exemplo, ao acompanhar o movimento de uma lesma ao longo de uma parede pode ser conveniente adotar como unidade de comprimento o centímetro (\rm{cm}) e de tempo o minuto (\rm{min}), de forma que a rapidez média da lesma seria dada em \rm{cm/min}. Em nossa experiência cotidiana com meios de transporte terrestre estamos bastante acostumados a medir velocidade em quilômetros por hora (\rm{km/h}). Nos Estados Unidos, entre outros países, são usadas polegadas e milhas para medir pequenas e grandes distâncias. Quando se deseja comparar medidas dadas em diferentes unidades é necessário fazer a devida conversão. Dados:

1 \;\rm{polegada} = 2,54 \;\rm{cm} e 1 \;\rm{milha} = 1600 \;\rm{m} (aproximadamente).

(a) Qual o fator de conversão de \rm{cm/min} para \rm{km/h} (qual o valor de 1 \;\rm{cm/min} em \;\rm{km/h})?

(b) Qual o fator de conversão de \rm{pol/min} (polegada por minuto) para \rm{mph} (milha por hora)?

Assunto abordado

Conceitos matemáticos

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Solução

a) Sabemos que 1 \;\rm{km} = 1000 \;\rm{m}. Por sua vez, 1 \;\rm{m} é 100\;\rm{ cm}. Logo

1\;\rm{km}=10^5\;\rm{cm} ou 10^{-5} \;\rm{km}=1\;\rm{cm}.

Do mesmo modo, sabemos que 1\;\rm{h} =60\;\rm{min} ou seja

1\;\rm{min} = \dfrac{1}{60}\;\rm{h}

Logo, podemos calcular o fator de conversão:

\dfrac{1\;\rm{cm}}{1\;\rm{min}}=\dfrac{10^{-5}\;\rm{km}}{\frac{1}{60}\;\rm{h}}

\boxed{1\;\rm{cm/min}=6\cdot 10^{-4}\;\rm{km/h}}

b) Ao longo desse item, vamos nos referir a polegada como \rm{pol} e a milha como \rm{mil}.

Sabemos que 1\;\rm{ pol}=2,54 \;\rm{cm} e 1 \;\rm{mil}=1600\;\rm{m}. Logo, através de uma regra de três simples, chegamos que

1 \;\rm{pol} = \dfrac{2,54\;\rm{cm}}{1600\;\rm{m}}\;\rm{mil}=\dfrac{1,59}{10^5}\;\rm{mil}

Novamente, sabemos que

1 \;\rm{min}= \dfrac{1}{60}\;\rm{h}.

Portanto, conseguimos calcular o fator de conversão:

\dfrac{1 \;\rm{pol}}{1 \;\rm{min}} = \dfrac{\frac{1,59}{10^5} \;\rm{mil}}{\frac{1}{60}\;\rm{h}}

\boxed{1\;\rm{pol/min} =95 \cdot 10^{-5}\;\rm{mph}}

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Gabarito

a)

\boxed{1\;\rm{cm/min}=6\cdot 10^{-4}\;\rm{km/h}}

b)

\boxed{1\;\rm{pol/min} =95 \cdot 10^{-5}\;\rm{mph}}

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Questão 7

A velocidade V de propagação de uma onda em uma corda vibrante é dada por:

V=\sqrt{\frac{T}{\mu}}

onde T é a tensão na corda e \mu é a densidade linear de massa da corda, ou seja, a massa por unidade de comprimento da corda. Considere uma corda de violão de aço de comprimento de 650 \;\rm{mm} e diâmetro de 0,40 \;\rm{mm} na qual V = 400\;\rm{ m/s}. Sabendo que a densidade do aço é 8000 \;\rm{kg/m^3} , determine:
(a) \mu, em \rm{kg/m}.
(b) T, em \rm{N}.

Assunto abordado

Conceitos matemáticos

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Solução

a)

Como indicado no texto, \mu é a densidade linear de massa, portanto, basta calcularmos a masso da corda, já que temos seu comprimento. Como temos a densidade, precisamos calcular o volume. A corda será modelada como um cilindro, logo seu volume será:

\pi r^2 h=\pi (0,2\cdot 10^-3)^2 \cdot 0,65=7,8\cdot 10^{-8} \;\rm{m^3}

A massa será o volume vezes a densidade:

M= 7,8\cdot 10^{-8} \cdot 8000=6,24\cdot 10^{-4} \;\rm{kg}

\mu=\frac{M}{L}=\frac{6,24\cdot 10^{-4}}{0,65}

\boxed{\mu = 9,6\cdot 10^{-4}\;\rm{ kg/m}}

b)

Manipulando um pouco a expressão dada:

V=\sqrt{\frac{T}{\mu}}

T=V^2 \cdot \mu

Por fim,

\boxed{T = 153,6\;\rm{N}}

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Gabarito

a)

\boxed{\mu = 9,6\cdot 10^{-4}\;\rm{ kg/m}}

b)

\boxed{T = 153,6\;\rm{N}}

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Questão 8

Em um laboratório de física há uma mesa horizontal com pequenos furos pelos quais saem jatos de ar (parecida com a usada no jogo hoquei de mesa). Desta forma um disco plástico pode deslizar sobre ela com força de atrito desprezível. A mesa tem uma beirada elevada em relação ao plano de movimento para impedir que o disco caia. Um estudante lança um disco com velocidade perpendicular a um lado da mesa, de forma que o disco realiza um movimento de bate e volta unidimensional, pois a velocidade inverte seu sentido quando colide com uma beirada da mesa. Ele realiza medidas de posição do centro do disco em função do tempo que são apresentadas no gráfico. As beiradas da mesa são de borracha e, em geral, restituem quase toda a energia ao disco em uma colisão. No entanto, o estudante recobriu uma beirada da mesa com uma fita levemente amortecedora.

(a) Qual a distância d, em \rm{cm}, percorrida pelo disco durante o intervalo de 0 a 3 \rm{s} mostrado no gráfico?

(b) Determine o coeficiente de restituição da colisão com a beirada da mesa coberta com fita. Ele é definido por e = \dfrac{v_f}{v_i} onde v_i e v_f são, respectivamente, as velocidades escalares imediatamente antes e depois da colisão com essa beirada.

Assunto abordado

Colisões

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Solução

a) Pela análise do gráfico, sabemos que o disco "vai e volta" 4 vezes, partindo de x = 0 até x = 80 \;\rm{cm} e depois, voltando de x =80 \;\rm{cm} até x = 0 \;\rm{cm}. Logo, a distância percorrida a cada ida e vinda é:

80+80 = 160 \;\rm{cm}

Como são 4 idas e vindas entre o intervalo 0\;\rm{s} a 3\;\rm{s}, temos que a distância percorrida é:

d = 4 \cdot 160

\boxed{d = 640 \;\rm{cm}}

b) Para determinar o coeficiente de restituição, é necessário calcular a velocidade antes e depois da colisão. Primeiramente, deve-se notar que o lado que perde energia, ou seja, a borda onde está a fita, está em x = 0 (parte inferior do gráfico), já que o ângulo entre a trajetória da bolinha e o eixo do tempo no gráfico muda nesse ponto. Note também que, em x = 80 cm, o ângulo entre a trajetória da bolinha e o eixo do tempo no gráfico também muda, mas com o mesmo módulo (embora negativo). Isso significa que, em x = 80 cm, a velocidade é a mesma, mas seu sentido se inverte, enquanto que em x = 0, a velocidade muda e seu sentido também se inverte.

Como a velocidade é constante: v=\dfrac{\Delta x}{\Delta t}, mas graficamente, v = \tan \theta, onde \theta é o ângulo entre a trajetória(vermelho) e o eixo do tempo. Logo, pode-se afirmar que as velocidades são:

Entre t = 0\;\rm{s} e t = 0,2\;\rm{s}: v_1 = \dfrac{80}{0,1}= 800 \;\rm{cm/s} = 8 \;\rm{m/s}

Entre t = 0,2\;\rm{s} e t = 0,6\;\rm{s}: v_2 = \dfrac{80}{0,2}= 400 \;\rm{cm/s} = 4 \;\rm{m/s}

Entre t = 0,6\;\rm{s} e t = 1,4\;\rm{s}: v_3 = \dfrac{80}{0,4}= 200 \;\rm{cm/s} = 2 \;\rm{m/s}

Entre t = 1,4\;\rm{s} e t = 3,0\;\rm{s}: v_4 = \dfrac{80}{0,8}= 100 \;\rm{cm/s} = 1 \;\rm{m/s}

Logo, o coeficiente de restituição é e = \dfrac{v_2}{v_1} = \dfrac{v_3}{v_2} = \dfrac{v_4}{v_3} = 0,5

\boxed{e=0,5}

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Gabarito

a)

\boxed{d = 640 \;\rm{cm}}

b)

\boxed{e=0,5}

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