Soluções Física - Semana 127

Escrito por Wanderson Faustino Patricio

Iniciante

Assunto abordado

Termodinãmica

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Solução

Como existe uma diferença de temperatura entre a água e o ar fora do gelo ocorrerá transferência de calor entre esses meios, dado pela lei de Fourier:

\phi=\dfrac{dQ}{dt}=-\dfrac{kA\Delta T}{x}

Onde x é a espessura do meio onde ocorre a transferência de calor, A é a área do meio e \Delta T é a diferença de temperatura (em K).

O calor que é transferido da água para o ambiente externo faz a água se solidificar.

Quando uma massa dm de água passa do estado líquido para o sólido libera uma quantidade de calor:

dQ=dm\cdot L

juntando as duas equações, temos:

\dfrac{dQ}{dt}=\dfrac{dm\cdot L}{dt}=-\dfrac{kA\Delta T}{x}

dm=\rho dV=\rho A dx

\dfrac{\rho A dx\cdot L}{dt}=-\dfrac{kA\Delta T}{x}

\rightarrow \dfrac{dx}{dt}=-\dfrac{k\Delta T}{\rho \cdot x\cdot L}

Para x=l=30cm:

\rightarrow \dfrac{dx}{dt}=-\dfrac{5\cdot 10^{-3}\dfrac{cal}{s\cdot cm \cdot K}(-15-0)K}{1,00\dfrac{g}{cm^3} \cdot 30cm\cdot 80\dfrac{cal}{g}}\cdot \dfrac{3600 s}{h}

\rightarrow \dfrac{dx}{dt}=0,1125\dfrac{cm}{h}

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Gabarito

\dfrac{dx}{dt}=0,1125\dfrac{cm}{h}

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Intermediário

Assunto abordado

Ótica Física/ diferença de caminho ótico

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Solução

Inicialmente percebamos que ambos os raios ao saírem estarão em fase.

O raio que reflete no primeiro espelho está em inversão de fase com o raio original. O raio que passa para o segundo espelho e reflete também estará em inversão de fase com o raio original. Portanto, os raios sairão em fase.

Agora basta calcularmos a diferença de caminho entre os dois raios.

Percebemos pela imagem que a diferença de caminho entre os raios é: \delta r=2r_1-r_2.

Seja d a distância entre os espelhos.

\cos{\theta}=\dfrac{d}{r_1} \rightarrow r_1=\dfrac{d}{\cos{\theta}}

Para r_2:

\tan{\theta}=\dfrac{x}{d} \rightarrow x=d\tan{\theta}

\sin{\theta}=\dfrac{r_2}{2x} \rightarrow r_2=2\cdot d\tan{\theta} \sin{\theta}=\dfrac{2d\sin^2{\theta}}{\cos{\theta}}

\rightarrow \delta r=2\dfrac{d}{\cos{\theta}}-\dfrac{2d\sin^2{\theta}}{\cos{\theta}}

\delta r=\dfrac{2d(1-\sin^2{\theta})}{\cos{\theta}}

\rightarrow \delta r=2d\cos{\theta}

Como os raios saem em fase a diferença de caminho entre os raios deve ser múltiplo do comprimento de onda. Sejam as distâncias entre os espelhos para dois máximos consecutivos d_1 e d_2.

\begin{cases} 2d_1\cos{\theta}=m\lambda \\ 2d_2\cos{\theta}=(m+1)\lambda \end{cases}

\rightarrow d_2-d_1=\Delta d=\dfrac{\lambda}{2\cos{\theta}}

Como o espelho de cima tem velocidade constante v:

v=\dfrac{\Delta d}{T}

T=\dfrac{\lambda}{2v\cos{\theta}}

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Gabarito

T=\dfrac{\lambda}{2v\cos{\theta}}

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Avançado

Assuntado abordado

Conservação de energia e resultante centrípeta

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Solução

a) Considere que após o objeto descer uma distância y no plano ele possua velocidade em x de módulo v_x, e em y de módulo v_y. Como a massa está descendo o plano em direção ao sentido positivo do eixo x, temos que: v_x=\dot x e v_y=-\dot y.

Diferenciando a relação entre os eixos:

y=-kx^n \rightarrow \dfrac{dy}{dt}=\dfrac{dy}{dx}\dfrac{dx}{dt} \rightarrow \dot y=(-k\cdot n\cdot x^{n-1})\dot x

\rightarrow v_y=(k\cdot n\cdot x^{n-1})v_x

Coonservando a energia mecânica no sistema:

-mgy=\dfrac{mv^2}{2}

v^2=2g(kx^n)

Analisando as forças no sistema:

Olhando para a resultante centrípeta das forças:

mg\cos{\theta}-N=\dfrac{mv^2}{R}

Temos as seguintes relações:

I)

\tan{\theta}=\dfrac{v_y}{v_x}=knx^{n-1}=\dfrac{\sqrt{1-\cos^2{\theta}}}{\cos{\theta}}

\rightarrow \cos{\theta}=\dfrac{1}{\sqrt{1+k^2n^2x^{2n-2}}}

II)

R=\dfrac{\left[1+\left(\dfrac{dy}{dx}\right)^2\right]^{\dfrac{3}{2}}}{\left|\dfrac{d^2y}{dx^2}\right|}

\rightarrow R=\dfrac{\left[1+\left(-knx^{n-1}\right)^2\right]^{\dfrac{3}{2}}}{\left|-kn(n-1)x^{n-2}\right|}

Para o momento de perda de contato a normal é zero:

mg\cos{\theta}=\dfrac{mv^2}{R} \rightarrow gR\cos{\theta}=v^2

g\cdot \dfrac{\left[1+\left(-knx^{n-1}\right)^2\right]^{\dfrac{3}{2}}}{\left|-kn(n-1)x^{n-2}\right|}\cdot \dfrac{1}{\sqrt{1+k^2n^2x^{2n-2}}}= 2g(kx^n)

\rightarrow (1+k^2n^2x^{2n-2})=2kx^n\cdot kn(n-1)x^{n-2}=2k^2n(n-1)x^{2n-2}

k^2n(n-2)x^{2n-2}=1

\rightarrow x=\left[k^2n(n-2)\right]^{\frac{1}{2-2n}}

b) Voltando para a penúltma equação do item a), vemos que para que ocorra a perda de contato é necessário que: k^2n(n-2)x^{2n-2}=1.

Para que não occorra perda de contato essa equação nunca pode ser válida, inclusive para os valores de x tendendo ao infinito. Logo:

n\leq 0 ou n-2\leq 0 \rightarrow n\leq 2

Como n é "não-negativo", ele só pode ser: 0, 1 ou 2.

\rightarrow n\in \{0;1;2\}

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Gabarito

a) x=\left[k^2n(n-2)\right]^{\frac{1}{2-2n}}

b) n\in \{0;1;2\}

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