Iniciante:
Situação Física: Pela equação de um movimento uniformemente acelerado, , é fácil perceber que quanto maior for a aceleração, menor será o tempo necessário para percorrer a distância citada. Contudo há uma condição: o bloco não deve deixar o chão. Para que tal ocorra, a componente vertical da força feita pela estudante deve ser no máximo igual ao peso do bloco. Além disso, obtemos o trabalho feito de diversas formas, contudo irei utilizar a definição de que trabalho é a varição da energia interna, nesse caso, da cinética.
Resolução: Para que o bloco não saia do chão, sendo o ângulo já definido:
Assim obtemos a força máxima que a estudante pode exercer na caixa. Obtemos então a aceleração:
Utilizamos então a conhecida equação da cinemática para obter o tempo (lembrando que a velocidade inicial é nula):
Por fim, isolando :
Para o trabalho, temos:
Como a energia inicial é nula, temos que a varição da mesma corresponde a energia final. Ou seja:
Sendo dado pela fórmula:
Chegando a:
Intermediário:
Situação Física: Aqui o maior cuidado que devemos ter é com as direções das forças: as molas são puxadas de forma inclinada, porém o torque é dado somente pela componente perpendicular a haste. Podemos pegar tal inclinação olhando a distância percorrida e usando a fórmula de lançamento oblíquo. Além disso, devemos lembrar que cada mola não está somente para frente, mas para o lado também, pois uma de suas extremidades etá na lateral da abertura do estilingue e a outra na massa, que se encontra equidistante de ambas laterais. Sendo o comprimento natural de cada mola , tal abertura mede . Ou seja, temos forças nos três eixos do espaço, porém queremos somente as horizontais (visto que a haste se encontra na vertical). Para encontrar a deformação das molas, conservamos a energia.
Resolução: Seja a deformação das molas:
Força feita pelas molas, retirando as componentes que apontam para as laterais do estilingue:
Após isso, temos de retirar as componentes verticais. Para tal, devemos saber o ângulo de lançamento. Pelas equações do lançamento oblíquo temos:
Onde é o ângulo de lançamento. Neste cado temos:
E assim, obtemos que a força perpendicular a haste se da por . Por fim, igualamos os torques:
Onde é o tamanho da haste. Por fim:
Para um melhor entendimento, veja as imagens a seguir:
Figura 1: estilingue visto de duas perspectivas
Avançado:
Situação Física: Há energia potencial entrando no sistema pois a massa que se agrega a este em alturas maiores que a tida como referência (base da montanha), e no fim toda esta emergia, mais a inicial, é convertida em cinética.
Resolução:
O aumento de massa é dito ser linear, sendo que na metade da altura, foi para , nos levando a relação:
Ou seja, percorrendo toda a montanha, há um aumento de , totalizando . Agora, digamos que há uma densidade linear de massa (que é agregada a bolinha) , tal que . A energia de um segmento muito pequeno de altura a uma altura se da por:
Para a energia total que será absorvida, basta somar todas as energias de todos os pequenos "pedaços" indo de a . Ou seja, integramos:
Como :
Por conservação de energia:
Onde , a energia inicial, é dada por . Por fim obtemos: