Primeira Fase - Nível A

Escrito por Akira Ito, Gabriel Hemétrio, Paulo Henrique, Lucas Tavares, Mateus Felipe, Pedro Tsuchie, João Gabriel Pepato, Alex Carneiro

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Questão A.1

Assunto abordado

Trabalho e Energia

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Solução

Experimento I)

Neste primeiro experimento, o corpo diminui sua altura sem mudança de velocidade o que nos diz que houve uma perda de energia potencial gravitacional sem ganho de energia cinética, ou seja, uma perda de energia mecânica. Esta energia é transformada pela turbina no calor transferido para aumentar a temperatura de uma porção de água, e calor é energia térmica em trânsito.

Experimento II)

No segundo, temos uma pilha cedendo a energia elétrica que ela produz para ser transformada por um fio condutor em calor transferido para aumentar a temperatura de uma porção de água, e novamente, calor é energia térmica em trânsito.

b)

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Gabarito

b)

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Questão A.2

Assunto abordado

Noções de Astronomia

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Solução

De acordo com o texto, os astrônomos de Stonehenge conseguiam localizar com precisão o Sol e a Lua, assim sendo eles com certeza conseguiriam realizar as tarefas dos itens:

a) Pois para determinar o seu ciclo só precisam determinar quanto tempo leva para que o Sol se localize relativo a Terra na mesma posição.

b) Pois se conseguem determinar onde estão o Sol e a Lua ao longo do tempo, conseguiriam prever suas trajetórias nos próximos anos e descobrir quando fenômenos dependentes das posições dos 2, como eclipses solares e lunares, aconteceriam.

                       

c) Novamente, se conseguem determinar onde está o Sol ao longo do tempo, conseguiriam prever sua trajetória nos próximos anos e descobrir como se posicionaria em relação a Terra em certos dias, assim achando os dias exatos que os solstícios e equinócios aconteceriam.

A tarefa do item d) precisaria de um esforço a mais, pois somente com a posição do Sol e da Lua não tem como determinar o raio da Terra (pesquise: "Como Erastótenes descobriu o raio da Terra?").

d)

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Gabarito

d)

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Questão A.3

Assunto abordado

Calor

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Solução

A geração intensa de calor pela broca não veio da queima de nenhum corpo, portanto podemos descartar sobre a teoria do calor contido como substância, por outro lado o fato da broca ter uma forte ação de atrito enquanto perfura o cilindro e isso causar a geração de calor é explicado pela teoria atômica. Num nível atômico, pode-se imaginar que os átomos da broca se movem com extrema rapidez se chocando com os átomos do cilindro o que pela teoria da Mecânica Clássica causaria com que estes também se movessem com mais velocidade. Assim sendo, este fenômeno sugere que a natureza do calor é de fato relacionada ao movimento dos átomos.

c)

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Gabarito

c)

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Questão B.4

Assunto abordado

Dinâmica

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Solução

Nesse caso, como, quando atinge o solo, a partícula realiza voltas cada vez menores, há uma força de atrito atuando como resultante centrípeta no a partícula. Como sabemos, em nosso universo a força de atrito atua somente na direção oposta ao vetor velocidade, de tal modo que, nesse caso, o atrito é diferente nesse universo.

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Gabarito

Item A

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Questão A.5

Assunto abordado

Termometria

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Solução

Se quisermos medir a temperatura de fornos para fundir metais, que tem pontos de fusão maiores que 1000 \, ^\circ \textrm{C}, o mercúrio do termômetro clínico derreteria, e a substância do termômetro a gás é muito sensível para medir. Portanto o pirômetro óptico é o instrumento correto para esta primeira opção, já que os fornos de fato ficam incandescentes.

Para medir a temperatura do entorno de uma estação na Antártida, o termômetro de mercúrio não serviria já que o metal congelaria nas temperaturas baixíssimas da região, e nenhum corpo vai estar incandescente nesse clima, tornando o pirômetro óptico inútil. Portanto o termômetro a gás é o instrumento correto para esta primeira opção, já que o gás sustentaria as condições climáticas.

a)

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Gabarito

a)

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Questão A.6

Assunto abordado

MRU

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Solução

Se quisermos calcular quantas voltas os núcleos de chumbo dão no LHC durante um intervalo de tempo, só precisamos saber que distância eles percorrem nesse intervalo e dividir pela extensão total do LHC, portanto:

N = \dfrac{\Delta S}{L} = \dfrac{0,9 c \cdot \Delta t}{L} = \dfrac{0,9 \cdot 3,0 \cdot 10^8 \cdot 10^{-3}}{27 \cdot 10^3}

\boxed{N = 10 \, \textrm{voltas}}

b)

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Gabarito

b)

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Questão A.7

Assunto abordado

Noções de Hidrostática

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Solução

Para calcularmos a diferença de volume entre elas, só precisamos calcular a diferença de volume deslocado quando são submergidas na água, já que este representa seus volumes.

Calculando o volume da coroa:

V_C = \textrm{area da base} \cdot \textrm{nivel de agua reduzido} = ( \pi r^2 ) \cdot h_1 = 3,142 \cdot \left( \dfrac{20}{2} \right)^2 \cdot 2 \cdot 10^{-1}

V_C = 62,84 \, \textrm{cm}^3

Calculando o  volume do pó:

V_{po} = ( l_1 \cdot l_2 ) \cdot h_2 = 25 \cdot 5 \cdot 4 \cdot 10^{-1}

V_{po} = 50,00 \, \textrm{cm}^3

Portanto a diferença vale:

\Delta V = V_C - {V_po} = 62,84 - 50,00 = 12,84 \, \textrm{cm}^3

d)

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Gabarito

d)

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Questão A.8

Solução

Vamos dizer que a temperatura do zero absoluto vale x. Calculando as proporções das escalas:

\dfrac{x-0^{\circ}C}{100^{\circ}C-0^{\circ}C} = \dfrac{0-51^{\circ}}{73^{\circ}-51^{\circ}}

\dfrac{x}{100^{\circ}C} = dfrac{-51^{\circ}}{22^{\circ}}

Assim, encontramos que:

\boxed{x \approx -232^{\circ}C}

Portanto, item a)

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Gabarito

Item a)

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Questão A.9

Solução

Como o valor mais provável é de 32,6^{\circ}, podemos calcular quais valores seriam anomalias. Assim, aqueles que desviarem mais de 10% serão descartados. Calculando esse desvio:

10%\cdot 32,6^{\circ} \approx 3,3^{\circ}

Portanto, os valores que diferem mais de 3,3^{\circ} serão descartados. Observando a tabela, facilmente percebemos que o valor descartado será de 38,6^{\circ}. Agora, para determinar a posição de Júpiter, vamos realizar uma média aritmética dos valores restantes. Portanto, conclui-se que a posição de Júpiter é

\boxed{32,0^{\circ}}

Portanto, item c

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Gabarito

Item c)

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Questão A.10

Solução

Primeiramente, vamos calcular a área das duas superfícies. Para a esfera oca:

A_{esfera} = 4\pi r^2 = 300\;\rm{m^2}

Para a chapa:

A_{chapa} = l^2 = 16\;\rm{m^2}

Como a esfera possui massa de 900\;\rm{kg}, pode-se dizer que a densidade superficial de massa do material (\sigma) é de:

\sigma = \dfrac{m}{A} = \dfrac{900\;\rm{kg}}{300\;\rm{m^2}} = 3\;\rm{kg/m^2}

Assim, pode-se concluir que a massa da chapa é:

m_{chapa} = \sigma A_{chapa} = 3\cdot 16\;\rm{kg}

\boxed{m_{chapa} = 48\;\rm{kg}}

Portanto, item d)

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Gabarito

Item d)

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Questão A.11

Assunto abordado

Matemática

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Solução

Podemos calcular o valor do ângulo \alpha por regra de três, uma vez que a Lua executa aproxidamente um movimento circular uniforme em torno da Terra:

\dfrac{100\, \mathrm{min}}{40.000\,\mathrm{min}}=\dfrac{2\alpha}{360^\circ}


\alpha=\dfrac{180^\circ}{400}=0,45^\circ


A partir da figura, como a soma de todos os ângulos do triângulo \Delta QBC_T deve ser igual a 180^\circ:

180^\circ-\gamma-\alpha+\theta+\beta=180^\circ


Desprezando \theta e resolvendo para \beta:

\beta\approx \gamma+\alpha


\beta\approx 0,3^\circ+0,45^\circ=\boxed{0,75^\circ}


Logo, o item correto é o item a).

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Gabarito

item a)

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Questão A.12

Solução

De acordo com a teoria Aristotélica, quanto mais pesado o corpo for, ou seja, quanto maior sua massa, mais rápido ele cairá. Analisando cada alternativa:

a) F. Pois mesmo que corpos possuam densidades diferentes, eles podem ter massas iguais ao terem volumes diferentes.

b) V. Quanto maior a quantidade de átomos de ferro, maior será o peso.

c) F. Assim, como no item a), corpos de mesmo volume podem ter massas iguais ao terem densidades diferentes.

d) F. Essa alternativa é falsa pela mesma justificativa do item c)

Portanto, item c)

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Gabarito

Item c)

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Questão A.13

Solução

Como diz o enunciado, a resistência do ar é desprezível para a esfera maior. Sendo assim, pode-se conservar a energia. Digamos que a altura da torre seja h.

mgh = \dfrac{1}{2}mv^2

Isolando a altura:

h = \dfrac{v^2}{2g}

Perceba que, como mostra a teoria de Galileu, a velocidade final independe da massa do objeto. Substituindo os valores numéricos:

\boxed{h \approx 58\;\rm{m}}

Portanto, item d)

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Gabarito

Item d)

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Questão A.14

Solução

Como dito no enunciado:

S = 0,5at^2

Como Galileu quer que os sinos toquem em intervalos iguais e o primeiro tocou em t_1, o próximo sino tocará em t_2 = 2 t_1, depois em t_3 = 3t_1 e assim por diante.

Portanto, pode-se dizer que o próximo sino vai tocar em

S_2 = 0,5a(2t_1)^2 = 4\cdot0,5at_1^2 = 4S_1

Como S_1 = 10\;\rm{cm}

\boxed{S_2 = 40\;\rm{cm}}

Portanto, item b)

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Gabarito

Item b)

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Questão A.15

Assunto Abordado

Cinemática, Relatividade Restrita

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Solução

Pelo enunciado, o aluno deve ser capaz de entender que as partículas chamadas múons, que se movem praticamente na velocidade da luz, se transformam em outras partículas rapidamente. Pelos dados fornecidos, a cada 2 milionésimos de segundo, metade dos múns de um conjunto serão transformados. Como eles precisam percorrer 9 km para chegar até os nossos detectores, podemos calcular o tempo que leva para isso acontecer usando conceitos de cinemática.

Usando a definição de velocidade:

 v=\dfrac{\Delta S}{\Delta t}

 \Delta t = \dfrac{\Delta S}{v}

No nosso caso, v=c=300.000 km/s e \Delta S=9 km. Então:

 \Delta t = \dfrac{9}{3\cdot 10^5}

 \Delta t = 3\cdot 10^{-5}\,\textrm{s}

Convertendo esse valor para milionésimos de segundo:

 \Delta t=30

Como a cada 2 milionésimos o número de múons cai pela metade. Usando a mesma proporção, podemos afirmar que o número caiu pela metade um total de N=15 vezes. Portanto, item b.

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Gabarito

item b)

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