Soluções Física - Semana 115

Iniciante

Assunto abordado

Segunda lei de Newton

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Solução

Como o sistema se moverá como um todo, todos os três corpos teram mesma aceleração horizontal a. Pela segunda lei de Newton, para todo o sistema:

F=(M+{\mu}+m)a

Pelo equilíbrio vertical da massa m:

T=mg

E, pela segunda lei de Newton na horizontal para a massa M:

T=Ma

Ou seja, a=\dfrac{mg}{M}, e, portanto:

F=\dfrac{mg}{M}\left(M+m+\mu\right)

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Gabarito

F=\dfrac{mg}{M}\left(M+m+\mu\right)

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Intermediário

Assunto abordado

Ciclos termodinâmicos

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Solução

A eficiência eta é dada pela razão entre o trabalho fornecido W e o calor entre os pontos 2 e 3. O trabalho nas isobáricas é simplesmente P\Delta{V} e nas adiabáticas é C_v\Delta{T}, visto que o calor é nulo o trabalho é igual a variação da energia interna. Logo, em um ciclo:

W=C_v\left((T_3-T_4)-(T_2-T_1)\right)+P_2(V_3-V_2)-P_1(V_4-V_1)

Substituindo a lei dos gases na expressão acima, obtemos:

W=C_P\left((T_3-T_2)-(T_4-T_1)\right)

Onde foi usado que C_P=C_V+R para um gás ideal. No processo 2\to{3}, o calor absorvido é dado por:

Q=C_P(T_3-T_2)

Agora, basta escrevermos W e Q em função de r e \gamma e tomar o quociente. Pela lei de poisson, numa adiabática:

PV^{\gamma}=CTE

ou

TP^{\frac{1-\gamma}{\gamma}}=CTE

Logo:

\dfrac{T_1}{T_2}=\left(\frac{P_1}{P_2}\right)^{\frac{\gamma-1}{\gamma}}

e

\dfrac{T_4}{T_3}=\left(\frac{P_1}{P_2}\right)^{\frac{\gamma-1}{\gamma}}

Portanto, a eficiência é dada por:

\eta=\dfrac{W}{Q}=1-r^{\frac{1-\gamma}{\gamma}}

 

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Gabarito

\eta=\dfrac{W}{Q}=1-r^{\dfrac{1-\gamma}{\gamma}}

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Avançado

Assunto abordado

Hidrodinâmica

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Solução

Como a abertura é pequena, a água dentro do tubo está essencialmente em equilíbrio em relação ao tubo. Seja p_2 a pressão imediatamente antes da abertura dentro do tubo. Fazendo o equilíbrio de uma massa infinitesimal que se estende de r até r+dr, onde r é a distância até a dobra do tubo. Essa massa sente uma diferença de pressão dp e a força centrífuga dm{\omega}^2r. Logo:

dp={\rho}{\omega}^2rdr

Integrando dos dois lados (p_1 é a pressão na dobra):

p_2=p_1+\dfrac{{\rho}l^2{\omega}^2}{2}

Temos também que:

p_1=p_0-{\rho}gh

Portanto:

p_2=p_0-{\rho}gh+\dfrac{{\rho}l^2{\omega}^2}{2}

Agora, apliquemos Bernoulli para os pontos imediatamente dentro e fora do tubo. Lembre-se que Bernoulli é aplicado em condições estacionárias, logo, devemos aplica-lá no referencial girante (o que é equivalente a aplicar um F=ma no referencial do lab):

p_2=p_0+\dfrac{{\rho}l^2v^2}{2}

Onde v=\sqrt{l^2{\omega}^2-2gh} é a velocidade no referencial girante. A velocidade no laboratório é, portanto:

v_l=\sqrt{v^2+l^2{\omega}^2}=\sqrt{2l^2{\omega}^2-2gh}

O fluxo de volume saindo do tubo, é calculo a partir da velocidade em relação ao tubo evidentemtente:

Q=Av=A\sqrt{l^2{\omega}^2-2gh}

Em um tempo dt, Qdt de massa passa por todo o tubo. O tubo como um todo deve ter energia cinética constante, e a potência externa deve regular isso. Nesse tempo dt, a potência deve incrementar a energia do sistema pela mesma quantidade da energia rotacional perdida pela massa ejetada \dfrac{1}{2}Q{\rho}dtl^2{\omega}^2. Devemos contabilizar somente a perda da energia rotacional pois essa é o tipo de energia que compõe o sistema, a energia devido a velocidade de espace relativa ao tubo não diz respeito á potência externa: a função dela é somente adicionar essa energia perdida para que a energia cinética total (que é rotacional) seja conservada. Logo:

P=\dfrac{1}{2}{\rho}A\sqrt{l^2{\omega}^2-2gh}l^2{\omega}^2

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Gabarito

P=\dfrac{1}{2}{\rho}A\sqrt{l^2{\omega}^2-2gh}l^2{\omega}^2

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