Soluções Física - Semana 106

Escrito por Ualype Uchôa

Iniciante:

Assunto Abordado

Cinemática

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Solução

Solução por Gustavo Battistini

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Gabarito

t=\dfrac{1}{\sqrt{1-\dfrac{v^2}{c^2}}}t_0.

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Intermediário:

Assunto Abordado

Dinâmica do Corpo Rígido

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Solução

a) Pelo teorema dos eixos paralelos, temos:

I_O=I_{CM}+mr^2,

onde r é a distância relativa do CM até o ponto em torno do qual desejamos calcular o momento de inércia. Logo:

I_O=\dfrac{1}{12}Md^2 + M\left(\dfrac{d}{2}-\dfrac{d}{4}\right)^2,

I_O=\dfrac{7}{48}Md^2.

b) i) Como o pino O é ideal, não existem forças dissipativas atuando no sistema. Logo, aplicando a conservação da energia mecânica:

E_{mec_{inicial}}=E_{mec_{final}}.

Inicialmente, \omega=0, logo, não havia energia cinética. Considerando o nível de referência no nível vertical que passa pela barra, a energia potencial gravitacional inicial também é nula. Ao girar de \theta, a barra possuirá energia cinética rotacional (note que esta não terá energia cinética translacional, pois, em relação ao ponto O, ela não translada) e potencial. Equacionando:

0=\dfrac{1}{2}I_O \omega^2 -Mg\dfrac{d}{4}\sin{\theta},

Mg\dfrac{d}{2}\sin{\theta}=\dfrac{7}{48}Md^2 \omega^2,

\omega=\sqrt{\dfrac{24}{7}\dfrac{g}{d}\sin{\theta}}.

ii) Para o cálculo da aceleração angular, podemos utilizar o equivalente da Segunda Lei de Newton para rotações:

\tau_O=I_O \alpha,

onde os subscritos demandam que o tanto o torque como o momento de inércia sejam em relação ao mesmo ponto; neste caso, escolhemos o ponto O, pois ele é não acelerado, e qualquer reação que o pino produzir na barra possuirá torque nulo. Então, apenas o peso produz torque:

Mg\dfrac{d}{4}\cos{\theta}=\dfrac{7}{48}Md^2 \alpha,

\alpha=\dfrac{12}{7}\dfrac{g}{d}\cos{\theta}.

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Gabarito

a) I_O=\dfrac{7}{48}Md^2.

b) \omega=\sqrt{\dfrac{24}{7}\dfrac{g}{d}\sin{\theta}} e \alpha=\dfrac{12}{7}\dfrac{g}{d}\cos{\theta}.

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Avançado:

Assunto Abordado

Dinâmica Relativística

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Solução

Sabemos que, em uma colisão relativística, tanto o momento linear como a energia total sempre se conservam. Chame de p_0 o módulo do momento da partícula incidente antes da colisão, e p_1 e p_2 o módulo dos momentos das partículas espalhadas. Aplicando a conservação do momento na vertical:

p_1\sin{\theta}=p_2\sin{\theta},

p_1=p_2.

Na horizontal:

p_0=p_1\cos{\theta}+p_2\cos{\theta},

Logo:

p_0=2p_1\cos{\theta}.

Será útil escrever a energia na forma "pitagórica", E=\sqrt{(pc)^2+(mc^2)^2}. Para a partícula incidente, o termo (p_0 c)^2=E^2-(m_0 c^2)^2. Elevando a equação acima ao quadrado, e multiplicando por c^2:

(p_0 c)^2 = 4 p_{1}^2 (\cos{\theta})^2 c^2,

Substituindo (p_0 c)^2:

4 (p_{1}c)^2 = \dfrac{E^2 - (m_0 c^2)^2}{\cos^2{\theta}}.

Guardemos tal resultado, pois se mostrará útil futuramente.

Agora, conservaremos a energia total do sistema, utilizando novamente a forma "pitagórica" para a energia total de um corpo:

E_{antes}=E_{depois},

E+m_0 c^2=E_1+E_2=\sqrt{(p_1c)^2+(m_0c^2)^2}+\sqrt{(p_2c)^2+(m_0c^2)^2}.

Como p_1=p_2:

E+m_0c^2=2\sqrt{(p_1 c)^2+(m_0 c)^2}.

Elevando ambos os membros ao quadrado:

E^2+2Em_0 c^2 + (m_0 c^2)^2=4(p_1 c)^2 + 4(m_0 c^2)^2.

Substituindo o termo 4(p_1 c)^2 pela expressão previamente encontrada, e isolando \cos{\theta}:

E^2+2Em_0c^2=\dfrac{E^2-(m_0c^2)^2}{\cos^2{\theta}}+3(m_0 c^2)^2,

\cos^2\theta=\dfrac{E^2-(m_0 c^2)^2}{E^2+2Em_0 c^2-3(m_0 c^2)^2}.

Perceba que podemos executar uma fatoração no denominador:

E^2+2Em_0 c^2-3(m_0c^2)^2=(E+3m_0c^2)(E-m_0 c^2).

 Com isso, podemos chegar na expressão pedida:

\cos{\theta}=\sqrt{\dfrac{(E+m_0 c^2)(E-m_0 c^2)}{(E+3m_0c^2)(E-m_0 c^2)}}

\cos{\theta}=\sqrt{\dfrac{E+m_0 c^2}{E+3m_0 c^2}}

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Gabarito

Demonstração.

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