Iniciante:
Situação física: Quando diminuímos a quantia de mols de moléculas e a temperatura do balão, para um mesmo volume sua pressão abaixa (equação de Clapeyron). Porém, o balão altera seu volume para que sua pressão iguale a exterior para que haja o equilíbrio de forças, e não temos que considerar qualquer força exercida pelo revestimento do balão pois o enunciado propôs que este se deforma muito facilmente. Como inicialmente o balão já estava nesse equilíbrio, temos que a pressão se manterá constante, e como a temperatura é fixada em portanto seu volume terá de alterar. O balão estará em equilíbrio mecânico quando o empuxo total for , ou seja, quando as densidades do balão e da atmosfera forem iguais.
Ps.: normalmente um objeto que estava sob ação de uma força continua a se mover mesmo que a força cesse, pois continua a possuir velocidade, porém se o mesmo se mover muito lentamente, por exemplo, podemos aproximar e dizer que neste momento já estaria estático.
Por Clapeyron:
onde é a constante dos gases ideais. Temos, portanto, que
.
A densidade se dá por:
portanto:
sendo a densidade final do balão e a inicial, e assim constatamos que a densidade aumenta. Para o equilíbrio , portanto:
E finalmente:
Observe que caso as paredes do balão não fossem especiais, de modo a manter a temperatura constante após a mudança "mágica", a densidade do balão não mudaria.
Intermediário:
Situação física: Não há muito a se explicar. Simplesmente temos que lembrar que energia e momento linear se conservam, que como a bolinha não gira não há necessidade de considerar a energia cinética de rotação, havendo somente a de translação e que quando a bolinha subir pelo bloco 02, os dois possuirão a mesma velocidade horizontal, em módulo e sentido, logo ela será lançada pelo túnel e retornará pelo mesmo. O bloco 01 irá para trás e parará no anteparo. O ultimo ponto útil é que pelas dimensões dos blocos serem desprezíveis, podemos considerar a altura da bolinha ao bloco como da bolinha ao chão e o tempo de passagem dela dentro deles iguala .
Bloco 01:
-Conservação de energia:
-Conservação de momento:
.
Juntando as duas temos que:
Bloco 02:
-Conservação de energia na subida:
onde é a velocidade de na horizontal e na vertical.
-Conservação de momento:
e, além disso, como a bolinha e o bloco se movem juntos, sabemos que . Com isto obtemos que:
e
Obs: Não será necessário para nosso propósito, mas pode usar-se tal resultado para outros objetivos relacionados.
-Conservação de energia na descida:
(não houve perdas, logo podemos utilizar a mesma energia para simplificação).
-Conservação de momento:
.
Isto nos leva, finalmente, a:
Por, com o bloco 01 parado junto ao anteparo, servirá somente para redirecionar a bolinha. Assim, conservando a energia e transformando cinética para potencial, temos que , logo:
.
Caso tenha interesse, você pode inclusive olhar a relação necessária de para que sequer seja necessário para que a bolinha retorne ao bloco 01 e ate mesmo recorrências disto.
Avançado:
Situação física: Sabe-se que a superfície de flúidos é uma equipotencial e deste modo temos que a alteração da densidade de uma certa zona do leito do lago causará uma deformação da superfície do mesmo para que todos os pontos desta tenham o mesmo potencial. A deformação será para baixo do nível inicial pois, pois a energia potencial pela atração de dois corpos se da de modo inversamente proporcional a distância e diretamente proporcional a massa, logo será necessário que se aproxime a superfície do leito para que o potencial permaneça o mesmo.
Se pegarmos um ponto muito distante da zona de densidade diferente seu potencial não será alterado. Colequemos então que para este ponto
onde é a massa de um "ponto" de água.
Para um ponto logo acima do centro da esfera escavada temos:
sendo G a constante gravitacional, e, pela equipotencial, temos que:
Resolvendo a equação do segundo grau obtemos:
.