Soluções Física - Semana 167

Escrito por Alex de Sousa e Paulo Oliveira

Iniciante

Assunto abordado

Calorimetria

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Solução

Primeiro de tudo, precisamos calcular a variação de temperatura sofrida por cada esfera. Como cada uma recebe calor Q e massa m, temos:

Q = m c \Delta T \rightarrow \Delta T = \dfrac{Q}{m c}

E calculando a dilatação térmica de cada um:

\Delta R = R \gamma \Delta T \Rightarrow \Delta R = \dfrac{\gamma Q R}{m c}

Como cada uma sofre a msm dilatação que ajuda as se aproximar, a distância que elas se aproximam é igual ao dobro da dilatação, portanto:

\boxed{\Delta L = \dfrac{2 \gamma Q R}{m c}}

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Gabarito

\boxed{\Delta L = \dfrac{2 \gamma Q R}{m c}}

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Intermediário

Assunto abordado

Termometria

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Solução

Precisamos lembrar que quando definimos uma escala termométrica, ela é feita utilizando 2 pontos quaisquer e a variação deste, por exemplo:

Se quisermos definir a escala Briba nós só precisamos de dois pontos e números pra eles, por exemplo, poderia ser 54 \, ^\circ \textrm{B} no ponto de fusão de etanol - 115 ^\circ \textrm{C} e 140 \, ^\circ \textrm{B} no ponto de fusão de etanol 78,5 ^\circ \textrm{C}. E daí as fórmulas de conversão para Celsius ficariam: \dfrac{B - 54}{140 - 54} = \dfrac{C - 54}{78,5 - (-115)}.

Saindo daí, vamos fazer as fórmulas de conversão entre as temperaturas do termômetro defeituoso e o Celsius, utilizando a mesma lógica. As temperaturas de referência são o 5 ^\circ \textrm{C} reais e 10 ^\circ \textrm{C'} falsos e o 45 ^\circ \textrm{C} reais e 30 ^\circ \textrm{C'} falsos, portanto

\dfrac{C' - 10}{30 - 10} = \dfrac{C - 5}{45 - 5}

Fazendo C = C' = T, temos:

\dfrac{T - 10}{20} = \dfrac{T - 5}{40} \Rightarrow 2 \cdot (T - 10) = T - 5

\boxed{T = 25 \, ^\circ \textrm{C}}

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Gabarito

\boxed{T = 25 \, ^\circ \textrm{C}}

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Avançado

Assunto abordado

Hidrodinâmica

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Solução

(a) Quando um pacote ar passa do exterior para o interior da casa (subscritos 2 e 1, respectivamente), o trabalho feito sobre ele é igual a p_2 V_2, e o trabalho feito por ele é igual a p_1 V_1. Assim, o trabalho total feito sobre ele é p_2 V_2 - p_1 V_1. Como o ar é tratado como incompressível, o volume desse pacote não pode variar, i.e. V_1 = V_2 = V . Ainda, como não há troca de calor, o trabalho calculado deve ser igual à variação de energia do pacote de ar:

p_2 V- p_1 V = \rho V c_v (T_1 - T_2) + \dfrac{1}{2} \rho V (v_1^2 - v_2^2) + \rho V g (z_1 - z_2)

p_1 + \rho c_v T_1 + \dfrac{1}{2} \rho v_1^2 + \rho g z_1 = p_2+ \rho c_v T_2+\dfrac{1}{2} \rho v_2^2 + \rho g z_2

\boxed{p + \rho c_v T + \dfrac{1}{2} \rho v^2 + \rho g z=cte.}

(b) Numa região muito distante do tubo, devemos ter que a velocidade do ar é nula, v_2 = 0. Ainda, como o tubo é horizontal, z_1 = z_2. Assim,

p_1 + \rho c_v T_1 + \dfrac{1}{2} \rho v_1^2 = p_2 + \rho c_v T_2

Como o tubo possui área de secção reta A constante, temos, pela segunda lei de Newton,

(p_1 - p_2) A = (\rho v_2^2 - \rho v_1^2) A \Rightarrow p_2 - p_1 =\rho v_1^2

Substituindo na equação anterior:

\boxed{v_1 = v = \sqrt{2 c_v ( T_1- T_2)} }

(c) Substituindo os valores do enunciado:

v = \sqrt{2 \cdot 750 \cdot 20} = \sqrt{3000} = 10 \cdot \sqrt{2} \cdot \sqrt{3} \cdot \sqrt{5} = \boxed{52,36 \, \mathrm{m \cdot s^{-1}}}

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Gabarito

(a) \boxed{p + \rho c_v T + \dfrac{1}{2} \rho v^2 + \rho g z=cte.}

(b) \boxed{v_1 = v = \sqrt{2 c_v ( T_1- T_2)} }

(c) \boxed{v = 52,36 \, \mathrm{m \cdot s^{-1}}}

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