Escrito por Vitória Bezerra Nunes e Lucas Tavares
Iniciante
Dinâmica
Você pode iniciar o problema explicitando todas as forças que agem nas massas. Após isso, convém analisar como se dará o movimento das massas após serem liberadas do repouso, ou seja, entender a direção e sentido das acelerações da cunha e da haste.
Vê-se, pelo movimento subsequente após a liberação do sistema a partir do repouso, que a cunha se moverá no sentido positivo do eixo e que a haste se moverá no sentido positivo do eixo . Assim, ao assumir a premissa de um intervalo de tempo infinitesimal,
Logo,
Agora, é necessário apenas escrever a segunda lei de Newton para as duas massas e realizar "algebrismos" para encontrar as acelerações de e .
Para :
Para :
Ao usar o vínculo entre as acelerações e deixar as duas equações de força resultante em função de :
Após dividir esta última expressão por :
Assim, ao relacionar esta última expressão ao vínculo entre as acelerações:
Esse é um problema clássico de dinâmica e tem vários outros mais avançados com ideias semelhantes. Neste, acredito que é intuitivo entender como ocorrerá o movimento das massas após a liberação do repouso. Entretanto, para questões mais avançadas de vínculo geométrico, é aconselhável realizar um esquema de antes e após a liberação do repouso, para que se consiga visualizar com maior clareza as direções e sentidos das acelerações das diversas massas do possível sistema em análise.
Intermediário
Dinâmica
Apesar de aparecer como avançado em alguns livros de problemas de Física, esse problema requer uma ideia simples e rápida para resolvê-lo: as acelerações na direção (vertical) das duas massas devem ser congruentes porque o fio que as conecta é inextensível.
É importante começar analisando as forças que agem no sistema e as direções e sentidos das acelerações das massas.
Chamei a aceleração do anel de e a aceleração da esfera de . Pelo vínculo,
Um simples passo já nos trará a solução rapidamente e de forma bem simples. Iremos projetar as forças atuantes em na direção da barra. Assim, escreva a segunda lei de Newton para as duas massas:
Para :
Usando o vínculo das acelerações e deixando a segunda lei de Newton de em função de :
Para :
Somando as duas expressões em um sistema simples e isolando :
Avançado
Gravitação
a)
A forma mais fácil de resolver esse problema é fazendo uma analogia ao eletromagnetismo, em que teremos que:
Sendo assim, podemos aplicar o análogo à lei de Gauss
b)
Para um observador que está localizado na superfície do planeta plano, o ângulo sólido será dado por:
Do enunciado do problema, temos então que:
c)
Vamos dividir a pirâmide em diferentes camadas de altura . Todas as camadas são visíveis do topo da pirâmide de um ângulo sólido , que é igual a um sexto de todo o ângulo sólido (imagine o observador dentro de um cubo maciço).
A aceleração de queda livre do planeta será:
Integrando para obter o valor total da gravidade:
d)
Por definição da órbita parabólica, a conservação de energia para o planeta em piramidal será:
Da mesma forma, a conservação de energia para a espaçonave partindo o planeta cúbico será:
Porém há uma simples relação entre e que pode ser obtida utilizando o princípio da superposição. Estar localizado no centro de um planeta, é equivalente a estar localizado no topo de seis pirâmides juntas. Sendo assim, considerando as diferentes densidades, o potencial dessa configuração será:
Por outro lado, estar localizado no centro de um cubo é equivalente a estar localizado na ponta de 8 cubos de lado a/2. De forma geral o potencial possui a seguinte proporcionalidade:
Sendo assim
Portanto, teremos então que:
Voltando às equações da conservação de energia, temos que:
e)
Pelo teorema do impulso, a variação do momento linear será:
Em que .
Agora, conservando o momento angular, teremos:
Logo:
Da mesma forma, para o eixo y:
Por questão de simplificação, vamos definir . Perceba que z é um termo adimensional.
Logo, teremos;
Conservando energia:
Substituindo as equações de e :
Resolvendo essa bela equação, encontramos que:
f)
Para começar, vamos calcular o potencial da partícula dentro da poeira cósmica:
Integrando para o potencial:
Em temos:
Assim:
No momento que a partícula alcançar a distância mínima, sua velocidade radial será zero. Conservando energia e momento angular:
Esse sistema resulta na seguinte equação:
O que resulta:
Porém, para , . Logo, a raiz deverá ser a menor.
g)
A velocidade mínima ocorre quando a espaçonave passa tangenciando a nuvem de poeira. Portanto, nesse ponto, a velocidade radial da espaçonave deve ser zero. Sendo assim, conservando energia e momento angular:
Logo:
h)
Para calcular o trabalho necessário, imagine que você tem uma esfera de raio e que você aumentar uma pequena camada de massa. Sendo assim, você trás do infinito massa o suficiente para aumentar o raio da esfera em . Logo, o trabalho necessário para que isso ocorra será:
Integrando para obter o trabalho total:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)