Soluções Física - Semana 110

Iniciante

Assunto abordado

Cinemática

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Solução

Suponha que o encontro aconteça a uma distância x do ponto da estrada mais próximo da posição inicial do menino. Seja u=\sqrt{{\lambda}}v a velocidade do menino. Igualando os tempos do menino e do carrinho:

\dfrac{a+x}{v}=\dfrac{\sqrt{b^2+x^2}}{u}

Reorganizando, chegamos a uma equação quadrática em x:

x^2(1-\lambda)-2a{\lambda}x+b^2-a^2\lambda=0

Queremos que o encontro aconteça, portanto, o \Delta deve ser maior ou igual a zero. Impondo essa condição chegamos em:

\lambda\ge{\dfrac{b^2}{a^2+b^2}}

Logo, a velocidade mínima V_0 é:

V_0=v\sqrt{\dfrac{b^2}{a^2+b^2}}

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Gabarito

V_0=v\sqrt{\dfrac{b^2}{a^2+b^2}}

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Intermediário

Assunto abordado

Cinemática

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Solução

Observe que a unidade do eixo vertical correspondente ao ângulo não é conhecida. Portanto, uma estratégia viável é buscar duas quantidades para serem divididas uma pela outra, dessa forma, a resposta não depende dessa unidade desconhecida. Considere o diagrama abaixo, evidenciando os ângulos em questão:

Pela lei dos senos:

\dfrac{R_2}{\sin{\phi}}=\dfrac{R_1}{\sin\left({\pi}-({\theta}+{\phi})\right)}

Diferenciando em relação ao tempo a equação acima, chegamos em:

R_1\cos{\phi}\dot{\phi}=R_2\cos({\theta}+\phi)\left(\dot{\theta}+\dot{\phi}\right)

A taxa de variação de \theta é a velocidade angular relativa \omega={\omega}_2-{\omega}_1 e a taxa de variação de \phi é a inclinação da reta obtida pelo gráfico fornecido. Escolhamos dois pontos convenientes para calcular \dot{\phi}, de tal forma que não apareça nenhuma função trigonométrica, pois não conseguimos, a priori, computar o valor dessa função, visto que não temos a unidade do ângulo. Escolhamos \theta=0 e \theta=\pi. Para esses ângulos, \dot{\phi} toma os valores:

\dot{\phi}_1=\dfrac{{\omega}k}{1-k}

e

\dot{\phi}_2=-\dfrac{k{\omega}}{1+k}

Observe que esses dois ângulos de \theta correspondem a \phi igual a zero. Por isso, no gráfico, há duas inclinações distintas para \phi=0: uma para \theta=0 e outra para \theta=\pi. Obtendo os valores de \dot{\phi}_1 e \dot{\phi}_2 pelo gráfico e tomando a divisão, chegamos em:

\dfrac{\dot{\phi}_1}{\dot{\phi}_2}=\dfrac{1+k}{k-1}\approx{\dfrac{10}{-2,66}}=-3,76

Resolvendo para k:

k\approx{0,58}

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Gabarito

k\approx{0,58}

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Avançado

Assunto abordado

Energia

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Solução

Seja h a altura inicial do C.M. do slinky. Por consevação de energia, a velocidade requerida é:

v_0=\sqrt{2gh}

A tarefa difícil é calcular h. Para isso, considere que o slinky é formado por N partes de massa igual a m/N. As constantes elástica de cada pedaço é Nk, visto que estão conectados em série. No equilíbrio, temos, para a e-nésima massa de baixo para cima:

kN.l_n=(n-1)mg/N

Onde l_n é o tamanho da e-nésima massa. A relação acima é obtida impondo o equilíbrio dessa massa. A posição vertical da e-nésima massa é dada pela soma dos comprimentos de cada pedaço abaixo dele:

x_n=\dfrac{mg}{N^2k}\sum_{j=1}^{n} (j-1)

A posição do C.M. é:

h=\dfrac{1}{m}\sum_{j=1}^{N} \dfrac{m}{N}\left(x_j-\dfrac{1}{2}l_j\right)

Onde foi subtraido de cada posição, metade do tamanho do pedaço em questão. Isso foi feito para que a soma seja computada tomando a posição do centro de cada massa. Agora, basta computarmos as somas e impor que N é muito maior que um. As somas necessárias são duas: a dos n primeiros naturais e a dos n primeiros quadrados dos naturais. A primeira é simplesmente uma progressão aritmética e a segunda pode ser feita da seguinte forma:

(1+1)^3=1^3+3.1^2.1+3.1.1^2+1^3

(1+2)^3=1^3.1^2.2+3.1.2^2+3+2^3

(1+3)^3=1^3.1^2.3+3.1.3^2+3+3^3

(...)

(1+k)^3=1^3+3.1^2.k+3.1.k^2+k^3

Somando todos os termos da esquerda e igualando isso a soma de todos os termos da direita, teremos uma soma telescópica. Os termos restantes são (S é a soma requerida):

(1+k)^3=k+\dfrac{3}{2}k(k+1)+3S+1

Logo:

S=\dfrac{k^3}{3}+\dfrac{k^2}{2}+\dfrac{k}{6}

Para k muito grande:

S=\dfrac{k^3}{3}

Substituindo as somas nas expressões obtidas, chegamos em:

h=L/3

Portanto:

v_0=\sqrt{\dfrac{2}{3}gL}

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Gabarito

v_0=\sqrt{\dfrac{2}{3}gL}

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